Olá danadinhos e danadinhas, todos bem?
Vamos de polêmica? 🌚
Hoje vou escrever sobre uma das coisas que eu, Sra Storm, acho mais “lendária” dentro do BDSM: a tal da submissão de alma
Preparem-se pois, #tragoverdades! 😬
Antes de eu falar dessa personagem mística, eu proponho trazer aqui, uma definição bastante interessante sobre alma.
Alma é a existência além da matéria. É a parte em que se existe além da matéria táctil, além de seu corpo e de seus sentidos. A alma não pode ser vista nem pode ser tocada pois, ela é somente a bateria que traz vida à animação.
Afaste o corpo da alma ou, pense nos dois como duas entidades apartadas e você terá, o que a ciência e as religiões entendem como, a boa e velha morte!
A alma é etérea, ou seja, é algo inalcançável, sublime, que pertence à esfera celestial logo, ela não pode nem ser tocada nem ser objeto de negociação.
Vamos voltar ao BDSM … Nossa principal base de atuação é o SSC que, em linhas gerais significa que todas as nossas interações precisam ser sãs, seguras e consensuais.
Agora me respondam: onde está a sanidade quando se fala em “entregar a alma” ou “tomar a alma” ou aquela hilária frase “use meu corpo, toque minha alma”? Me desculpem os adeptos do discurso mas, essa fala, dita a uma pessoa que esteja gozando de plena sanidade chega até a ser motivo de preocupação.
Bottoms, parem! Simplesmente parem de passar vergonha com essa coisa de submissão de alma. Entendam que vocês são transferidores de poderes e, só podem negociar os poderes aos quais vocês tem gestão.
Tops, parem com essa chantagem emocional barata dizendo que querem as almas de seus bottoms pois, se eles estiverem já no espectro realmente de negociar alma, vocês já estão abusando da sanidade deles, há tempos.
Eu sei que existe todo um “apelo poético” nessa coisa de submissão de alma, sei também que nos primórdios do BDSM usavam esse termo para se referirem às submissas que tudo faziam, que não questionavam pois sua submissão “vinda da alma”!
Mas já deu não é mesmo meu povo? A gente está cansado de ouvir estórias dentro do BDSM de gente que se machucou feio com essa coisa de “tudo entrego”!
Os tempos mudaram, as épocas são outras e cada dia mais precisamos defender um BDSM consciente, pé no chão e principalmente, um BDSM que seja pautado no reforço positivo da vontade de se submeter, reforço esse que deve ser discutido com maturidade e inteligência.
Sejamos todos mais racionais e eu aposto todo meu reinado com vocês que, o BDSM será um lugar muito menos danoso de se viver.
Hidratem-se
Sra Storm
AUTORA: SRA STORM
Chef de cozinha e empreendedora da área de alimentos e no BDSM Top dedicada às práticas de Wax Play, Flogging, Branding, Castidade e Inversão e algumas outras pequenas perversões!Instagram: @darkroomcla com conteúdo instrutivo da subcultura Kink e BDSM.
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Uma resposta
Perfeito! Ser sub é um desejo, uma situação, são momentos… pode ser mais ou menos intenso, mais ou menos duradouro, mas cada um é único e dono das suas atitudes.