COMO O BDSM CHEGOU NO BRASIL?

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Sabemos que o Brasil não é o melhor país do mundo para se discutir sexualidade e fetiches, mas não posso deixar de dizer que estudar como o movimento do BDSM se desenvolveu nessa terra sempre foi um assunto interessante para mim e me tomou muitas das noites em minhas pesquisas. Agora vou dividir um pouco desse estudo com vocês.

Prazer, eu sou o Sadic e sou o novo colunista deste site! Estudo a construção do movimento de contracultura sexual que chamamos de BDSM desde 2010 e hoje faço minha estreia fazendo um paralelo de como o BDSM é aqui e lá fora! Vamos juntos desvendar o ontem para entender como chegamos no momento atual e colocar vírgulas nos lugares certos para construir um novo amanhã. Me acompanha?

Antes de falar do nosso Brasil, vamos partir fazendo uma pequena abordagem sobre o BDSM como um todo. Além do acrônimo que você provavelmente conhece de trás pra frente, o BDSM faz parte de um movimento que teve origem em meados do século XX, tendo como linha de frente os grupos de gays e lésbicas na tentativa de desassociar a heteronormatividade do sexo e mostrar que há diversas formas de fazê-lo, que não somente aquelas associadas a genitálias.

Eu me comprometo a fazer um texto apenas sobre isso, mas vale uma pincelada: O mundo ocidental vem sendo construído através de uma visão colonizadora eurocêntrica, branca, patriarcal e heteronormativa, como apresenta brilhantemente a pesquisadora sul-africana Anne McClintock em Couro Imperial: RAÇA, GÊNERO E SEXUALIDADE NO EMBATE COLONIAL. Entender como a sociedade se formou nessa metade do mundo nos dá os melhores insights para entender que, infelizmente, nós pensamos de forma binária, tendemos a relativizar gêneros e associamos muitas vezes sexo a genitálias (já que seu intuito seria apenas a reprodução e/ou dominação territorial). O filósofo francês Michel Foucault também reforça e apresenta dados em sua obra História da Sexualidade, sobre o quanto nós reduzimos nosso prazer e libido e tudo relacionado a sexo com apenas à penetração.

Essa análise etnográfica aborda uma série de assuntos interessantes sobre o patriarcado, o racismo e a nossa construção moderna. Temos um estranho modo de nos separar e classificar, e quando o assunto é sexo, não aprendemos que o sexo está ligado a tudo aquilo que satisfaz nossa libido. Portanto, se nossa libido se interessa por pés ou objetos, ao utiliza-los também estamos praticando sexo. No entanto, essa concepção de sexualidade não nos é apresentada como natural e sim como um comportamento doentio desviante, uma vez que carrega em si questões políticas.

Por esses e outros motivos, começaram os movimentos de contracultura no século XX. Falando abertamente sobre o assunto, para que alguns movimentos de contracultura funcionassem, precisávamos apresentar novas questões, problematizar algumas construções sociais e propor novos caminhos. Não seria apenas quebrar tudo, mas abrir o diálogo para um novo mundo. O movimento feminista foi o mais conhecido e importante movimento de contracultura que surgiu nesse período e foi o feminismo lésbico que se propôs a questionar a heteronormatividade das relações sexuais e desassociar a ideia de que duas mulheres que se relacionam não são ‘duas passivas’.

Ter uma expressão de libido diferente do proposto culturalmente (hétero) era visto como sinônimo de doença, então, por medo, você deveria se esconder para praticar. Ser homossexual era visto como um transtorno igual a ser fetichista ou ser sadomasoquista, então, parecia lógico para esses grupos que eles deveriam se ajudar nesse processo de aceitação de sua sexualidade.

