Qualquer manual de medicina psiquiátrica estabelece critérios de classificações baseados naqueles que de alguma forma não se enquadram ao padrão de funcionamento socioeconômico “desejável” à reprodução da espécie, geração de lucros e consumo voraz. Eles surgiram principalmente no século XIX, quando a revolução industrial e urbanização na Europa, estavam acontecendo em pleno vapor. As populações precisavam ser ordenadas e normatizadas. Os sintomas e “diagnósticos” são observados, “identificados”, descritos, catalogados, classificados e codificados. Em todos eles, é possível perceber alterações emocionais, afetivas e de pensamento que comprometiam a funcionalidade do sistema capitalista globalizado de como se “devia” viver. Tal regime regulador perdura até os dias atuais. Isso sem falar nas altas cifras bilionárias, movimentadas pelas “indústrias farmacêuticas” e médicas no mundo inteiro. Seu objetivo é manter quimicamente os indivíduos na norma social estabelecida, para que o funcionamento social não seja interrompido. Assim, todas as peças do sistema continuarão lucrando e funcionando. A doença é “criada” e “baseada” na forma de ser que vai contra tal engrenagem.
Por exemplo, o chamado sujeito depressivo não terá tanta energia para produzir, gerar lucros e consumir no mesmo ritmo que as pessoas consideradas não depressivas. Aquele que delira e alucina é percebido como estando fora da “realidade”, portanto vai atrapalhar o fluxo do funcionamento social. Ambos serão submetidos a um tratamento para se adequarem ao esperado. Vemos, portanto que o que é considerado doença mental não está de acordo com padrões do funcionamento social em determinado tempo e local. Práticas sexuais que não se adequaram ao longo dos séculos ao funcionamento social foram primeiro consideradas pecado, depois crime e finalmente patologia.
PIRÂMIDE VALORATIVA
A antropóloga norte-americana Gayle Rubin propôs uma espécie de pirâmide valorativa, construída pela sociedade, com as seguintes categorias a seguir: no topo está a sexualidade considerada boa, normal, natural e abençoada pela religião, ou seja, a heterossexual, conjugal, monogâmica, procriadora, não comercial, somente entre os dois membros do casal, em relacionamento estável, da mesma geração, em local privado, sem pornografia, somente entre os dois corpos, (sem nenhum objeto de fetiche envolvido no ato), padronizada (somente posição papai-mamãe), pertencendo a mesma classe social e étnica. Em seguida vem a sexualidade heterossexual do não casado, monogâmica, para procriação, não paga, somente entre os dois membros do casal, em um relacionamento de namoro, intergeracional, em local privado, sem pornografia, somente entre os dois corpos envolvidos, pasteurizada, entre classes sociais e étnicas.
No meio da pirâmide está a sexualidade homossexual em relacionamento estável. Essa já é considerada pecado, promíscua e não-procriativa (voltada somente para o prazer). Pode ocorrer por dinheiro, sozinho (masturbação), a dois, em grupo, ocasional, mesma geração, em público, com objetos fetichistas. Na base da pirâmide estão os excluídos: sexualidade considerada má, anormal, patológica, não natural e condenável, ou seja, sexo homossexual solteiro, fora do casamento, promíscua, não-procriativa, comercial (prostituição), sozinho ou em grupo, ocasional ou compulsiva, entre gerações, em público, pornográfica, entre fetichistas, sadomasoquistas, transexuais e travestis.
O BDSM está na parte de baixo da pirâmide citada por Rubin é definido como um conjunto de práticas consensuais que abrangem atividades relacionados à bondage (imobilização do corpo da pessoa) /disciplina (B/D), dominação/submissão (D/s) e sadomasoquismo (S/M). BDSM é uma variedade de práticas frequentemente eróticas ou roleplaying envolvendo escravidão, disciplina, domínio e submissão, sadomasoquismo e outras dinâmicas interpessoais relacionadas. Dada a vasta gama de práticas, algumas das quais podem ser praticadas por pessoas que não se consideram praticantes de BDSM, diz-se frequentemente que a inclusão na comunidade ou subcultura BDSM depende da autoidentificação e da experiência partilhada.
