Bater. Spanking é simples assim: bater. E dadas as devidas proporções, podemos provar que de sádico e masoquista todo mundo tem um pouco. Ou você nunca deu (ou levou) um tapa na cama? O que há demais, se a cultura popular nos resguarda – “um tapinha não dói”, “a kiss with a fist is better than none”, “entre tapas e beijos”…
E vamos agradecer aos pais, porque nove a cada 10 masoquistas que gostam de apanhar afirmam que descobriram isso na infância, quando levavam bronca. O spanking desperta essa punição, castigo, humilhação, submissão. Oras, é ou não é de BDSM que estamos falando?
Existem muitos níveis de spanking e pessoas com tolerâncias diferentes, mas uma só regra: a excitação ativa os centros analgésicos do cérebro e libera endorfina e corticoides pelo corpo, ou seja, aumenta a resistência à dor. Então, a fórmula para um bom spanking é simples: comece com carícias; aqueça com tapinhas com a mão côncava, para doer menos; abra a mão e vá aquecendo; passe para o bom e velho cinto; o chinelo; avance para o nível médio com um chicote de montaria; floggers; cacetete; e só para os avançados, invista no cane; chicote rabo-de-gato; single whip; e o que mais sua criatividade (e resistência do sub) permitirem.
E é preciso lembrar também das áreas do corpo permitidas para a prática.
Ah, sei que já ficou extenso, mas gosto de defender: spanking de verdade termina “after care”, cuidados e carinhos na área “espancada” (gosto de dar umas lambidas também), porque ela merece!
AUTOR: FIEL
Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.
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