Apresentando uma linha cronológica que influenciou o Brasil, dos anos 40 em diante, conforme os grupos foram sendo desenvolvidos, a indústria de consumo se esforçou a oferecer produtos para essa nova parcela do mercado que estava nascendo. O mercado literário e cinematográfico acompanhou esse crescimento, bem como o dos sex shops que adotou o couro e os chicotes, tendo o seu estopim nos anos 70 com o lançamento de bares para praticar SM e grupos de apoio e conscientização das práticas (1971 – Chicago Hellfire Club e The Eulenspiegel Society, 1974 – Society of Janus, 1978 – SAMOIS, 1783 – GMSMA).

Os grupos que se esforçaram em quebrar o conceito naturalizado do sexo (SM, Leather, Fisting, Bondage, Shibari e outros), passaram a dar as mãos e a representar o mesmo grupo. Gritaram por aceitação, fizeram passeatas e tudo mais. Toda essa construção foi amplamente apresentada por Robert Bienvenu em sua pesquisa sobre O desenvolvimento cultural e o estilo de vida sadomasoquista no século vinte dos Estados Unidos.

O mercado de produtos eróticos e brinquedos sexuais já existia por aqui e, por diversos motivos, o Brasil importa muita coisa do exterior e comercializa internamente, então não há uma larga produção interna de peças de couro, roupas eróticas ou brinquedos eletrônicos para serem usados durante o sexo. Conforme foi ocorrendo o empoderamento sexual ao redor do mundo, esses produtores foram se apropriando desse nicho e produzindo para atender à demanda. Com isso, os sex shops brasileiros que compravam produtos da China ou dos Estados Unidos, foram sendo bombardeados com um novo portfólio de produtos destinados especificamente ao público fetichista. Então, a partir dos anos 60, há relatos de que os casais iam a um sex shop paulista com o intuito de comprar algo para apimentar a vida sexual e, chegando lá, deparavam-se com novas máscaras, chicotes, algemas e produtos de couro.

Em se tratando do lúdico, curioso, diferente ou até mesmo da sexualidade, muita gente passou a comprar e se aventurar sem qualquer instrução. Nos anos 70 e 80, Glauco Mattoso começa a produzir livros contando sobre a sua paixão por pés e assumindo-se publicamente como um podólatra, enquanto as revistas eróticas masculinas começavam a ganhar contos e relatos da jornalista Wilma Azevedo sobre o universo SM.

Wilma, então, cunha o termo ‘SM-Erótico’ para desvincular as práticas sexuais de patologias como era amplamente associado pela área médica.

Os brasileiros que antes tinham apenas curiosidade, agora passaram a ter duas fontes de informações, mas ainda absurdamente restritas a grandes polos econômicos. Wilma ganhou destaque porque tentava explicar para o grande público as práticas do SM, visto que ela viajou algumas vezes para os clubes de fetiche nos Estados Unidos e trouxe para cá suas principais impressões.

Como aponta a pesquisa da Maria Filomena Gregori, que virou esse indispensável livro, veja que interessante: os movimentos político-sociais que se desenvolviam nos Estados Unidos não vieram para cá, mas os produtos de consumo sim, então, enquanto os grupos criaram um mercado, aqui foi mercado que trouxe essa compreensão sexual!

A primeira revista a abordar esse tema se chamava ‘Club dos Homens’, que foi comercializada em sex shops e bancas de jornais que trabalhasse com conteúdo adulto (ou seja, nem todas), e contava com algumas colunas da Wilma Azevedo, além de também conter alguns contos de casais que se aventuravam nessas práticas. Aqui no Brasil, o SM-E foi profundamente desenvolvido em uma ótica monogâmica e heteronormativa, pois só era buscado até então por casais que precisavam apimentar suas relações ou homens heterossexuais que compravam as revistas.

Em 1983, um dos leitores assíduos da Wilma Azevedo e também seu escravo, Cosam Atsidas, fundou a Associação Brasileira de Sadomasoquismo (ABS), alcançando o número de cem participantes, no entanto, esse ousado projeto não foi adiante.

