O que eu mais gosto nesta vida é de descobrir e conhecer coisas novas. E que bom que o mundo dos fetiches é tão diverso que me permite isso (com prazer) também.
Estou dizendo isso porque semana passada um amigo que fiz no Instagram me falou de um termo que eu nunca tinha ouvido falar, mesmo fazendo (muitas vezes) ao longos dos posts.
É o tal do “branding”, que tem a ver com “marca” ou “marcar” em inglês. No marketing, nada mais é do que a construção de imagem de uma marca. No BDSM também é sobre construir sua marca… Só que no outro!
Lá atrás, os donos de fazenda faziam isso com os bois, marcando-os com suas iniciais com ferro em brasa quente, pelando. Há praticantes mais intensos que fazem isso, sim, mas como não é minha praia nem vou discorrer. Só que tem algo que é minha cara e também é “branding”: colocar o nome no submisso, posse, propriedade, como quiserem se chamar.
Aliás, entra aí outra gama de fetiches com modificação corporal – controlar o corte de cabelo do submisso, raspar o cabelo do submisso, depilar o submisso, forçá-lo a usar barba, os pelos pubianos dele ou dela, e por aí vai.
A sensação é justamente essa, de marcar seu território e deixar isso claro para todos (ou só para vocês dois mesmo) verem. Parece pouco, mas como é bom receber um bumbum com meu nome! Já sentiram esse prazer?
É o mesmo tipo de sentimento que se tem quando o outro aceita abrir mão de algo para a sua dominação. É uma submissão sem dor, disciplina ou humilhação, mas com doação.
AUTOR: FIEL
Às vezes me pedem para ser mais Rafael quando sou Fiel, às vezes para ser mais Fiel e menos Rafael. A verdade é que eu nem sei mais, os dois são um, e um são dois ao mesmo tempo, ou talvez em seus momentos.
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