BDSM – O INÍCIO
O início do BDSM foi registrado pela primeira vez em uma postagem da Usenet (rede de fórum de discussão da época) de 1991, e é interpretado como uma combinação das abreviações B/D (Bondage e Disciplina), D/s (Dominância e submissão) e S/M (Sadismo e Masoquismo). BDSM é agora usado como uma frase abrangente que cobre uma ampla gama de atividades, formas de relacionamento interpessoal e subculturas distintas. As comunidades BDSM geralmente acolhem qualquer pessoa com uma tendência não normativa que se identifique com a comunidade; isso pode incluir travestis, entusiastas de modificações corporais, interpretadores de animais, fetichistas de roupas de borracha e outros.
As atividades e relacionamentos no BDSM são frequentemente caracterizados pela assunção de papéis complementares pelos participantes e que envolvem desigualdade de poder; portanto, a ideia do consentimento informado de ambos os parceiros é essencial. Os termos submisso e dominante são frequentemente usados para distinguir esses papéis: o parceiro dominante (“dom”) assume o controle psicológico sobre o submisso (“sub”). Os termos superior e inferior também são usados; o topo é o instigador de uma ação, enquanto o fundo é o recetor da ação. Os dois conjuntos de termos são sutilmente diferentes: por exemplo, alguém pode optar por agir como passivo para outra pessoa, por exemplo, sendo chicoteado, de forma puramente recreativa, sem qualquer implicação de ser dominado psicologicamente, e os submissos podem ser ordenados a massagear seu dominante. parceiros. Embora quem está na base execute a ação e quem está no topo a receba, eles não necessariamente trocaram de papéis.
As abreviaturas sub (submisso ou escravo) e dom (mestre ou dominador) são frequentemente usadas em vez de submisso e dominante. Às vezes, os termos específicos para mulheres, amante, domme e dominatrix, são usados para descrever uma mulher dominante, em vez do termo às vezes neutro em termos de gênero, dom. Indivíduos que mudam entre os papéis superior/dominante e inferior/submisso – seja de relacionamento para relacionamento ou dentro de um determinado relacionamento – são chamados de interruptores. A definição precisa de papéis e autoidentificação é um assunto comum de debate entre os participantes de BDSM.
SADISMO E MASOQUISMO
Os termos sadismo e masoquismo derivam dos nomes do Marquês de Sade e Leopold von Sacher-Masoch, com base no conteúdo das obras dos autores. Marquês de Sade foi um nobre francês, militar, escritor, filósofo e político na época da Revolução Francesa. É um dos escritores que, ainda hoje, mais geram repulsa nos leitores, por mais liberais e progressistas que sejam. Durante seus 74 anos de vida, Sade produziu diversas obras, mas poucas delas chegaram íntegras ao nosso tempo, tendo sido muitas delas destruídas ainda no período de vida do escritor. Nas obras sobreviventes são descritas cenas de violência sexual, de estupros, necrofilia, canibalismo, torturas, coprofilia e relações incestuosas. Suas obras também discorrem sobre política, religião, moral e ética.
Sade passou quase metade da sua vida em prisões ou em hospícios, foi acusado e condenado por diversos crimes sexuais e condenado duas vezes à morte, embora tenha conseguido se livrar nas duas vezes da pena capital. Faleceu em 1814, de causas naturais, em um hospício. Sua obra ficou esquecida por quase um século, até que diversos dos seus escritos passaram a ser publicados e estudados. Suas obras deram origem ao termo “sadismo”.