Curiosamente, também foi em 1983 que o GMSMA foi fundado em Nova Iorque, então havia dois movimentos sendo desenvolvidos na américa simultaneamente, porém, mesmo que tivessem a mesma sigla ou se tratassem da mesma sexualidade, eles quase não deram as mãos em execução, mas tinham interesses próximos de aceitação.

Aqui no Brasil, a comunidade não foi nada unida, então a ABS não se manteve e até o início da década de 90, além da dificuldade de encontrar parceiros, era também custoso conseguir textos, fotos e vídeos sobre o que iria ser chamado de BDSM. Se você quisesse material para aprender, era bom se preparar para importar e pagar caro por isso.

Em 1992, o Cosam respondeu a um anúncio de jornal de uma mulher com o pseudônimo SaMara, que estava procurando um parceiro fetichista. Após muitas trocas de cartas, Cosam passou a mentora-la até que, ainda em 92, ela passou a se chamar Mistress Bárbara Reine e em dezembro do mesmo ano, com o intuito de estudar e praticar SM, eles fundam o grupo SoMos.

Como o Cosam era escravo da Wilma e mentorou a Bárbara, a linha de raciocínio oriunda da Wilma ainda se promovia linear, pois além do SoMos, a Bárbara também foi dona do Valhalla, então, tudo aquilo que era defendido no universo do SM-E se fazia presente mesmo após a virada do século.

O termo BDSM demorou um pouco mais para chegar no Brasil, pois esse termo só foi concebido em um fórum americano em 1991 (alt.sex.bondage – um grupo de discussão sobre sexo e bondage) e amplamente aceito entre os integrantes em 1996 (soc.subculture.bondage-bdsm), levando mais alguns anos para que o mundo todo abraçasse a ideia de que BDSM representava tudo aquilo que viviam.

Em análise semântica, em 1996 foi lançado o primeiro livro sobre o assunto: SM 101 do Jay Wiseman (que era membro da Society of Janus). O SM 101 nunca foi traduzido oficialmente para o nosso idioma, tão pouco comercializado aqui, então, conceitos apresentados pelo Wiseman só vieram a ser discutidos do lado de cá da américa muitos anos depois (por volta de 2010), enquanto no Brasil, a Wilma publicava o livro SadoMasoquismo Sem Medo (1998) e foi neste livro, no ano de 1998, que ela citou pela, primeira vez, a existência de uma palavra de segurança para as práticas.

Em 2006, a psicóloga Peggy J. Kleinplatz publicou o livro Sadomasochism: Powerful Pleasures, onde analisa minuciosamente a subcultura sexual do SM, sua parte psicológica e fisiológica, bem como narra como o SM entrou em alguns países e dedica algumas páginas ao Brasil. Além de narrar essa história que apresentei até agora, Peggy confirma o distanciamento que nós temos do resto do mundo em praticar e conceber o universo fetichista.

“Until recently, BDSM in Brazil was restricted to a few, rare classified ad sections in some inexpressive erotic magazines. Brazilian sadomasochists spent much of the last decades oppressed by and scared of the censorship by a dictatorial government that settled in the country in 1964 and only loosened its garrote in the early eighties. BDSM practitioners only came, slowly, to awaken as a group or collective a few years ago, first with videotext and recently, with the Internet, when there was the boom of access to hundreds of foreign sites and to chatrooms.” – Sadomasochism: powerful pleasures – pg. 125

Voltando para nossas terras, em 2001, um grupo de praticantes que não fazia parte do SoMos criou o blog Desejo Secreto. O site era abundante em textos com todo tipo de conteúdo relativo ao BDSM. A Equina Nur (propriedade do Sr. Alucard) compilou todas as publicações do Desejo Secreto e deixou disponível para consumo e consulta aqui, e também detalhou, em um texto incrível que vale a referência, parte dessa história que contei para vocês.

É correto afirmar que o termo BDSM vem pro Brasil só depois da virada do século e com o advento da internet, mas não há um relato exato de quando o brasileiro teve acesso a ele. As salas de bate-papo da UOL e Yahoo eram nomeadas como ‘sadomasoquismo’ ou ‘S.M.’, e os bares paulistas reforçavam o termo. Alguns blogs passaram a incorporar o termo ‘BDSM’, mas demorou para ser adotado.

