MANEQUIM

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Imagine-se imóvel e um homem o pegar, carregar, levantar, te vestir, te posar e o deixar como manequim, ao dispor dele. Pois esse fetiche existe e é bem comum, acredite!

Quem faz o papel de manequim é porque quer se sentir um objeto. Por isso, não se move. Deixa que o outro faz isso por ele. E qual é a graça de não fazer nada? Simplesmente sentir, deixar-se ser desejado.

Mas quando é que esse desejo veio à tona em mim? Quando eu era criança, morria de medo de ver as pessoas se disfarçando de manequins em vitrine. Até que um dia, eu vi um grupo na televisão, que se chamava Vitrine Viva (daí é que veio o nome da performance conhecida até hoje), em que um rapaz forte, lindo se fazia de manequim.

Eu tinha muito tesão por ele. Um determinado dia, depois de vê-lo em um programa, fui até meu quarto e comecei a imitá-lo, lembrando dele como se fosse um manequim, numa loja.

O tempo foi passando, e eu fazendo isso sozinho até o dia em que encontrei um cara e propus a situação a ele, que eu queria ser um manequim. E não é que o rapaz curtiu a ideia?

A atração começa quando, de repente, em frente ao outro, um se torna imóvel. Pode parecer estranho ao outro, mas é aí que o jogo começa. O que vou fazer com o manequim? O que vou fazer como manequim? São perguntas que vêm à mente quando se está diante desta situação.

A resposta é simples: deixa rolar! É claro que ambos devem concordar antes o que é bom para os dois. Mas se prepare: quem for manequim precisa ficar imóvel e quem for o dono do manequim precisa de força para mover, levantar, posar. Por isso, vale um alongamento no começo do encontro.

Eu já fui manequim e já fui o dono do manequim. Gosto das duas atitudes. Quando se é manequim, tem que entrar no personagem. A partir de agora, eu sou um manequim. Há pessoas que até criam nomes para o manequim, a partir de catálogos de fabricantes de manequins. Já vi Karl, Steve, James, Frank, Kirk… Portanto, esqueça seu nome de batismo.

Uma vez combinei com um rapaz que ele seria meu dono. Ele me disse que gostava de ternos e eu levei um. Eu amo moda social, por que vejo muita masculinidade neste traje. A camisa e a calça fit, colados no corpo, e uma gravata com nó lindo combinando, é tudo de bom!

Nos encontramos num hotel, em São Paulo. O homem estava maravilhosamente vestido, era charmoso, lindo. Fiquei com tesão. Mas, como era o manequim da vez, tive de me conter. Outro grande desafio que só é superado se você encarar como objeto mesmo.

Ele tirou a minha roupa. Fiquei nu, mas não me mexi. Ele me lambeu, me beijou, chupou meu pau, meus mamilos. Não enfiou o cacete dele em mim porque era passivo. Depois, me encostou na parede, colocou uma sunga em mim, meias, calça, sapatos, cinto, camisa, abotoaduras, gravata, colete, paletó e lenço na lapela. Estava prontinho para ele!

O rapaz me tirou do canto e me carregou até outro dizendo que me deixaria ali por algum tempo. Ali, era como se fosse a vitrine da loja dele. Enquanto isso, o cara batia uma punheta na minha frente e eu, o manequim, nada podia fazer. Mas tinha tesão e me controlava para não me mexer! É claro que o pau se mexia devagarinho, sem que ele percebesse.

Fiquei por ali uns bons quarenta minutos. Foi quando ele me colocou dentro do guarda roupa e não se conteve em me beijar e gozar. O cara abriu o zíper da minha calça, bateu uma por mim e, óbvio, acabei gozando!

Uma outra vez, o dono do manequim me pediu para vestir um zentai, uma espécie de macacão de lycra que cobre todo o corpo. Delícia pra sentir o corpo alheio, porque as mãos escorregam sobre o tecido.

Da mesma forma, a partir do momento em que começamos, fiquei imóvel. Só que este cara, que também estava de zentai, me encoxava, se deitava sobre mim, me beijava, me acariciava por completo, principalmente sobre o pau. E eu, apenas um objeto.

Ele me deixou de lado, encostado só pela cabeça na parede, deitado sobre duas cadeiras. Dentro de mim, tentava relaxar, apenas incorporando o personagem. Foi muito gostoso. Ele tirou várias fotos de mim, em vários planos, em várias poses que ele criava comigo.

Mas eu também já fui o dono do manequim. E não foi de um só. Foram vários. De rubber, de terno, de zentai, de sunga, nu. Já até raspei a cabeça de um deles. Outro me pediu para maquiá-lo com látex liquido pra ficar com o tom brilhante de manequins de verdade. Aí, aproveitei e coloquei uma peruca e o encaixei numa base pelo pé.

E eu não tenho dó. Faço do manequim o que eu quero: lambidas, chupadas, encoxadas, beijos, carícias, mordidas… Tudo, claro, com consentimento anterior.

Eu tô a fim agora de comprar uma base alta, aquelas que encaixam o manequim para ele ficar de pé. Quero uma do tamanho que chegue até o cu. Desta forma, na ponta da base, posso colocar um dildo e encaixar meu manequim lá.

Tenho um manequim pela internet. Ele é norte-americano. O fetiche dele é se vestir de policial, com roupa de látex. Ele fez um furo na calça, por onde passa a base e o dildo, que se fixa no cu dele. É um tesão poder controlá-lo pedindo que ele mexa apenas o que quero e que fique muito tempo estático.

Eu também adoro hipnotizar os caras e transformá-los em manequins. Alguns são mais fáceis que outros. Os que entram em profundo sono viram objetos, tanto que ordeno que não se mexam. Uma vez hipnotizei um cara que trabalhava numa loja e queria ser boneco um dia. Foi muito rápido transformá-lo. E o vesti, carreguei, balancei, posei junto com manequins de verdade.

Outros são mais difíceis de se concentrar. E existem aqueles que não conseguem, mas querem, de qualquer jeito, ser manequins. Aí, a brincadeira é consciente e fascinante!

Conheço um norueguês que ama isso. Ele hipnotiza os caras dentro da casa dele e os transforma em bonecos de museu de cera, com direito à placa com o nome do rapaz embaixo. Mas ele também adora ser manequim. E o namorado dele, quando não consegue hipnotizar, brinca com ele por horas. Meu amigo até tem uma espécie de cristaleira, onde ele fica por horas, como se fosse uma vitrine.

Mas o manequim não se mexe? Ele pode se mover sim, como se fosse um robô. Todos os movimentos devem ser mecânicos, bem robóticos. Eu adoro!

Conheço muita gente que têm tesão nisso também! Tanto que existe um grupo na internet só para quem tem fetiche em ser manequim, robô, boneco, estátua. É o studsinstone.com . Lá, a galera troca fotos, vídeos, cria histórias. É fantástico. O dono do grupo, Freyr, ama levar os manequins para casa dele e fazer deles verdadeiros brinquedos sexuais.

Pode parecer estranho, mas dá tesão, prazer, alegria interior. E não é isso que todos nós queremos?

AUTOR

MANEQUIM LOGUS

Logus é manequim vivo há 20 anos. Mas ultimamente tem transformado os homens em manequins, bonecos e robôs.

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