Já escrevi aqui sobre sadismo (o prazer em causar dor) e o masoquismo (em receber dor), mas cá entre nós, é um mundo muito amplo para ser definido em apenas algumas palavras. E mais do que falar de sadomasoquismo, há uma série de práticas que merecem atenção. Aquelas que envolvem tortura, por exemplo.

Algumas, bem famosas, ganham nomes – o CBT (do inglês “tortura do pênis e dos testículos”), o trampling (pisotear e/ou pular em outra pessoa), o edging (controle do orgasmo), o tickling (pasme: cócegas!) e por aí vai; outras não têm alcunha, mas se fazem muito presentes, como a tortura dos mamilos, grampos e agulhas pelo corpo ou até as nada baunilhas mordidas (que eu gosto até em mim).

A ideia da tortura não é causar uma dor intensa a cada impacto, e sim um incômodo contínuo que parece inofensivo a princípio, mas vai crescendo e se tornando agoniante ao mesmo passo que tira do receptor o seu próprio controle, reduz sua noção de tempo e espaço e o deixa desesperado sem saber quando vai acabar. Não é para o submisso sair machucado, mas cansado e ofegante. Resumindo: é torturante.

Quando se trata de tortura, há uma infinidade de acessórios criados só para tais finalidades, como os grampos com pesos, os sugadores de mamilos, plumas, anéis penianos com espetos, etc. Mas, na minha opinião, é onde mais podemos brincar com a criatividade em adaptar objetos do dia a dia.

Pense bem: pregadores de varal ficam ótimos pelo corpo, cadarços e cintos amarram os testículos como ninguém, fitas adesivas puxadas pelo corpo são praticamente mini depilações, pentes funcionam como arranhões amplificados, gelo chega a arder com o tempo, e já esfregou uma toalha molhada (quente ou fria, tanto faz) pelo corpo de alguém para vê-la contorcendo nesse tratamento de esfoliação?

Enfim, não se limite a brinquedinhos. Quem manda no prazer são as pessoas envolvidas. Tem pelo menos um submisso e um dominador? Então, tem sessão.

AUTOR: FIEL

Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.

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Uma resposta

  1. O conceito de tortura é realmente muito amplo… o simples fato de estar imobilizado, impossibilitado de ver, ouvir, falar e/ou se defender, e não saber de onde virá o próximo estímulo ou qual será já são ao mesmo tempo estimulantes e angustiantes… claro, há quem curta algo mais hard core, nada que uma negociação clara e honesta antes da sessão não resolva…

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