Acredita-se que o BDSM e toda sua abrangência e compreensão tenha chegado ao Brasil apenas em 2004 através da rede social Orkut! O Google Trends só permite analisar volume de pesquisa a partir de 2004, e como você pode ver aqui, não havia tanta pesquisa sobre o termo BDSM nesse período. A plataforma do trends só permite isolar o ano da pesquisa a partir de 2006, então, analisando exatamente este ano, por exemplo, BDSM era menos procurado que SM e Sadomasoquismo.

Eu recomendo duas pesquisas muito ricas que englobam dados sobre o SM e o BDSM no Brasil, uma de 2017 chamada transtornos, tormentos e delícias: atores, redes e disputas de sentidos em torno do sadomasoquismo no Brasil (1980-2014), e outra de 2016, CASTELOS DE PIXELS: RELACIONAMENTOS BDSM NO MUNDO DIGITAL VIRTUAL 3D SECOND LIFE. Suas análises comparam o mundo virtual com o analógico e seus respectivos desenvolvimentos sociais, além de conter muitas informações sobre os praticantes que integraram a cena do BDSM nacional.

Encerrando essa apresentação, deixo claro que: Por se tratar da vida privada e sexual de cada integrante, ocorreram muitos conflitos com o passar dos anos na comunidade. Hoje, acreditamos que tudo seja a mesma coisa (BDSM & SM-E) e chamamos, prepotentemente, os praticantes de SM-E de ‘os dinossauros’ ou antiquados (como se eles fossem o passado do atual, pensando em uma ordem linear de acontecimentos). Não concordo com essa divisão, uma vez que os movimentos se deram quase simultaneamente. Não são ‘a mesma coisa’. Em minha ótica, deveriam sim ser tratados como movimentos independentes, pois o seu desenvolvimento não acompanha nem o mesmo arcabouço teórico e tão pouco possuem métodos de execução próximos.

Mesmo hoje em dia, alguns praticantes de SM-E migraram para o BDSM (e se adaptaram) e outros ainda praticam SM-E (na forma original apresentada pela era Wilma Azevedo) sob a defesa da ‘liturgia’, ou ‘foi assim que eu aprendi nos anos 80, então esse é o certo’.

Então, por hoje é só tudo isso! Espero que tenham gostado dessa coluna, que eu possa ter contribuído de alguma forma trazendo essa contextualização para vocês, porque o meu intuito é sempre compartilhar conhecimento para que possamos praticar nossos prazeres de forma ética e saudável. Meus mais sinceros agradecimentos!

AUTOR

Mestre Sadic

Estudo o universo fetichista desde 2010 e iniciei as práticas em 2013. Hoje dou palestras sobre o fetiche, tiro dúvidas e mentoro novatos. Tenho como objetivo propagar conhecimento e não me aproveitar dele.

Café Fetichista: https://m.youtube.com/playlist?list=PLlRq4n48kKVE4hEDAtL_3EDYdiiSGwt1P

Site: https://mestresadic.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/mestre_sadic

Fetlife: https://fetlife.com/users/5909606

Medium: https://medium.com/@mestre_sadic

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3 comments

  1. Cassandra Suprema 18 outubro, 2020 at 18:26 Reply

    Saudações bdsmers,

    li o artigo de Mestre Sadic sobre “O BDSM no Brasil” que inaugura a sua coluna neste premiado site de divulgação BDSM e gostaria de tecer o seguinte comentário: o autor do artigo apresenta o BDSM no Brasil como uma contracultura. Contudo, a categorização do BDSM no Brasil como uma contracultura pode ser questionada e outros argumentos serem oferecidos em posição diferenciada da mesma. Eu sigo reflexões sobre o tema que apontam o BDSM a nível internacional como uma subcultura e a nível nacional nem isso, talvez, e vale a pena refletir sobre, apenas uma comunidade. Tendo em vista, as posições diferenciadas no debate sobre essa categorização e, por esse site ser um importante veículo de divulgação da comunidade BDSM no Brasil, considero que seria apropriado que o autor mencionasse a existência desse debate antes de tomar sua posição no mesmo categorizando o BDSM como contracultura, pois desse modo, os leitores estariam avisados sobre o mesmo.

