A febre, o temor e o medo | Fetichista 215

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Escravo de alma. Já relatei sobre vários antes dele e não é por quê o termo se repete que o personagem não mereça a mesma identificação.

Esse menino me cativou durante dois anos. Foi muita conversa sobre BDSM e como seria a sua iniciação.

É possível conversar tanto tempo e manter-se alheio a esse desejo?

Impossível. Eu já respondo, no começo foi um bate-papo e uma demonstração intensa de submissão. Todos os dias, ou quase todos, de forma praticamente infalível estava ele lá dizendo: sou virgem e me entrego aos seus desejos.

Então requer cuidado do dominador, certo?

Sim, exatamente, não agindo somente como DOMINADOR, mas acima de tudo como um homem responsável, não só com a forma como marcarei a vida desse moleque a partir de então, como causar-lhe uma iniciação na vida sexual com confiança, cuidado, proteção e respeito.

E foi assim, o respeito veio, mas do meu jeito: pisando na cara dele, cuspindo dentro da boca ou pelo corpo, dando tapas na cara ou simplesmente esfregando os pés em sua boca ou fazendo ele lamber as solas das botas.

E ele não esperava menos que isso. Um submisso obediente, servil, vassalo, obediente e o melhor, do estilo machinho e Mauricinho, aliás é assim que passarei a chama-lo: MAURICINHO.

Adoro Mauricinhos, mas aqueles que não são petulantes e sabem rastejar na frente de um dominador, ele aprendeu, foi até fácil, pois estava inato, bastava um despertar.

Aprendi, depois de muitas sessões, que cada um é diferente do outro, que não existe um roteiro e enquanto bater forte em um pode ser o clímax, para outro a maravilha é a humilhação, ou a dominação psicológica, podolatria, spank, enfim, cada um tem um tesão diferente e quando a entrevista inicial é bem feita, a chance de atingir o ponto certo é grande e um passo para a satisfação.

Serve dizer que esse rapaz de 21 anos gozou duas vezes em um intervalo menor de 10 minutos, na primeira vez sendo pisado, cuspido e humilhado, já a motivação da segunda foi ameaça que apanharia na bunda como um filho que merece punição do pai e bastou acabar a frase, abrir a sua boca com as duas mãos e cuspir dentro que o jato veio quente.

Ele foi iniciado não só no BDSM, mas na vida sexual e se bem conheço os próximos passos, devemos ter tido mais duas punhetas a noite e várias que se sucederão. E não erro ao dizer que logo teremos o registro da sua segunda sessão, em bem menos tempo que dois anos!

E o título deste post, qual a relação?

Simplesmente fiquei sabendo que ele estava com tanto medo, que na véspera além de não parar de tremer, teve febre! Gosto de fazer tremerem desse jeito, se não for por medo, que seja por febre de ansiedade de ser meu!

Primeira sessão de bdsm da vida dele.

Primeira sessão de bdsm da vida dele.

Sessão – Fetichista 051

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5 comments

  1. Moreno 4 janeiro, 2017 at 15:26 Reply

    Só quem adentra as portas do Studio 57 sabe o que é sentir medo, tesão e prazer. Do inexperiente ao mais experiente garanto que sempre será uma surpresa. Deliciosa surpresa.

  2. Sub 20a 4 janeiro, 2017 at 17:03 Reply

    Assim espero que seja minha iniciação, SENHOR. Espero ser-lhe útil e poder ser dominado pelo SENHOR. Quero ser fruto de seu prazer com minha obediência e submissão, SENHOR. Seu prazer, será o meu prazer, SENHOR.

  3. Diego 8 janeiro, 2017 at 21:24 Reply

    Como não me identificar com varias coisas, que foram relatadas, onde estou agora, ao ler este relato sinto um frio na espinha, e o tesão aumentado, servir de capacho para o Mestre, ser aquilo que ele desejar, sentir seu cheiro, suas botas , sua voz de autoridade, fazer o Mestre feliz, o suar frio, coração disparado, são sensações, que só estando cara a cara com o Mestre, irão só aumentar, desejo, medo, ansiedade e muito mais.

  4. Enzo 17 janeiro, 2017 at 04:35 Reply

    Quase venho às lágrimas ao ler sua afirmação da sua responsabilidade sobre nós (suas propriedades), ainda mais quando estamos inexpertences, porque foi exatamente assim comigo.
    O Senhor sempre foi muito responsável com seus poderes e isso só o faz mais PODEROSO ainda.
    Sinto minha cueca melada só de falar do SENHOR.

  5. Enzo 17 janeiro, 2017 at 04:42 Reply

    Sou um dos que tiveram o imenso privilegio de serem avaliados como escravos de alma.
    Temos um prazer imenso em servir ao SENHOR.

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