CASTELO DE CARTAS
Quando você se relaciona em um ambiente virtual, você normalmente não se abre tanto, afinal você não conhece a pessoa de imediato, não sabe quem está por trás da telinha, etc. Então, é natural, em um primeiro momento, ficarmos um tanto ou quanto fechados, não nos expondo demais.
Mas em alguns casos, a sintonia é tão forte, as afinidades são tão iguais, que acabamos nos permitindo baixar a guarda e nos envolver, seja em que nível for.
Aqui, neste nosso universo, essa situação não é diferente, ainda mais que por aqui nos soltamos mais, abrindo a nossa caixinha de pandora quanto aos nossos fetiches, desejos e anseios. Sendo assim, muitas vezes nos aproximamos de pessoas com os mesmos gostos e ao mesmo tempo deixamos que pessoas interessantes se aproximem de nós. Dependendo do vínculo, da sintonia, da simbiose, cria-se uma amizade, um carinho, um respeito e isso de certa forma é muito gratificante, ainda mais neste momento tão delicado em que estamos passando.
Mas estamos falando de pessoas, não é mesmo?! E pessoas sempre nos surpreendem, seja de forma positiva ou negativa. E é sobre isso que eu queria falar um pouquinho hoje.
Todos, sim TODOS deveriam ter por princípio o respeito mútuo pelo outro. E quando eu digo respeito, não estou me limitando apenas à forma de tratamento e/ou fala. Estou falando de postura, de sinceridade, de transparência, de entender que tá tudo bem o coleguinha do lado pensar de forma diferente, de ter uma opinião divergente sobre este ou aquele assunto.
Ser diferente, pensar diferente, entender diferente é salutar e um direito de cada um. Não cabe a ninguém julgar e medir o outro pela própria régua, muito menos dizer ao outro o que fazer se não for o teu lugar de fala. E eu nem preciso dizer que agir pelas costas, se fazendo de amigo em conversas no privado, mas te difamando e/ou te invalidando quando você não está presente é, no mínimo, incoerente, para não dizer falso e hipócrita.
Ser honesto consigo mesmo e com o próximo não deveria ser algo imposto, forçado e sim algo natural, importante, mas a cada dia eu percebo que este tipo de atitude está cada vez mais distante. A superficialidade e a rasidade estão cada vez mais em evidência, seja em uma amizade, seja em uma negociação de avulsa, seja em uma D/s.
O que eu posso dizer, pela minha experiência, é que não importa o quanto você é (ou pensa que é) importante, o quanto você se destaca, o quanto você têm o controle de um grupo e/ou pessoas. Se você não for honesto, se você não for coerente, se você não for transparente, este castelo de cartas desmoronará tão rápido, que você nem perceberá o que houve, até que seja tarde demais.
Às vezes uma atitude contraditória desmorona um belo discurso.
AUTOR
SENHOR ASGARD
Sádico e Dominador.
A palavra que melhor me define é sem dúvida “Intensidade”.
Entre minhas paixões destacam-se a fotografia, música, literatura, cinema e tecnologia.
Sou criativo e bem-humorado, sem deixar de ser firme em minhas convicções.
Sou alguém que apesar de abraçar certos padrões, não me limito por eles, sempre consciente de que acima de qualquer rótulo está o ser.
Minhas decisões e atos são guiados por minha lógica clara e direta, porém há sempre espaço para surpreendentes improvisações.
Observador e Detalhista.
Para mim, tudo importa. E muito pouco (ou nada) passará despercebido.
Como Dominador, espero de minha submissa inteligência e proatividade.
Sou exigente e ambicioso. Jamais me contentaria com atitudes de passividade e estagnação.
Como Sádico, desejo dar sempre um passo a mais.
Sou responsável, porém audacioso. Assisto ao sofrimento com prazer. Quando esse meu lado encontra quem realmente o satisfaça, os limites são superados e o prazer ganha uma nova dimensão.
Como pessoa, sou gentil e atencioso.
Me importo pouco com as impressões alheias. Vivo a meu modo, sem máscaras, sem excessiva diplomacia. Deixo claro minhas discordâncias e desafetos. Falo com o olhar. Sou honesto comigo mesmo.
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