Dentre as várias relações que o BDSM permite – de dominadores e submissos, sádicos e masoquistas e tantas outras que os litúrgicos viriam me ameaçar de morte se usasse um rótulo deles errado… A que mais gosto acontece no dog play.
E já peço para começarem esquecendo os tabus. Conheço doms que são dogs, subs que são dogs, ativos que são dogs, passivos que são dogs, héteros que são dogs de outros homens. Mindblowing!
Ser um cachorro é algo que vem de dentro. E para explicar, gosto de fazer um paralelo com ter um cachorro de fato. Eu adestro cães por hobby, minha vida inteira tive esses animais. Mas eles são meus escravos? São submissos a mim? Não, é diferente.
Uma relação com um cachorro é uma relação de companheirismo, de lealdade. Gosto de ter um cachorro para me fazer companhia, trazer alegria. E me preocupo em cuidar porque sei que ele também precisam desse cuidado e carinho, do meu guiar para ser feliz.
O cachorro, por sua vez, fica feliz só de ver o dono chegar. Gosta do contato, de agradar e, claro, ser recompensado por isso. O cão aprende a obedecer o dono porque sabe que um dono de verdade vai sempre estar ali para ele, com todo o zelo.
Uma relação de dono e cachorro é, acima de tudo, de parceria. Mas esta é minha opinião, quero ouvir a de vocês – principalmente dos dogs!
AUTOR: FIEL
Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.
Uma resposta
Perfeita descrição de um puppy! Um doguinho sempre quer alegrar seu dono e receber cuidado e carinho em troca. E isso envolve uma enorme gama de relações, não necessariamente a submissão. Como adorador de cães desde a infância acredito que aprendi muito ao observá-los e, por sua lealdade, me identifico com eles. Dog play é festa, alegria…