O crossdressing não é uma orientação sexual, mas um estilo de vida adotado inclusive por homens heterossexuais, casados, pais. O termo se refere a pessoas que vestem roupa ou usam objetos associados ao sexo oposto. Alguns homens querem vivenciar uma faceta feminina e algumas mulheres a masculina, e tudo bem, tudo isso ajuda a compor a própria autoestima.

Em uma relação, vivenciar a experiência do parceiro ou da parceira é inteiramente saudável e uma ampliação do universo emocional por casais que praticam. Não se trata apenas de uma experiência sexual, mas de uma experiência humana mais profunda. É extrapolar os limites dos gêneros ditados pelo status quo e ser quem se deseja ser de verdade.

Os praticantes não necessariamente fazem alterações em seu corpo ou modificações físicas permanentes, como recorrer a hormonioterapia ou cirurgias. São apenas homens ou mulheres com fetiches, desejos, atração pelo universo do sexo oposto ao seu que se realizam ao se vestirem como tal, sem que isso afete necessariamente sua orientação sexual (podem ser homossexuais, bissexuais, heterossexuais). Um dos possíveis problemas que passa a existir para pessoas cross é quando esse comportamento se caracteriza como a única forma de se obter prazer sexual. Quando essa pessoa perde muito do seu tempo útil, pensando em meios para vivenciar esse prazer ou quando a relação com a parceira (o) deixa de ser vivenciada de modo saudável por casa dessa questão. Por falta de informação ou receio de ser descoberto, muitos sofrem, e esse sofrimento acaba atrapalhando outros setores da vida da sujeito.

De um modo geral, #crossdressers cruzam os limites dos gêneros em busca da “roupa certa” para a própria felicidade.

E você? Já vestiu a roupa psíquica que vai te fazer feliz?

AUTOR

RIGLE GUIMARÃES

Psicólogo e Terapeuta Sexual com foco no público LGBT+ e abordagem de comportamentos sexuais variados.

Instagram: @psicorigle com conteúdo voltados a questões que vão da saúde mental à sexualidade.

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