O olhar dele era todo meu e o prazer, aquele que nenhuma droga é capaz de dar | Fetichista 265

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São dois inferninhos juntos e o pior é que um apoia o outro e quando tomam conta da situação, ninguém segura e muito menos se tem paciência.

Eu olho feio para ele, faço caretas, viro a cara mas na verdade tenho é vontade de olhar na cara dele e falar bem alto: FAZ ELES CALAREM A BOCA, SENÃO VOCÊ VAI APANHAR NA CARA!

Estou falando de dois cachorros insuportáveis, que moram no meu prédio e pertencem ao síndico, um cara que se acha o dono da verdade, que conhece tudo e sabe dos limites aceitáveis, pena que seus animais não o acompanham.

Mas também são bichos, não lhes cabe a razão.

Gritam, latem, mexem-se e circulam como se estivessem possuídos para marcar o território e tomarem conta da situação.

O animal que veio no studio hoje é parecido!

Ele começou latindo muito, dizia tudo o que queria, o que não queria, das ações que eu “poderia” fazer, as que ele não gosta e daquelas que gosta, tinha que ser assim e depois assado, pra direita, pra esquerda, enfim latia sem parar, gargalhadas… e eu suportando, ahã, atá, ahã, o que mais?

E o animal falava pelos cotovelos até a minha bateria interna e do celular quase acabarem. Não aguentei mais e mesmo ele estando a caminho, mandei a mensagem pelo celular: CALE A BOCA!
32 segundos sem mensagem… depois, “falo muito né Senhor?

Perguntou ele!

E blá, blá, blá!

Senhor fulano de tal está aqui, pode subir? Foi a pergunta do porteiro.

Pensei, minha mão ficará ardida de tantos tapas que darei hoje.

E não pensem que sou cruel, ele é que é experiente e estava tentando marcar seu território, mas de bobo, só tenho quando tocam na minha barba, senão… ah meu amigo, pois venha, que mostro seu lugar.

O cara chegou e ainda bem que não viu minha cara, pois ele acertou em parte: com esse corpo, fiquei com cara de bobo!

Que homem gostoso, manja um cara musculoso, definido, peludo, alto, forte, estilo largadão (eu que mandei vir de bermuda, chinelos e regata) e ainda por cima bonito? Tipo uma Ferrari vermelha?

É o cara e… blá, blá, blá…começou a falar, mesmo de venda, mesmo de máscara, mesmo sem ar… au, au, au… latia muito.

E por quê não coloquei uma gag?

Por quê um tapão na cara tem a sua força psicológica e sexual.

E no meio de um discurso, lasquei o primeiro tapa.

Resultado: o pau endureceu!

Silêncio absoluto, pronto, o cão descobriu seu lugar, percebeu que não tinha regalias, que não sou novato, que capto longe e que não ia conseguir me manipular.

A sessão foi incrível, cheia de força, mão pesada, poucos limites e extremamente forte.

Ele aguentou e não demonstrou fraqueza e confesso, me virei em três para não deixar por menos, teve uma hora que eu estava mamando seu mamilo, com uma mão apertava o KTB e com a outra batia em seu saco, pois ele adoro CBT.

Ele gritava, ensaiava chorar, se contorcia, mas pensa que arregou?

Nada, segurou firme e sentia que podia mais, ele é experiente, muito experiente e segundo ele, nunca viveu nada parecido, o que me deixou lisonjeado.

Mas eu queria mais, gosto da loucura, do êxtase e na busca desse, coloquei o gel que esquenta na mão e comecei a masturbar seu caralho, com a outra mão seguia no CBT e a boca mordia os mamilos, com a barba roçando o peito. Ele explodiu e gozou em berros e já no limite só teve tempo de gritar:

Porra eu gozei, porra que tesão, que loucura! Foi muita porra que saiu do seu pau.

E como os cães que não dão trégua, teve uns 2 minutos de descanso.

Passei óleo perfumado nas coxas peludas e grossa… risos… ele achou que era carinho, na verdade estava aproveitando-me daquele exemplar raro.

Fizemos uma porrada de coisas, desde tapas na bunda, estimulo com gelo, massagem nas coxas (adoro fazer isso), mais peito e até fisting no final, mas foi no CBT que dominei indiscutivelmente esse cara.

Ele estava deitado no meu colo, com o olhar fixo no meu e comecei a bater em seu saco, foi uma das coisas mais incríveis que aconteceu, o olhar dele era todo meu e o prazer, aquele que nenhuma droga é capaz de dar, estava evidente em sua resposta física e emocional.

Ele é meu!

Isto é encoleirar, tomar posse, tornar sua propriedade, mesmo que de forma fugaz!

Enfim, esse cão latiu muito, mas saiu adorando uma coleira, a do Dom Barbudo.

E o síndico do meu prédio ainda tem a coragem de colocar um cartaz no elevador:

“É proibido incomodar os vizinhos com o barulho dos animais moradores do prédio”.

Li e fiquei calado e assumo a minha culpa e por isso peço desculpas formalmente aos vizinhos do prédio da minha masmorra: o cachorro de hoje latiu e gritou alto demais, mas perdoem-no, ele só estava sentindo prazer em grau elevado!

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2 comments

  1. Marcus Muryel 15 agosto, 2017 at 14:41 Reply

    A riqueza dos detalhes na narrativa perfeita, completam as fotos igualmente perfeitas…. hhhmmmmm que delicioso. … uau que sessão. …. nos transporta no tempo, quase que para o local. Amei…. (miau)

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