Leopold von Sacher-Masoch foi um escritor austríaco reconhecido em sua época por suas descrições da vida, das paisagens e dos costumes de todas as regiões que formaram o Império Austro-Húngaro. A sua celebridade deve-se sobretudo ao escândalo que acompanhou a publicação de alguns dos seus romances, nomeadamente “A Vênus das Peles”. As histórias de Masoch frequentemente apresentam homens apaixonados por mulheres que os tratam com muita crueldade e dominação. Então, o nome Masoch inspirou a palavra masoquismo, cujo uso serviu para definir certos comportamentos sexuais que envolvem pessoas que sentem prazer no sofrimento. O termo masoquismo apareceu pela primeira vez na obra “Psychopathia sexualis” (1886), do médico psiquiatra alemãoRichard von Krafft-Ebing.
Embora os nomes de Sade e Sacher-Masoch estejam associados aos termos sadismo e masoquismo respectivamente, as cenas descritas nas obras de Sade não atendem aos padrões modernos de consentimento informado do BDSM. O BDSM é baseado exclusivamente em atividades consensuais e em seu sistema e leis. Os conceitos apresentados por de Sade não estão de acordo com a cultura BDSM, embora sejam de natureza sádica.
Em 1843, o médico russo Heinrich Kaan publicou Psychopathia Sexualis (Psicopatia do Sexo). Seu conteúdo fazia uma reinterpretação dos pecados sexuais bíblicos, que segundo o autor, era o resultado de doenças mentais. Até então, o conceito de desvio, aberração e perversão eram interpretados em um contexto teológico, como sendo consequência do pecado. Sua obra serviu de base para os futuros médicos transformarem os pecados religiosos de antes em doenças psiquiátricas de agora. Para Kaan, as fantasias sexuais e a masturbação eram as raízes de todos os desejos sexuais considerados não naturais (só para o prazer, sem penetração e não voltado à procriação) e transtornados. O psiquiatra alemão Richard von Krafft-Ebing introduziu os termos sadismo e masoquismo à comunidade médica em seu trabalho Neue Forschungen auf dem Gebiet der Psychopathia sexualis (Nova pesquisa na área de Psicopatia do Sexo) em 1890.
O BDSM é comumente confundido como sendo “tudo sobre dor”. Freud ficou confuso com a complexidade e contra-intuitividade de os profissionais fazerem coisas que são autodestrutivas e dolorosas. Em vez da dor, os praticantes de BDSM estão preocupados principalmente com o poder, a humilhação e o prazer. Os aspectos de D/s e B/D podem não incluir sofrimento físico, mas incluem as sensações experimentadas por diferentes emoções da mente.
Das três categorias de BDSM, apenas o sadomasoquismo requer especificamente dor, mas este é tipicamente um meio para um fim, como um veículo para sentimentos de humilhação, domínio, etc. Na psicologia, esse aspecto se torna um comportamento desviante, uma vez que o ato de infligir ou sentir dor se torna um substituto ou a principal fonte de prazer sexual. No seu aspecto mais extremo, a preocupação com este tipo de prazer pode levar os participantes a ver os humanos como meios insensatos de gratificação sexual.
O domínio e a submissão ao poder são experiências totalmente diferentes e nem sempre estão psicologicamente associadas à dor física. Muitas atividades BDSM não envolvem dor ou humilhação, mas apenas a troca de poder e controle. Durante as atividades, os participantes podem sentir efeitos de endorfina comparáveis ao “euforia do corredor” e ao brilho do orgasmo. O estado mental de transe correspondente também é chamado de sub-espaço, para o submisso, e dom-espaço, para o dominante. Alguns usam o estresse corporal para descrever essa sensação fisiológica. A experiência da algolagnia é importante, mas não é a única motivação para muitos praticantes de BDSM. O filósofo Edmund Burke chamou a sensação de prazer derivada da dor de “sublime”. Casais envolvidos em BDSM consensual tendem a apresentar alterações hormonais que indicam diminuição do estresse e aumento do vínculo emocional.
