Penso nisso o dia inteiro. Está me dominando! | Relato e Vídeo do número 190 – Capítulo 1

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Dominado à distância.

-É incrível como certos pensamentos, certas visões que tenho de mim mesmo me tomam a cabeça de um jeito que chego a sonhar. Sou perturbado todas as noites com essa ideia fixa. Uma ideia que meu lado racional não permite aflorar, mas lá nas profundezas do meu sonhar, à noite, lá onde a verdadeira vontade toma lugar… Lá eu sei que um dia será a mais pura realidade…

Eu escrevi isso numa conversa de Whatsapp com uma pessoa que sempre foi um elo muito importante entre o virtual e o real, apesar que ainda estávamos no campo do virtual por puro medo de minha parte ou por morarmos em estados diferentes (eu sou carioca) ou por oportunidades perdidas que a vida impõe.

– Então, quer dizer que você quer transformar isso que você sonha quase todas as noites em realidade? Escreveu ele, sempre com um tom sarcástico de quem sabe o que quer e como orquestrar suas vontades.

-Sim – disse eu – Não aguento mais passar por isso! Não sei se quero que isso seja realidade, mas quero ultrapassar esse campo, quero quebrar esse vidro, quero logo fazer acontecer para que essa vontade, esses sonhos parem.

– Mas por que você quer se livrar dos sonhos, se eles são bons? Ele indagou.

Eu respondi – Por que eu acordo totalmente perturbado, suado, confuso.

Não sei se são bons. Só sei que estão me tomando! Penso nisso o dia inteiro. Está me dominando!

Essa não foi a primeira conversa que tive, óbvio! Já conversava com ele há mais de um ano, tempo para mim menos do que o suficiente para entregar meus desejos mais profundos para alguém, mas, as conversas eram recorrentes, os bons-dias eram frequentes e, aos poucos, ele foi fazendo parte das minhas manhãs e dos meus dias. Eu perguntei para ele se poderia fazer uma pergunta, mas eu não queria ser julgado, apenas pedia compreensão. Ele prontamente, como sempre me fazendo liberar minhas pretensões mais travadas, me permitiu fazer a pergunta que foi o início dessa linha, onde o fim, resultou na experiência mais intensa que tive em minha vida. Perguntei para ele: – Você já esteve com outro dominador? Já dominou alguém com outra pessoa? Para mim, era motivo para morrer de vergonha e também paralisar de medo de alguma resposta pré-julgada e cheia de preconceito. Para ele, apenas uma pergunta. O tempo despendido por ele para a condução da minha inexperiência resultou numa resposta franca, direta e que me fez entender que o problema do meu medo era apenas eu. – Sim, claro! – Disse ele.

A resposta curta me fez querer ir além e liberar ainda mais o que tanto me perturbava em meus sonhos. Nossa! Fiquei em silêncio, não sabia mais o que perguntar, falar, indagar. Para mim, bobo, inexperiente, já havia gasto todo o saldo de não-hipocrisia que me restava. Mas ele como sempre mestre na condução determinou: –

Quando vamos marcar? Eu confesso que fiquei um bom tempo tentando escrever a resposta, mas não conseguia. Meu coração batia pesado e eu não tinha ideia do que falar. Falei apenas um “Não sei” ou “nunca fiz isso” ou “foi só uma curiosidade”, mas sem ter ideia se eu realmente iria me submeter a uma coisa que eu nem sabia como seria. Na mente dele, ele já sabia que eu já estava nas mãos dele. Era só uma questão de tempo.

Eu sabia que poderia confiar nele. Eu aguardava ansiosamente as mensagens dele diariamente sem nem compreender o porquê que eu fazia uma coisa dessa. Como pode eu querer tanto conversar com alguém que eu temia tanto? Porém, algo em mim dizia que eu poderia entregar esse sonho nas mãos dele, mas eu não conseguia sozinho. Se dependesse de mim continuaríamos só na conversa. Mas ele… Ele é simplesmente umas das pessoas em que posso mais liberar todo o meu desejo misturado com medo.

Ele é a síntese de uma pessoa carinhosa e atenta com alguém que sabe o que quer e sabe conduzir. É direto, porém, paciente. Sabe pegar em tua “mão” numa conversa de celular e fazer você ir em lugares nunca visitados. Ele me conduzia de uma forma que, ao me despedir do bate-papo, eu me sentia tão envergonhado e exposto por falar coisas que nunca falei para ninguém. Mas esse era o plano dele e, mais uma dia, ele de novo me enviava seu bom dia que resultava em trocas de mensagens, quer dizer, confissões, para ser mais exato, e que ele liderava tão bem. Sem perceber, ele ia expulsando de mim toda a minha hipocrisia, no ritmo mais ao “água mole em pedra dura”. Ele me deixava a cada dia mais nu. Ele é ninguém menos que o Mestre Tora. Alguém que nunca acreditei que um dia conversaria comigo na frequência que o faz. O Mestre Tora sempre foi para mim aqueles tipos de pessoa que nunca olhariam nem na minha cara e nem nunca notariam minha presença. Sempre via em sua página do Facebook, vários subs o vangloriando e o temendo.

