24/7, o vínculo integral entre um dominador e um submisso.
Para entender o que é o tal do 24/7, vale a pena explicar antes de onde vem esse termo muito comum nos Estados Unidos, mas que ninguém usa em qualquer outro lugar do mundo. E é bem simples, na verdade: a abreviação de “24 horas por dia, 7 dias por semana”… Ou seja, o tempo todo! 24/7 (ou 24×7) é uma gíria para tudo o que acontece sem parar, seja um serviço, um estabelecimento ou até um sentimento.
Voltemos ao BDSM. Gosto de considerar esse meio não apenas como uma subcultura ou conjunto de práticas e fetiches, mas também como um estilo de vida, uma vez que acolhe pessoas com assuntos em comum, lugares frequentes, costumes semelhantes, anseios e preocupações de igual espécie e o mesmo tipo de cultura e interesse.
Mas algumas pessoas vão além. Identificam-se tanto com o “lifestyle” do BDSM que não se satisfazem apenas em sessões, festas e eventos. Elas optam por viver no dia a dia como leathers, subs, doms, mestres, pets, escravos, objetos ou qualquer outro fetiche. São pessoas (ou relacionamentos) que seguem a disciplina e hierarquia do BDSM mesmo fora das cenas, todas as horas do dia, todos os dias da semana… 24/7!
E sabia que esse número se tornou em um evento importante para nós, que fazemos parte da comunidade? Em 2003, o clube Rosas Cinco de Barcelona, voltado aos fetichistas e praticantes, transformou o número em data – 24 de julho, o Dia Internacional do BDSM (e de todos os “kinkys” deste nosso mundão).
AUTOR: FIEL
Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.
GUIA COM FOTOS: PASSO A PASSO DE UMA SESSÃO BDSM
Uma resposta
Interessante como as pessoas são plurais… não me vejo vivendo uma “vida BDSM 24/7”, mas me interesso em saber como pensam e como as pessoas que vivem desta maneira chegaram a conclusão de que era isso que queriam. Não me lembro de ter visto aqui no site algum relato assim, será que já houve e eu perdi?