Existem vários praticantes de BDSM que participam de sessões nas quais não recebem nenhuma gratificação pessoal. Eles entram em tais situações apenas com a intenção de permitir que seus parceiros satisfaçam suas próprias necessidades ou fetiches. Os dominantes profissionais fazem isso em troca de dinheiro, mas os não profissionais fazem isso pelo bem de seus parceiros.
Em algumas sessões de BDSM, o dom expõe o sub a uma série de experiências sensuais, como beliscar; morder; coçar com as unhas; palmada erótica; eletroestimulação erótica; e o uso de chicotes, cera líquida, cubos de gelo e rodas Wartenberg. Pode ocorrer fixação por algemas, cordas ou correntes. O repertório de possíveis “brinquedos” é limitado apenas pela imaginação de ambos os parceiros. Até certo ponto, itens de uso diário, como prendedores de roupa, colheres de madeira e filme plástico, são usados em brincadeiras sexuais. É comumente considerado que uma experiência BDSM prazerosa durante uma sessão depende fortemente da competência e experiência do top e do estado físico e mental do sub. A confiança e a excitação sexual ajudam os parceiros a entrar em uma mentalidade compartilhada.
Refletindo as mudanças nas normas sociais, a opinião médica moderna está agora a afastar-se da consideração das atividades BDSM como distúrbios médicos, a menos que sejam não consensuais ou envolvam sofrimento ou danos significativos.
No passado, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, abreviação em inglês para este manual), o manual da Associação Psiquiátrica Americana, definia algumas atividades BDSM como distúrbios sexuais. Seguindo campanhas de organizações de defesa, incluindo a Coalizão Nacional pela Liberdade Sexual, a versão atual do DSM, DSM-5, edição revisada, exclui o BDSM consensual do diagnóstico quando os interesses sexuais não causam dano ou angústia.
A Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde tomou medidas semelhantes nos últimos anos. A seção F65 da revisão atual, CID-10, indica que “graus leves de estimulação sadomasoquista são comumente usados para melhorar a atividade sexual normal”. As diretrizes diagnósticas da CID-10 afirmam que esta classe de diagnóstico só deve ser feita “se a atividade sadomasoquista for a fonte mais importante de estimulação ou necessária para a gratificação sexual”.
Na Europa, uma organização chamada ReviseF65 tem trabalhado para remover o sadomasoquismo da CID. Em 1995, a Dinamarca tornou-se o primeiro país da União Europeia a remover completamente o sadomasoquismo da sua classificação nacional de doenças. Seguiram-se a Suécia em 2009, a Noruega em 2010 e a Finlândia em 2011. Pesquisas recentes sobre a disseminação de fantasias e práticas BDSM mostram fortes variações na gama de seus resultados. No entanto, os investigadores assumem que 5 a 25 por cento da população pratica comportamentos sexuais relacionados com a dor ou com a dominação e a submissão. Acredita-se que a população com fantasias relacionadas seja ainda maior.
A CID está em processo de revisão e rascunhos recentes refletiram essas mudanças nas normas sociais. Em julho de 2018, a prévia final da CID-11 despatologizou a maioria dos itens listados na seção F65 da CID-10, caracterizando como patológicas apenas aquelas atividades que são coercitivas, ou que envolvem risco significativo de lesão ou morte, ou angustiantes. ao indivíduo que os comete, e especificamente excluindo o sadismo sexual consensual e o masoquismo de serem considerados patológicos. A classificação da CID-11 considera o sadomasoquismo como uma variante da excitação sexual e do comportamento privado sem impacto apreciável na saúde pública e para a qual o tratamento não é indicado nem procurado.”
De acordo com o Grupo de Trabalho sobre Distúrbios Sexuais e Saúde Sexual da CID-11 da OMS, a estigmatização e a discriminação de indivíduos com fetiche e BDSM são inconsistentes com os princípios de direitos humanos endossados pelas Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde. O texto antecipado final foi apresentado oficialmente aos membros da OMS em 2019, pronto para entrar em vigor em 2022.
