DEZEMBRO VERMELHO

1405
0
Share:

Olá povo do fetiche! Como vocês estão?

Espero que todos bem e com saúde, física e emocional!

Chegamos em Dezembro, vejam só, o segundo ano de pandemia já está quase acabando e durante alguns dias desse mês eu quero conversar com vocês sobre o Dezembro Vermelho!

O mês de Dezembro é considerado o mês de conscientização e luta contra o HIV, a AIDS e às ISTs, por isso “Dezembro Vermelho”

Como eu já escrevi sobre ISTs, eu durante esse mês, irei destacar algumas das minhas publicações para o HIV e também a AIDS.

Então, para começar, precisamos alinhar alguns entendimentos: ter HIV não significa ter aids, mas, ainda em 2021 há quem persista na ignorância de confundir criador com criatura.

O HIV, que é uma sigla em inglês para a imunodeficiência humana, é um retrovírus da subfamília Lentiviridae que pode vir a causar aids, doença que ataca o sistema imunológico atingindo prioritariamente os linfócitos T CD+4.

Com essas células alteradas, o vírus inicia um processo de copiar a si mesmo, multiplicando-se e rompendo os linfócitos.

É uma ação contínua e autossustentável, que se não for interrompida deixa o organismo indefeso frente a outras doenças.

Embora incurável, a infecção está longe de ser uma sentença de morte, como chegou a ser encarada nos anos 1980, porém, infelizmente ainda vivemos com esse estigma.

A falta de uma informação correta e amplamente difundida, faz com que, 32% dos brasileiros acreditem que não existe uma epidemia de HIV, ou ainda pior, que o HIV é um vírus de ordem de gênero, ou seja, ainda tem gente no Brasil que acredita que o HIV (e a AIDS) é uma doença de preponderância homossexual, mesmo que os números de mulheres héteros contaminadas, via de regra por parceiros infieis, será um número bastante considerável, assim como é considerável o número de contaminação de pessoas da terceira idade.

Dados do Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 mostram que o país vem registrando nos últimos cinco anos 40 mil novos casos de desenvolvimento de aids.

No total, a estimativa é de que 900 mil pessoas vivam hoje no Brasil com o HIV (Pessoas Vivendo com HIV ou PVHIV) e destas, até 135 mil não sabem de sua condição.

O preconceito, a discriminação e a ignorância são as principais causas de contaminação e diagnóstico tardio.

E dentre esses motivos, o principal deles é a sorofobia, ou seja, o preconceito e/ou discriminação contra pessoas que vivem com HIV.

Vejam, eu não disse “soropositivos” pois essa nomenclatura já não se aplica mais.

A grande dificuldade de conseguirmos uma efetiva campanha de conscientização está no fato de que, para se conscientizar, precisamos falar de prevenção e, falar de prevenção é diretamente falar sobre sexualidade, que todos nós sabemos ainda ser um enorme tabu na nossa sociedade!

Porém, a hora de falarmos abertamente sobre sexualidade, já passou! Precisamos muito mudar nossas narrativas e conversar sobre sexo, da mesma forma que conversamos sobre futebol, música, e tantos outros assuntos que são prazerosos aos seres humanos.

Passou da hora de tirarmos da cabeça da sociedade que contrair HIV é coisa de gente “suja”, ou “pervertida”, até mesmo porque, não é!

O estigma com relação ao HIV é tão grande e tão maléfico à sociedade como um todo, que existem pessoas que, por mais incrível que pareça, ao receberem o diagnóstico, simplesmente não fazem nada, fingem que nada está acontecendo, o que obviamente não ajuda em nada no processo de tratamento, não é mesmo?

Buscar o diagnóstico é mandatório para alcançar a boa qualidade de vida, que é totalmente possível para a pessoa com HIV.

Com o diagnostico nas mãos, a pessoa pode, a partir desse momento, começar o tratamento para que sua vida continue correndo seu curso normal!

Atualmente, além do preservativo, que TEM QUE SER USADO EM QUALQUER INTEIRAÇÃO SEXUAL, já existem formas de prevenção combinadas, e principalmente acessíveis, para se proteger contra o HIV e, o mais sensacional de tudo isso, é que, desde a testagem até o acompanhamento do tratamento, pode ser realizado pelo SUS!

Mais um motivo para continuarmos defendendo o SUS.

Durante esse mês ainda falarei um pouquinho mais sobre as prevenções, os tratamentos e as formas de contágio, então sugiro vocês não perderem!

Até a semana que vem!
Hidratem-se
E usem camisinha!
Sra Storm

AUTORA

SRA STORM

Terapeuta sexual e praticante de BDSM. Sádica e voyeur assumida, suas práticas preferidas são as de caráter mais psicológico porém, se encanta também por práticas como Wax Play, Flogging, Branding, Castidade e Inversão e algumas outras pequenas perversões!
Instagram: @darkroomcla com conteúdo instrutivo da subcultura Kink e BDSM.

