BDSM
Acho que 99% das pessoas que estão aqui já devem estar cansadas de ler aquele mesmo texto manjado sobre o que é BDSM, a sigla, as definições de sempre. Quero ser um pouco mais profundo… Mas se quiser conferir o porquê das letrinhas, eu falo no último parágrafo.
Interessados, não tenham medo. Tem um monte de regra? Tem, mas não tem. Simples assim: o objetivo é o prazer, a diversão, o fato de todos os participantes (TODOS) se sentirem completos. “Ah, mas sub pode isso?”; “Ah, mas ativo pode fazer aquilo?”; “Ah, mas não gosto de me sentir inferior, posso?”… A resposta é: ah, se te faz bem, e não faz mal a ninguém, vá em frente e seja feliz.
Sexo, fetiche e BDSM, três coisas podem conviver muito bem juntas ou separadas. Sexo vocês sabem, né? Fornicação, “tchaca-tchaca”, acasalamento a dois, três ou mais; Fetiche já falei bastante ao longo dos posts: prazer sexual em algo que não é um órgão sexual (podem ser acessórios, atitudes, fantasias, contextos…); E o BDSM – conjunto de práticas e acordos consensuais (ou seja, que quem se relaciona aceitou previamente) que buscam explorar na prática relações como a de dominação e submissão, o bondage e a privação de sentidos, a disciplina e a dor.
Precisa de tudo isso? Não! Posso ser praticante de BDSM se não curto dor? Sim. Posso ser praticante de BDSM se não sinto interesse em dominar ou ser dominado? Sim. Posso ser praticante de BDSM se odeio couro ou látex? Sim. A ideia é experimentar coisas que fogem do padrão ou consideradas tabus, descobrir-se nelas e parar de se achar estranho.
Ao praticar BDSM, chamamos de cena ou sessão justamente por não se tratar de sexo. Pode ter sexo, fetiches, dor, obediência… Ou não! E eis a beleza do BDSM: a possibilidade de ter tudo e a liberdade de escolher.
E, para falar dessas possibilidades, vamos à sigla, enfim. B de bondage (amarração, mumificação, privação de sentidos, etc.), D de disciplina (militar e exercícios forçados, pet play, entre outros), D e S de dominação e submissão, S e M de sadismo e masoquismo (o prazer em dar e receber dor).
AUTOR: FIEL
Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.
Existe muita coisa no BDSM! É uma sigla que engloba um número imenso de práticas, portanto é muito fácil encontrar alguma que seja atrativa mesmo para aqueles que não se acreditam que não se encaixam nos “rótulos”. Basta deixar de lado o pré conceito e se permitir ser livre e experimentar novas sensações… e, se não gostar, OK! Penso (e digo sempre) que é melhor se arrepender daquilo que fez do que daquilo que deixou de fazer…