Eu fiquei, em torno de um ano, apenas curtindo suas postagens. Tomando coragem para dizer um “oi” nas mensagens. Mas eu pensava que era muito para mim. E eu imaginava com meus botões – Putz! eu nunca serei igual esses caras. Eu não tenho o nível deles. O Mestre Tora é um ícone. Nunca nem responderia minhas mensagens. Mas tentei um contato tímido, ele respondeu, e eis-me aqui sem conseguir voltar atrás de um iminente encontro com ele. Com suas frases diárias ele ia tomando meus dias. Ele ia me conduzindo para o dia em que eu estaria sob tua responsabilidade.

Ele sempre comentava sobre o momento em que nos encontraríamos, dia e hora, mas não dava detalhes sobre o que iria acontecer comigo. Obviamente eu indagava pois eu não tinha ideia de onde eu estava me metendo. Perguntava se nós poderíamos nos ver antes, se eu poderia desistir sem deixá-lo chateado. Se ele entenderia e teria calma. Eu era puro nervosismo a cada mensagem que ele mandava. Mas, tive apenas mais silêncio como resposta. Aquilo acabava comigo. Acreditava ter por direito, por ser minha primeira vez com ele, a combinar bastante coisa, a conversar limites, queria a garantia de que seria cuidadoso comigo.

Essas palavras iam me assaltando de manhã até o momento de dormir. Ele me mandava mensagens com a contagem regressiva. Ele dizia – Tua hora está chegando! Lembro que por vezes meu celular parecia que ia cair da minha mão de tão trêmula que ficava. Eu tentava inutilmente obter mais informações. – Está preparado mesmo? – Ele indagava. E eu sempre dizia que não. Não estava mesmo. Ficava trêmulo a cada mensagem que ele mandava. – Quando eu te amarrar não vai ter volta – ele pontuava. Eu dizia que queria desistir. Ele apenas ria. Ele sabia que já havia me tomado por completo. Sem eu perceber ele já fazia parte dos meus dias. Ele prendeu minha atenção e aos poucos saberia que me pegaria por inteiro. Ele me dominava à distância.

Ele me fez algumas perguntas sobre minha característica numa cena.

Neste momento eu fiquei bastante preocupado, pois eu sou inexperiente no que tange submissão. Tenho uma personalidade amorosa e acolhedora, porém, não aguento injustiças e nem me prostrar diante de alguém. Sou reclamão. Sou brigão. Pratico artes marciais como esporte diário. Nunca aceito perder ou ser humilhado. Com um homem como o Mestre Tora, eu não sei se eu conseguiria ser diferente do dia a dia.

Então eu disse que não sou do tipo que obedece e que precise de um dono. Creio ser do tipo que precise ser doutrinado através da força, através da punição. Disse então para ele que me vejo sendo obrigado contra a minha vontade a passar pelo que tiver que passar nas mãos dele. Lembro-me de ter pedido desculpas por não ser talvez o escravo clássico que todos querem. Justifiquei pela inexperiência, mas estava disposto a falar a verdade sobre minha característica. Ele entendeu de pronto. Disse que não precisava me preocupar, que muitos eram assim como eu, rebeldes

Ele respondeu

-Eu só te libero quando eu estiver muito satisfeito. Portanto, pense bem no que você quer, pense bem se você quer mesmo ultrapassar a barreiras do teu sonho, pois eu não terei piedade de você.

Ao ler essas palavras eu tive que me beliscar pois era exatamente como o meu sonho. Quase todas as noites eu era incomodado pelas mesmas visões. Eu amarrado, mãos para trás, de bruços, pés amarrados, amordaçado com silver tape, nu, suado, tremendo. Estava vendado e ficava ouvindo vozes rindo de mim.

Extremamente suado, tentando respirar pela boca, coração batendo tão rápido que eu não conseguia organizar os pensamentos. Eu sempre ficava puro suor, meu lençol, até minha cueca ficava molhada. Me desestabilizava. Eu ficava pelo menos uns dez minutos pensando o porquê daquilo tudo. Me sentia perdido e exposto. Traído pela minha mente. Não conseguia trabalhar e estudar pensando neste sonho. Eu era inteiro confusão.

Sessão com o submisso 190 – O mais temido e desejado dos fetiches | Mestre Tora, Dom Barbudo e Fetichista 190

Vídeo 1 – Fetichista 190

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