Apesar de não terem evidências, os terapeutas podem acreditar que a patologia de seu cliente é “evidente”. Os terapeutas podem sentir repulsa intensa e reações aversivas. Sentimentos de contratransferência podem interferir na terapia. Outro problema comum é quando os clientes escondem suas preferências sexuais dos terapeutas. Isso pode comprometer qualquer terapia. Para evitar a não divulgação, os terapeutas são incentivados a comunicar a sua abertura de forma indireta com literatura e obras de arte na sala de espera.
Os terapeutas também podem trazer à tona deliberadamente tópicos de BDSM durante o curso da terapia. Com terapeutas menos informados, às vezes eles se concentram demais na sexualidade dos clientes, o que prejudica questões originais, como relações familiares, depressão, etc. Um subgrupo especial que precisa de aconselhamento é o “novato”. Os indivíduos que acabaram de se assumir podem ter internalizado vergonha, medo e ódio de si mesmos em relação às suas preferências sexuais. Os terapeutas precisam fornecer aceitação, cuidado e modelar uma atitude positiva; fornecer garantias, psicoeducação e biblioterapia para esses clientes é crucial. Muitas pessoas escondem sua sexualidade até não conseguirem mais conter seus desejos. No entanto, eles podem ter se casado ou tido filhos neste ponto.
Nos fetiches e práticas de BDSM, por exemplo, não se procura os músculos bem torneados, tatuagens, piercings, alargadores de orelha, couro, coturno, farda, corte de cabelo estilo militar, barba, costeletas, cavanhaque, bigode, peitoral peludo/liso definido, “barriga tanquinho”, “postura considerada culturalmente de macho”, estatura, voz grave, “cara de mau”, raça/etnia, órgão genital avantajado ou até mesmo as características do sêmen grosso e abundante.
O que de fato se busca são os sentidos culturais que revestem tais elementos físicos e comportamentais, considerados belos, normais, superiores e desejados. Vimos que estes significados foram historicamente construídos ao longo do tempo em diversos lugares. Remetem às características altamente valorizadas pelo social. Além disso, são exclusivamente atribuídas ao gênero masculino, tais como: força, liderança, competitividade, agilidade, assertividade, agressividade, segurança, firmeza, potência, racionalidade, proteção, etc. Nossa sociedade desenvolveu-se de maneira competitiva, em que aquilo que se considera masculino é associado à superioridade. Porém, aquilo que é considerado socialmente como feminino, está associado à fraqueza, cooperação, passividade, submissão e inferioridade.
O glossário da próxima coluna está dividido em práticas (nomes específicos para determinadas atividades BDSM), papéis (nomes atribuídos à diferentes papéis dentro do BDSM) e termos gerais. Veremos alguns possíveis sentidos biopsicossociais que tais práticas ou fetiches têm na dinâmica psicológica de cada um. Claro que são hipóteses relacionadas à significados mais clichês, não podemos generalizar, pois cada pessoa é um universo único. Cada indivíduo tem sua própria história de vida, portanto o sentido será bem personalizado.
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SOBRE O AUTOR:
PEDRO SAMMARCO
Pedro Paulo Sammarco Antunes
Doutorado em Psicologia Social pela PUC-SP
Sexólogo, psicólogo clínico e social, autor dos seguintes livros: “Travestis envelhecem?” e “Homofobia internalizada: o preconceito do homossexual contra si mesmo”, ambos publicados pela editora Annablume.
PRÁTICAS DE BDSM E FETICHES COMENTADAS PELA PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA
O QUE É PARAFILIA E FETICHISMO?
A NEURA DO CORPO PERFEITO. PRECISA MESMO?
POR QUE OS FETICHES SEXUAIS SÃO CONSIDERADOS ANORMAIS PELA CIÊNCIA?
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