Olá danadinhos e danadinhas, como vocês estão?
Vamos aproveitar o dia e falar sobre Spanking?
O Spanking é quase tão antigo quanto a humanidade!
Seja pelo prazer, ou por punição, o Spanking tem suas raízes fincadas na história humana, mais do que qualquer outro fetiche.
Para se ter idéia de quão remoto é o Spanking, na Grécia Antiga, ele era inclusive usado como tratamento para a fertilidade. Os sacerdotes pagãos batiam nas mulheres adultas sem filhos, para aumentar a possibilidade delas engravidarem. Ninguém nunca provou se funcionava!
Religiões como o Catolicismo, usavam de técnicas de Spanking para “remover” o pecado daqueles que a Igreja julgava pecadores, inclusive, a história nos conta que, antes da fogueira, o açoites eram os queridinhos da Santa Inquisição!
Mas a nossa vibe não é essa, não é mesmo?
Até hoje, não se conseguiu precisar quando efetivamente o homem começou a utilizar-se do Spanking de forma erótica, porém, aparentemente na cidade de Tarquínia na Itália, antiga região Etrusca, existem tumbas que já mostram encraves que retratam dois homens e uma mulher dentro de um contexto erótico, onde enquanto um açoitava, a moça oferecia seus serviços orais ao segundo. Isso tudo, há mais ou menos 2500 anos, ou seja, o ser humano já vem batendo para gozar há muito tempo!
Dando um acelero aí na história, a gente chega à época Vitoriana, que todos nós sabemos que eram um bando de depravadinhos logo, o Spanking erótico encontrou casa e abrigo e se tornou uma das práticas não convencionais mais convencionais, figurando inclusive no topo da lista das prioridades pornográficas que eram retratadas em gravuras e na literatura, como por exemplo, na história The Whippingham Papers.
Por mais libertinos e pervertidos que eles fossem, os vitorianos gostavam de manter suas “aventuras fetichistas” muito bem escondidas, ainda mais, porque o “Spanking” passa então a ser a punição preferida das escolas britânicas, inclusive permaneceu sendo até os meados dos anos 80!
Andando mais um pouquinho na história, o Spanking, voltou a ser hoje, o queridinho dos fetiches sexuais, se é que um dia ele saiu desse posto!
É muito difícil alguém não conhecer alguém que não goste de uma surrinha de leve na hora de uma interação sexual, inclusive no mundo baunilha! E isso acontece por alguns motivos:
📌 A internet tem ajudado bastante no processo de desmistificação de atividades fetichistas
📌 Com o processo de retirada do sadomasoquismo do roll de patologias, os fetiches não são mais, vistos de forma tão estigmatizada
📌 Ajuda da grande mídia em “vender” fetiches de forma “leve”, ou seja, ame ou odeie, a trilogia 50 Tons, trouxe para as telas algumas de nossas práticas deixando de lado caráteres violentos, causando assim, um aumento da popularidade e por consequência curiosidade para alguns fetiches.
Paralelo a todo esse avanço, não podemos deixar de citar toda a liberdade sexual, que vem, ano após ano, sendo mais bem trabalhada.
Obvio que, estamos ainda muito longe de uma vida de direitos e deveres iguais nesse quesito, mas muito já se conquistou.
Dentro do BDSM, e do universo kink, o Spanking é até mesmo considerado uma “categoria” de jogo e, sinônimo de disciplina. Podemos observar desde os sadomasoquistas até os praticantes de dinâmicas mais voltadas à DS utilizando-se do Spanking.
Com ou sem hierarquia, dentro de uma Ds, ou somente em uma avulsa, fato é que, não tem ninguém no universo dos fetiches sexuais que não goste de um belo Spanking! Com as mãos, ou com um paddle, com uma chibata equestre ou com uma régua, a verdade é que há mais de 2500 anos o homem vem batendo/apanhando e gozando!
Até mesmo porque, o Spanking é realmente incrível!
FELIZ DIA DO SPANKING!!!
E entre um açoite e outro, não se esqueçam de se hidratar!
Sra Storm
AUTORA
SRA STORM
Chef de cozinha e empreendedora da área de alimentos e no BDSM Top dedicada às práticas de Wax Play, Flogging, Branding, Castidade e Inversão e algumas outras pequenas perversões!
Instagram: @darkroomcla com conteúdo instrutivo da subcultura Kink e BDSM.
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