Foi uma das conquistas mais trabalhosas e saboreadas até hoje.
Ele surgiu através de uma mensagem na minha caixa postal e a partir daí imagino tudo o que deve passar pela cabeça daquele que emite a mensagem: a expectativa pela resposta, o medo da rejeição ou o prazer pela aprovação. Todos passamos por isso, em vários momentos da vida, faz parte receber um sim ou um não!
Ele recebeu um SIM, daqueles gigantes e, avançamos no mútuo conhecimento.
O motivo do contato dele foi inicialmente pela busca de aprender a DOMINAR, além do pedido de ajuda para entrar nesse mundo meio escuro e, por vezes assustador para os mais medrosos.
A referência era o próprio namorado, segundo ele um dos meninos que peguei e pedia pela mesma pegada e nada melhor do que vivê-la para sentir na carne o que o psicológico pede e o pau aponta.
Ele marcou e não veio, por culpa de uma possível sensação de traição. Achei digno e desculpei. Isso foi há muito tempo atrás.
Dei uma segunda chance e voltamos a conversar. Confesso que isso raramente acontece, mas senti que valia a pena e não me enganei.
Evoluímos para a negociação de um encontro a três: EU, ele e o meu antigo submisso, no caso o seu namorado.
O ciúmes entre eles foi tamanho, que dispensei ambos! Evito problemas.
A relação entre os garotos terminou e ele voltou a pedir.
Desta vez não tinha mais motivo para que não acontecesse.
A sessão foi forte, seu olhar era de admiração, medo e prazer.
Admiração fez com que ele absorvesse cada ação, gesto, olhar, postura, toque, tudo o que eu fiz estava magnetizado. E como percebi isso? Pela sua devoção e entrega.
O medo me foi confirmado, do início ao fim e sei que esta é a grande força motriz desta cena, não um medo paralisante, mas aquele que é despertado pelo novo, por aquilo que nunca passou pela cabeça e fruto da entrega, afinal ele estava em minhas mãos. Ainda bem que não sou maluco, como sempre digo, a responsabilidade de um DOM é gigante, basta perceber o tamanho deste poder e da entrega.
E prazer, esse foi pelos gemidos, pelo extravasamento das emoções e sensações.
Esse misto é o que torna uma sessão de BDSM uma das experiências ímpares da vida, nada se compara, é forte e intenso.
Adorei a dança da sedução dele e o gestual quase animal na busca pelo magnetismo.
Ele gosta de mordidas e não poupei aquele corpo tesudo, queria mesmo era comê-lo com os dentes, devorar aquele ser tesudo e um pouco disto, EU FIZ.
Transformei seu beijo modelo fast foda em um beijo de entrega e tesão.
Ensinei como respeitar e ao mesmo tempo dominar.
Eu não grito com os meus submissos, pelo contrário: falo manso e baixinho, só que dentro do ouvido e como uma geleia eles vão escorregando pelo meu corpo e naturalmente ajoelham-se na minha frente, o poder está instaurado em sua mente e demonstrado em seu corpo. Como laço final vem a coleira e depois de fechada, não há mais saída, já é o meu submisso, um corpo a ser trabalhado, degustado e devorado.
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