    Antes de me despedir aproveito a oportunidade para elogiar o artigo

    Cassandra Suprema

    • Mestre Sadic 19 outubro, 2020 at 00:05 Reply

      Boa noite Cassandra, saudações! Muito obrigado pelo comentário!

      Acredito que não tenha ficado claro em um ponto, eu não digo que o BDSM no Brasil é uma ‘contracultura’, eu digo que o BDSM como um todo é uma contracultura sexual. Não só uma subcultura. Gosto de reforçar isso. Você sabe, mas irei abrir o tema para quem vier a ler no futuro esse comentário.

      A subcultura diz que, dentro da própria cultura, há alguns ‘subgrupos’. Seria um conjunto de particularidades culturais de um grupo que se dista do modo de vida dominante sem se desprender dele. Qual seria a cultura ‘pai’ das sexualidades compostas no BDSM? A Leather? O patriarcado? Quando defendo que o BDSM é uma contracultura, significa que estamos apresentando algo, uma nova discussão, um novo prisma e confrontando o status quo. As discussões e compreensões de que sexo está relacionado a libido, portanto, dentro do BDSM estamos expressando uma sexualidade não convencional. Organiza-la e vive-la de forma saudável é um movimento político não só de aceitação como também legitimação.

      Neste caso, o BDSM internacionalmente sendo um movimento de contracultura sexual, enquanto aqui no BR, sim ele vem sendo uma sub-cultura. Quando se forma o SM-E, ele não discute a normalidade, não propõe uma nova discussão sobre a atual cultura que fazemos parte, ou status quo de fazer sexo, ele apenas ‘apimenta’ as coisas.

      Quando o BDSM vem para cá, ele ainda não vem com as discussões que HOJE estão permeando a nossa comunidade, essas vieram muitos anos depois. O exemplo é exatamente esse: Nós ainda vemos o BDSM como uma ‘coisa normal e praticável dentro do íntimo’, e não como uma discussão política-social de como nós devemos nos relacionar sexualmente (discutindo sexualidade, libido, abandando o aspecto de doenças e outras coisas mais e apresentando novas questões para o embate).

      Seríamos o Queer ou o K, dos ‘LGBTQQICAPF2K+’, sabe?

      Sim, eu também acompanho discussões internacionais sobre o tema e para isso, estou me embasando na discussão: O Manifesto Contrassexual (2000) do Paul B. Preciado e a dissertação ‘Queer BDSM Intimacies – Critical Consent and Pushing Boundaries’ pelo Robin BAUER de 2014.

      É aqui que eu me baseio para defender essa bandeira da contracultura sexual.
      Mais uma vez, obrigado pelo comentário! Caso queira continuar essa conversa no instagram ou whatsapp, fico a disposição!

  2. Cassandra Suprema 31 outubro, 2020 at 00:37 Reply

    Olá Mestre Sadic,

    então, achei importante tecer um comentário referente a um único ponto de seu riquíssimo texto. Ao comentar sobre o tema da contracultura e o BDSM no Brasil apontei para a referência ao debate, tendo em vista a importância do site de Dom Barbudo no contexto nacional. Estou longe de concordar com a aplicabilidade do conceito de contracultura, mesmo como referência teórica, no âmbito do BDSM no Brasil, mas essa é apenas a minha posição nesse debate. Somente manifestei-me para reforçar que o debate existe e penso ser importante referenciá-lo. Considero os comentários, tanto meus, quanto seus, muito suficientes para esse objetivo.

    Saudações bdsmers,

    Cassandra Suprema

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