Ah, vamos falar dele: couro. Na sensualidade, envolvemos muitas texturas – látex, veludo, ferro, cera, borracha… Mas nenhuma delas com tanto poder quanto o couro. Seja na bota, nas vestes, algemas, chicotes ou máscaras.

Couro não é BDSM, não se enquadra em nenhuma letra da sigla, e qualquer uma delas pode existir sem que um centímetro de couro passe por perto. Porém, se você̂ quiser, ele pode estar em todas elas. E fica tudo mais interessante!

Ser “leather” é gostar da sensação que ele traz, do toque e do peso. É gostar de como gostam do couro em você̂. Um desejo voraz que começa no cheiro e no olhar até́ invadir cada parte do corpo. E por ser um material que, sozinho, desperta fetiches, é claro que contempla as mais diversas práticas e liberta o lado “kinky” de cada um.

Mas o couro não é só́ sexo. E é importante que entendam isto: trata-se de uma comunidade que te conecta à história da sexualidade no mundo. Para os gays, tem ainda mais força, pois representa os primeiros homens que deram suas caras (e vidas) a tapa nas ruas de Berlim (couro e frio tinham tudo a ver) e São Francisco, onde repetiu o figurino e ganhou força de verdade. O arreio (popular “harness”) já se tornou um símbolo mundial – afinal, é muito mais prático, acessível e adaptável a qualquer clima do que uma pesada e cara jaqueta.

Couro é diversidade, é inclusivo. Quem gosta dessa “segunda pele” não discrimina tipos de corpo, idades, posições sexuais. Se você̂ ama couro, um conselho: despreze quem julga aquele que não tem uma peça, ou por usar couro sintético, ou por não fazer parte do padrão. Couro não é isso, é união.

O couro é uma das culturas mais antigas, datando da década de 1940. E vou fechar com uma curiosidade: o couro mais tradicional era marrom, e não preto. Mas foi popularizado nos filmes do Marlon Brando, e eles eram transmitidos como? Em preto e branco!

À espreita já é perceptível
Quando perto, rouba a cena
No olhar deslumbra
Em si empodera
Ao toque excita
E como já diziam:
“Sinto de longe o cheiro do couro”

AUTOR: FIEL

Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.

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