VIDA ALHEIA

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Você já reparou o quanto as pessoas perdem tempo em cuidar da vida alheia? Já percebeu o quanto as pessoas se incomodam com o estilo de vida de outrem?

Tempos atrás um vídeo viralizou na internet. Uma mãe, enquanto se aproximava da escola onde seu filho estuda, filmou (sem consentimento) de dentro do seu carro uma outra mãe deixando seu filho na escola usando uma roupa justa. No vídeo podemos ouvi-la dizer “É pessoas assim que me fazem querer mudar a escola do meu filho”.

A repercussão foi tão grande que muitos pais estão pedindo, inclusive, a expulsão do menino da escola.

É tanta hipocrisia, falso moralismo, machismo estrutural e patriarcado nesse discurso que fica difícil até de colocar as ideias em ordem.

É sério que a forma como a mãe se veste no dia a dia é fator determinante para decidir se uma criança deve ou não estudar em uma escola?

Qual é o problema em uma mulher usar uma roupa justa? Será que em pleno século 21 ainda não aprendemos nada?

Notem que o grande “problema” é a pessoa criticada ser mulher. Sim, porque se fosse um homem de bermuda e regata coladas, todo sarado e barriga de tanquinho deixando o filho na escola, tenho certeza de que os comentários e vídeos feitos seriam completamente diferentes. Arrisco a dizer que a mulher que filmou diria algo como “É pessoas assim que me fazem querer manter meu filho nessa escola”.

Vejam, o problema neste caso não é a roupa e sim quem está usando a roupa. O problema é a pessoa que critica não aceitar o estilo de vida da outra.

Em vez de ficar procurando motivos para falar dos outros, busque ser melhor como ser humano, procure fazer a tua parte diante de tanta infantilidade, desigualdade, falso moralismo e machismo estrutural. Essa mãe não fez nada de errado, não brigou ou insultou ninguém, nem mesmo moralmente, então parem com essa hipocrisia.

Bom, ainda bem que por aqui isso não acontece, certo?! Errado!

Aqui é muito pior, infelizmente. A quantidade de pessoas que usa a própria régua para definir o que é errado e abuso é enorme!

Se uma mulher exibe seu corpo, é porque está procurando sexo. Se um homem publica uma foto seminu, é porque está se oferecendo. Se um bottom livre prefere só ficar nas avulsas, é porque não é bottom. Isso sem contar aquelas pessoas que acham que tudo é abuso, agressão ou insulto, só porque para elas aquilo não funciona ou não serve.

Se eu ganhasse um centavo cada vez que alguém cuidasse da vida alheia, do fetiche alheio, da D/s alheia, da sessão alheia, eu não precisaria mais trabalhar. E ainda sobraria dinheiro para sustentar meus filhos.

BDSM é sobre fetiches e cada um tem o seu, então se um fetiche não te agrada ou não te serve, respeite aqueles que curtem e gostam. Aprenda a conviver com as diferenças. Entenda que cada pessoa é única e têm seu próprio estilo de vida.

Óbvio que, se houve quebra de consensualidade, confiança ou segurança, quem errou deve ser exposto, mas analise bem e entenda de fato o que é abuso, agressão, quebra de consensualidade e o que não é, senão tudo vira agressão e abuso.

Por fim, a pergunta que eu faço para aqueles que se incomodam e se preocupam tanto com a vida alheia é: Por que isso te incomoda tanto?

Você já fez essa pergunta para si mesmo? Não? Então faça! Porque com certeza o problema não está na outra pessoa e sim em você!

AUTOR

SENHOR ASGARD

Sádico e Dominador.

A palavra que melhor me define é sem dúvida “Intensidade”.

Entre minhas paixões destacam-se a fotografia, música, literatura, cinema e tecnologia.
Sou criativo e bem-humorado, sem deixar de ser firme em minhas convicções.

Sou alguém que apesar de abraçar certos padrões, não me limito por eles, sempre consciente de que acima de qualquer rótulo está o ser.
Minhas decisões e atos são guiados por minha lógica clara e direta, porém há sempre espaço para surpreendentes improvisações.

Observador e Detalhista.
Para mim, tudo importa. E muito pouco (ou nada) passará despercebido.

Como Dominador, espero de minha submissa inteligência e proatividade.
Sou exigente e ambicioso. Jamais me contentaria com atitudes de passividade e estagnação.

Como Sádico, desejo dar sempre um passo a mais.
Sou responsável, porém audacioso. Assisto ao sofrimento com prazer. Quando esse meu lado encontra quem realmente o satisfaça, os limites são superados e o prazer ganha uma nova dimensão.

Como pessoa, sou gentil e atencioso.
Me importo pouco com as impressões alheias. Vivo a meu modo, sem máscaras, sem excessiva diplomacia. Deixo claro minhas discordâncias e desafetos. Falo com o olhar. Sou honesto comigo mesmo.

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PERSPECTIVA

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