ENTREVISTA DA SRA STORM PARA O GRUPO BDSM COMUNIDADE E ARTE

DESEJOS

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL X BDSM

EVOLUÇÃO NO BDSM

SWITCHERS

MUITO ALÉM DO ESTEREÓTIPO

INVERSÃO

SERVIDÃO DOMÉSTICA

6/9 DIA DO SEXO

RESPEITO

CONSENTIMENTO – QUANDO O COMBINADO NECESSARIAMENTE CUSTA CARO!

FEMDOM

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

O PRINCÍPIO DA ISONOMIA DO DIREITO E AS NEGOCIAÇÕES DO BDSM

FINDOM

FELIZ DIA DO SPANKING

CIÚMES

AGONOFILIA

CASTIGOS E PUNIÇÕES

Ds 24/7 EPE, E AGORA?

PRIMAL

CRACHÁ BDSM – O RETORNO

CRACHÁ BDSM

SUB DE ALMA

GOR x BDSM

LITURGIA

TUTOR X MENTOR

BAUNILHA X BDSM

MUMIFICAÇÃO

MONOGAMIA E BDSM

PRIVAÇÃO DE SENTIDOS

PRIVAÇÃO DO ORGASMO

QUIROFILIA

ALTO PROTOCOLO

ODAXELAGNIA

O SADOMASOQUISMO, A INGLATERRA, O CONSENTIMENTO
E COMO ISSO NOS IMPACTA

Ds VIRTUAL

PODOLATRIA

BONDAGE

GATILHOS MENTAIS E EMOCIONAIS

FEEDERISMO

COLEIRAS

HIEROFILIA

TRANSFERÊNCIA DE ESFERAS

GRAVIDEZ NO BDSM

BDSM A 3! OU A 4, NUNCA SE SABE… – SENHOR VIOLINISTA

BDSM A 3! OU 4, NUNCA SE SABE…

BLOOD PLAY

ISTs NO BDSM

O VIÉS DE CONFIRMAÇÃO E O BDSM

AFTERCARE DO TOP

DOM SPACE

DOMINAÇÃO POR BAIXO

SUBMISSÃO SIM, SUSERVIÊNCIA NUNCA!

FEAR PLAY

SER DISSIDENTE É SER RESISTENTE

FLUXO DE PODER

PRIMEIRA SESSÃO

EXPECTATIVAS X REALIDADE

BDSM, PALCO DE EGOS FRÁGEIS

FETICHES & AFINS

BASTINADO

COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA NO BDSM

FETICHE DO VOYEURISMO E FETICHE DO EXIBICIONISMO

LIMITES E LIMITAÇÕES

POSTURA E ABORDAGEM

FIRE PLAY

EDGES PLAY

CONVERSAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E CONTRATO

DESLIGAMENTO

ABUSOS! PRECISAMOS FALAR SOBRE

BDSM, POR ONDE COMEÇAR?

SUA DINÂMICA, SEU PERFIL!

MASCULINIDADE TÓXICA E BDSM

PADDLING I CANING & CROPPING

SESSÕES AVULSAS

WHIPPING

EMPRÉSTIMO NO BDSM

SÍMBOLOS – LEATHER E BDSMFETICHES, PARAFILIAS & TRANSTORNOS DE PARAFILIAS

SAFEWORD – A CONTÍNUA NUVEM CINZA!

TIPOS DE RELACIONAMENTO

BISSEXUALIDADE E PANSEXUALIDADE X BDSM

POSIÇÕES: TOP, BOTTOM E SWITCHER

OUTUBRO ROSA – ESSE PROBLEMA TAMBÉM TE PERTENCE?

ORIGEM DO BDSM

BDSM, POR ONDE COMEÇAR?

HUMILHAÇÃO ERÓTICA

DOMINAÇÃO PSICOLÓGICA

FETICHE X CAPITALISMO – ENTENDENDO O DESEJO DE TER!

CASTIDADE

SUB SPACE

CONTRATO BDSM – MODELO EM ANEXO

CONSENTIMENTO NO BDSM

HISTÓRIA DA CULTURA LEATHER

RELAÇÃO BDSM X SEXO

UMA REFEIÇÃO SENSORIAL

24/7

IMAGEM SOCIAL E BDSM

IMPACT PLAY

FETICHE X FANTASIA

AS BASES DO BDSM E AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS

RED FLAGS

Share:

Leave a reply

Você tem mais de 18 anos? Todo o conteúdo deste site é destinado ao publico adulto (+18 anos).