TROQUE A PORNOGRAFIA PELA FANTASIA

Precisamos permanecer fantasiando sobre as coisas, as pessoas e as situações mesmo depois de passadas as fases da infância e da adolescência para continuar suportando a realidade de um mundo sempre tão caótico.

À medida que vamos nos tornando adultos e amadurecendo, muitas das nossas fantasias que foram estruturadas lá atrás por nossas experiências físicas ou psíquicas acabam não correspondendo às expectativas e necessidades individuais do agora.

A capacidade de fantasiar difere o humano dos outros seres que habitam o planeta, então, à medida que adquirimos novos conhecimentos sobre quem somos e novas perspectivas de como enxergamos a vida, ampliamos nosso mundo interno e isso reverbera em todas as outras áreas, dentre elas a sexual.

Durante a adolescência surge a curiosidade sexual, mas pela falta de conhecimento sobre o assunto muitas pessoas criam um repertório sexual empobrecido para elas e quase sempre baseado em filmes pornográficos. A fantasia fica subjacente a cenas e imagens padronizadas de corpos e comportamentos sexuais gerando dúvidas que, se não forem esclarecidas, tornam-se conflitos.

Vivemos numa cultura de fobia e culpa relacionadas ao sexo. Quando amadurecemos de fato e nos livramos de tanta repressão, temos a possibilidade de vivenciar a sexualidade a partir de diferentes perspectivas. A fantasia não só pode como deve ganhar força e para que isso possa acontecer é preciso diminuir o consumo ou abandonar mesmo que por um tempo os filmes pornográficos.

Fantasiar no sexo significa alimentar a criatividade e a imaginação entendendo um pouco o que pode nos causar prazer. Difere do fetiche que já está condicionado a algo específico que gera excitação como uma peça de roupa, um local ou um objeto. Independente se você é solteiro ou vive numa relação monogâmica de muitos anos, se é gay, hetero ou bi, somente fantasiando criamos um elemento novo que estimula o desejo sexual.

Algumas pessoas podem fantasiar se vestir de super-herói na hora H ou utilizar peças de roupa e objetos diferentes, outras se excitam ao imaginar provocar ou sentir dor, há aqueles que desejam transar em locais diferentes e os que pensam na possibilidade de múltiplos parceiros durante o sexo. Não há limites para as fantasias, mas é imprescindível lembrar que a palavra de ordem para a fantasia assim como para qualquer prática sexual que envolva outras pessoas será sempre CONSENSO.

AUTOR

RIGLE GUIMARÃES

Psicólogo e Terapeuta Sexual com foco no público LGBT+ e abordagem de comportamentos sexuais variados.

Instagram: @psicorigle com conteúdo voltados a questões que vão da saúde mental à sexualidade.

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