Olá danadinhos e danadinhas, vocês estão bem? Hoje venho mais uma vez trazendo um fetiche “diferentão” mas não tão diferentão assim …. hoje vou falar da KNISMOPHILIA … espero que vocês gostem!

Acomodem-se, o texto é curtinho, então aproveitem a leitura!

De acordo com o Dr. Anil Aggrawal, em seu livro de Forensic and Medico-legal Aspects of Sexual Crimes and Unusual Sexual Practices, pag 126 do meu aplicativo de leitura (referência) knismophilia é parafilia na qual os indivíduos obtêm prazer sexual e excitação de cócegas!

Os sintomas dessa parafilias são:

📌excitação sexual obtida com cócegas

📌 interesse sexual por cócegas

📌 impulsos sexuais intensos recorrentes envolvendo cócegas

📌 excitação sexual associada a cócegas e, também

📌 excitação sexual em observar outras pessoas recebendo cócegas (quase uma prima novinha do voyeurismo 😬)

Pessoas que se reconhecem engajadas nesse fetiche, gostam tanto, que até costumam trocar preliminares por cócegas, e ficam muito felizes assim!

Existe no entanto, uma confusão de entendimentos onde muitas pessoas confundem a knismofilia com a acarofilia, porém, a knismofilia é a parafilia da excitação decorrente das cócegas e a acarofilia, a excitação decorrente do ato de coçar e/ou ser coçado. E aqui meus amigos, quem define o que é cócegas e o que é coçadinha é, nada mais nada menos do que a força imposta no ato!

As cócegas, quando utilizadas num contexto erótico, são feitas com os dedos, penas e outros objetos e as áreas preferidas das cócegas são “pés, axilas, umbigo, costelas, seios e genitais”, o que, se a gente for estudar um pouquinho mais, poderia até chegar à conclusão que essa parafilia também pode ser prima da podofilia (pés) e até mesmo do axilismo (axilas).

E como nosso mundinho sadomasoquista é bastante criativo, óbvio que essa parafilia nos serve de inspiração para a prática de Tickling, que nada mais é, do que a tortura erótica através da imposição de cócegas.

Assim como toda prática dentro do BDSM, o tickling também precisa de consentimento e, principalmente, de atenção do Top. Bottoms expostos a sessões muito intensas de tickling podem vir a ter suas funções cognitivas de reflexos comprometidas, espasmos musculares, incontinência urinária, flatulência, ejaculação, convulsão e até mesmo perda de consciência.

Uma das formas de se praticar o tickling, que traz à tortura requintes maiores de sadismo, é associa-la ao bondage e a restrição de visão. Pois, pensem comigo … com o bottom amarrado, vendado e, quem sabe até mesmo com uma mordaça, o território fica livre para que Tops usem e abusem das cócegas!

Devido a prática não ser uma das torturas mais comuns no meio, existe óbvio uma galerinha aí que questiona se tickling seria ou não uma prática BDSM. Nessa discussão non sense eu não entro, afinal, na minha opinião, a verticalidade existe, assim como toda ressignificação da atividade erótico sexual, é isso já é o bastante pra mim!

Eu, Sra Storm, particularmente não gosto que me façam cócegas, fico bem irritada inclusive 😬 maaaaas confesso que já fiz auma pesquisinha de quanto custa uma pena bacana! 😈

Caso essa seja a sua parafilia, o seu fetiche, have fun! Só não se esqueçam do copo de água depois!

Abraços

Sra Storm

Pesquisa: Forensic and Medico-legal Aspects of Sexual Crimes and Unusual Sexual Practices I Dr. Anil Aggrawal (versão Kindle)

AUTORA: SRA STORM

Chef de cozinha e empreendedora da área de alimentos e no BDSM Top dedicada às práticas de Wax Play, Flogging, Branding, Castidade e Inversão e algumas outras pequenas perversões!Instagram: @darkroomcla com conteúdo instrutivo da subcultura Kink e BDSM.

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Uma resposta

  1. Vivendo e aprendendo! Nunca antes tinha ouvido este termo, knismophilia… confesso que apesar de me identificar como sub, gosto mais de fazer cócegas do que de receber, até mesmo porque não sinto muitas cócegas. Mas, num contexto de bondage e privação de sentidos, quem sabe, né?

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