Ser submisso, foi novo, pois precisei batalhar pra conseguir, tornando infinitamente mais rica a experiência | Relato Fetichista 374

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Difícil tarefa é quando entramos em contato com algo realmente desconhecido, assim foi a minha experiência com o Dom Barbudo, semelhante a andar por um cômodo desconhecido no escuro, tateando e procurando algo que pudesse agarrar.

A mistura de medo, calor e raiva foram as primeiras sensações, fui pego desprevenido, meu coração pulsava, não conseguia escutar direito e estava muito nervoso, a insegurança e vulnerabilidade tomaram conta da minha mente.

Desesperado por não saber como me portar, comecei a arrepiar, fazendo tudo como me foi ordenado. Gradativamente o contato físico, mesmo que pouco e desconfortável inicialmente, associado a restrição sensorial, me obrigaram a obter prazer de fontes que desde a puberdade me eduquei a lagar mão.

Prazer ao som, cheiros, toque, calor em regiões do meu corpo que não faziam parte do circuito normal de uma relação sexual.

Basicamente foi minha primeira vez em muitas coisas. Aos poucos fui tomado física e psicologicamente com a aproximação, isto me deixou mais seguro, me permitindo a expansão do meu prazer é a possibilidade de servi-lo em troca.

O prazer pode ser encontrado por diversos caminhos construídos pela nossa mente.

A caça e conquista sempre me fascinou em relacionamentos, pois é o momento que nos deixa com frio na barriga, pois não temos segurança de obter o que queremos.

Ao longo do tempo fui um caçador solitário, sendo oferecido sem esforço algum a mim: corpos, emoções, desejos e mentes, tornando monótono e chato me relacionar com outros. Conseguia facilmente o que queria.

Ser submisso, foi novo, pois precisei batalhar pra conseguir, tornando infinitamente mais rica a experiência.

Servir, para mim, vai além de simplesmente seguir ordens, é aos poucos descobrir como satisfazer as necessidades do dominador sem ele pedir, se entregar, fazer coisas que ele gosta muito bem feitas, agradar.

Poder finalmente ter os desejos profundamente entregues, domados e usados a vontade do Dom Barbudo fez com que não me fosse entregue de bandeja o que queria, me fez lutar, passar cada obstáculo feliz, mesmo sabendo que ele poderia não me recompensar ao final.

Agradecido profundamente por ser do meu dom e poder me conhecer profundamente após essa experiência.

#374

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