Dia dos pais! Dia daqueles que nos deram a vida e nos faz nos sentir bem, que cuida da gente e nós da todo o suporte necessário. Agora pensa, você pensou no seu pai biológico ou no seu Daddy que você encontra após o expediente? Não há dúvida que somos apaixonados pelos nossos Daddys!
Já tem um texto meu aqui no site falando sobre role-play e o quanto isso instiga a nossa imaginação, mas para os nossos queridos Daddy’s temos várias explicações possíveis. Sempre que penso em Daddy’s lembro de Marilyn Monroe e seu histórico de relacionamento rodeado de pessoas mais velhas, Daddys os quais ela cuidou e que também tentarem de alguma forma cuidar dela.
Mas porque sentimos tanto tesão em caras mais velhos? Porque amamos quando temos um rapaz mais velho que chamamos Daddy que sentamos em seu colo e recebemos carinho e até sexo. Na psicologia temos diversas teorias explicativas, mas nenhuma que vale a pena explicar porque, sinceramente perde o tesão do momento, mas vamos explicar brevemente duas teorias que eu gosto bastante.
A primeira tem uma base mais na mitologia grega que na psicologia. O teatro grego clássico conta e reconta a história do Édipo que mata seu pai e casa com sua mãe. Freud, séculos depois embasou toda sua teoria psicanalítica em cima do incesto e o medo/necessidade de nos apaixonarmos pelo seu pais de uma maneira simbólica. (Não sou muito fã desta teoria). Segundo ele ainda quando não temos essa etapa do nosso desenvolvimento bem resolvido, quando adultos passamos a procurar essa falta na nossa vida infantil, por isso buscamos os Daddy’s.
A segunda teoria e a que eu mais gosto e da teoria de que tudo que é proibido e mais gostoso. Durante toda nossa vida a sociedade impõe o que e certo e o que s errado e, nos relacionarmos com rapazes mais velhos estão sempre associados a: 1) falta de uma figura paterna na vida ( se baseando no Freud) e; 2) busca de dinheiro desenfreado (caso dos sugar Daddy’s, que e uma relação completamente diferente aquela que falamos e que está inserida no contexto BDSM).
Na teoria de que tudo que e proibido e mais gostoso, vamos utilizar o mesmo raciocino que usamos para explicar o contextos BDSM. Se alguém nos fiz que não devemos fazer alguma coisa, nossa mente rapidamente vai buscar para realizarmos aquilo que esta sendo proibido pra gente.
Não importa a teoria explicativa, o que importa e que amamos nossos Daddys. E uma relação tão antiga quanto o mundo. Vendo as fotos que permeiam está postagem eu só consigo lembrar porque amo tanto os Daddy’s. Essa relação de cuidado mútuo, de cuidar e ser cuidado, de agradar e ser agradado. Embora, muitas vezes não haja uma intimidade na frequência nós encontros pode ter certeza que, quando estivermos com eles, o contato vai ser intenso e gostoso, como em um momento único de troca de contato.
No contexto BDSM o nosso Daddy e aquele que nos proporciona um duplo: nos da amor, ao mesmo tempo nos pune, que nos ensina, mas ao mesmo tempo nos castiga quando fazemos algo de e errado. Geralmente associamos o Daddy ao homem careca, peludo, sempre de social com um ar de superioridade. Aquele ar severo e doce, que nos faz estremecer na base, arrepiar com o olhar. É aquele que bate, mas com força e virilidade, que não dói, mas que corrige, orienta. Que pune, mas que dá colo em seguida, abraça e acolhe de um jeito que não vemos na relação parental tradicional.
Hoje é o dia dos pais! Um beijo caloroso para todos os pais biológicos dos nossos leitores e também para nossos Daddys que são aqueles pais que nos escolhermos ter!
E fica a dica: visite a sessão de PAIS X FILHOS (18+) deste site e você entenderá um pouco mais desta paixão!
AUTOR: DR PSI
Psicólogo, especialista em terapia cognitivo-comportamental, psicopedagogia clínico e institucional e atualmente especializando em neurospicologia. Sempre fui interessado no mundo do BDSM, com a primeira experiência por volta dos 19 anos. Atualmente interessado em disseminar esta cultura em seus diferentes aspectos e as influências psicologias que estão atreladas
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