Olá danadinhos e danadinhas, vocês estão bem?

Hoje vamos conversar sobre mais uma prática que, por causa do desentendimento, há bastante controvérsia, vamos falar do FinDom ou, Dominação Financeira, como vocês preferirem!

Então bora lá …

Os seres humanos sempre tiveram uma estranha relação com o dinheiro, uma vez que, dinheiro sempre esteve diretamente ligado a poder.

Dinheiro é a forma mais tangível de representação de poder dentro de uma sociedade capitalista, se você tem dinheiro, você tem poder! Se você tem todo esse poder contigo, pode ser que, em algum momento o dinheiro passe a ser então objeto de fetiche.

Quando o dinheiro passa a ser objeto de fetiche, trocá-lo (ou cedê-lo) o classifica então como objeto de relação BDSM, surgindo assim o FinDom, ou dominação financeira, ou money slavery, como queiram chamar.

A Dominação Financeira pode se dar em alguns cenários:

📌 Dentro de uma TPE: Aqui o Top tem controle de todas as esferas da vida do bottom, logo, seu dinheiro também é objeto de controle. Nesse cenário, o Top pode, ou não, tirar algum tipo de vantagem para si. Aqui, o Top é quem decide como o dinheiro do bottom será gasto, sempre tomando decisões que garantam que o bottom não tenha sua estabilidade e confortos comprometidos. Caso o Top coloque o bottom em situação de apuros financeiros, ele está claramente ferindo o SSC.

📌 Dentro de uma PPE com a transferência da esfera financeira: Aqui, seguem os mesmos moldes que eu citei acima.

📌 Relação de Money Slavery: aqui a jeripoca pia e o caldo entorna, por que a grande maioria das pessoas não entende, principalmente os bottoms, a execução do fetiche.

Em linhas gerais, a dinâmica é: o bottom, procura um Top, e eles negociam as “recompensas” financeiras em troca de humilhação (principalmente verbal) ou, através de um jogo específico chamado “chantagem consentida” (lembrando que chantagem não consentida é crime, inclusive no Brasil)

Particularidades dessa forma de execução da prática:

📌 as relações aqui são, em sua grande maioria virtuais porém não públicas;
📌 tudo é feito através de consenso;
📌 não costumam ter práticas de SM envolvidas;
📌 via de regra o público masculino é o maior consumidor desse serviço;
📌 a troca financeira pode se dar através de uma taxa pré estabelecida ou, através da oferta de “mimos” (e pagamentos) específicos e,
📌 não deixa de ser uma relação profissional e existem sites especializados na oferta para suprir as demandas.

Até aqui, são duas pessoas dando cabo de suas parafilias, valendo-se basicamente da PRICK, o bottom tendo consciência onde está se metendo, respeitando seus limites e, todo mundo sendo feliz sem ninguém se prejudicar.

Como vocês podem ver, não existe nenhum motivo para que esse prática, quando fora do contexto de uma Ds, seja vista com tão maus olhos como ela é vista geralmente.

Aqui, temos dois seres humanos que conversam seus fetiches e acordam como tudo será desenvolvido.

“ah Sra Storm, mas tem muito Top extorquindo os bottoms por aí”

Extorsão e chantagens, como eu mencionei acima, se não forem consensuais, fogem totalmente do SSC, e entram na esfera dos abusos.

O que não podemos fazer, porém, é julgarmos o todo por um recorte negativo, pois sabemos que o BDSM tem sim gente mau caráter, mas também tem muita gente que só quer viver seus fetiches em paz!

“mas como saber diferenciar isso Sra Storm?”

Simples, estudando! 😉

Hidratem-se
Sra Storm

AUTORA

SRA STORM

Terapeuta sexual e praticante de BDSM. Sádica e voyeur assumida, suas práticas preferidas são as de caráter mais psicológico porém, se encanta também por práticas como Wax Play, Flogging, Branding, Castidade e Inversão e algumas outras pequenas perversões!
Instagram: @darkroomcla com conteúdo instrutivo da subcultura Kink e BDSM.

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