Relato 5ª Festa Privée – Mestre Becker

Era pra ser somente uma aula!!!

Depois esperar alguns dias pela oportunidade de encontrar e ensinar uma das minhas habilidades, Houve o convite!

Confesso que fiquei nervoso talvez pelo renome do ALUNO ou talvez por se tratar de uma data especial – seu aniversário.


(…) O dia chegou

18/01/2015 é a data. Num sábado. Pontualmente as 16h30min já estava no local combinado, e quanto a isso abro um parêntese: já foi um diferencial, o acordo era que eu por conta própria fosse até o setplay, visto a minha dificuldade de localização e desconhecimento do local, ELE se propôs me buscar em casa – pra mim isso contou pedrinhas na coroa.

(…) Cheguei no Estúdio:

Dom Barbudo nos deixou (#1 e #4 e eu) na porta do set e partiu para terminar os tramites externos. Devido a minha introspecção inata fiquei sentadinho no sofá enquanto “eles” (assim os chamavam em minha mente) terminavam de se organizarem.

SILENCIO TOTAL!

Comunicações extra formais do tipo “o Sr. Quer algo” “Não, grato”. Enquanto mantinha o ar de seriedade tudo aquilo era familiar, nostálgico e divertidíssimo pra mim – logo explico o porque. Mas a principio seria por naquele momento era o Dom Becker e não o Baby, tinha que manter a postura, mesmo que por dentro a vontade era de pegar todos aqueles chicotes jogar no chão e brincar muito. Todavia me mantive compenetrado na Cena.

(…) Dom Barbudo chegou:

Todos se posicionaram para recepcioná-lo; Eu permaneci como espectador daquele momento litúrgico tão importante do SM: a colocação da coleira. Entendo que por algum momento tive um retro inside o que me fez lembrar de como era minha vida a 5 anos atrás antes de vir morar em Sampa. Todos posicionados. Coleiras postas e então começa a “festa”!

Fotos daqui… Fotos dali e lá vamos nós! Os primeiros a serem amarrados foram os escravos numero 1 e 4. Iniciamos com a confecção do harness, e as algemas para punhos e tornozelos, e finalizamos com o hogtied. A didática era a seguinte: eu usava um escravo como modelo e montava o nó, Dom Barbudo reproduzia o que via no outro escravo.

A sensação mais prazerosa pra mim foi descobrir que todos gostaram do BD e que a pratica do Bondage será adotado por ele… Esplendoroso, pois um dos maiores Dominadores do Brasil praticando o Bondage será um up na divulgacao da pratica.

Agora, após um breve resumo do que houve vou deixar minhas pontuações sobre cada participante da festa.

* Cowboy (auau sem limites):

Este me deu canseira viu! Ele foi o que eu mais brinquei. Sabe o que é intrigante, antes da play tínhamos certeza que não iriamos dar certo. FOMOS ENGANADOS. Adorei conhece-lo Escravo de níveis altos no masoquismo e um escravo quase no nível 9 de submissão, isso sem levar em consideração que não tem nem 1 ano de encoleramento. O que tenho a dizer dele? Adorei o auau que o Hobi deixou para eu brincar, e adorei mais ainda em saber que ele quis brincar comigo e que a empatia foi mutua.

* Moreno Servidão (meu amigo é o garçom?)

já nos contatávamos muito antes do seu encoleiramento, porem por motivos encontrados nos afastamos, porem voltamos o contato com uma amizade bem gostosa.
Na play ele era o garçom, o que por sinal era portador de um atendimento excelente e mordomisse britânica! A principio, por motivos de já termos afinidade pedi ao Dom Barbudo que ele fosse o meu modelo, o que não aconteceu, pois ele na verdade foi o que menos ficou imobilizado. Mas o que não o diminui no meu conceito. Para mim ele ainda é um candidato exímio para ser um eved nirtsa. Está se descobrindo um masoca de alta resistência, assim como o Cboy. O que digo a ele? Meu amigo garçom, parabéns pela sua evolução no SM e no DS, e tenho certeza que em muito pouco tempo você será o escravo da orelha furada.

* Zuco Servios:

Parecido comigo é bastante introvertido teve um apresso pelas cordas. Tivemos pouco contato, alias antes da play nunca havíamos trocado palavras. Este o primeiro a ser amarrado e o que mais tempo ficou imobilizado. Rapaz muito inteligente, com grande potencial para ser homeskip, o que gera contradições esplendorosas: nível ainda baixo (comparado aos outros escravos) de masoquismo, porém uma grande capacidade para níveis altos de D/s. Digo a ele que: Parabéns Zuco adorei conhece-lo. Sua Seriedade é cativante e sua aparência frágil excitante.

O ANFITRIAO:

Não é recente a minha vontade de dividir uma play com Ele. Assim como pouquíssimos Fetichistas Dominantes me fazer parar e ver suas artes, este em especial eu admiro. Sua forma litúrgica na play é muito semelhante ao do SIR Becker o que consequentemente a minha também.

Tratando da play deste final de semana muita coisa foi familiar – agora repito e explico – nostálgico e didático. Foi familiar porque mesmo no spanking pude sentir o ambiente leve e agradável. Nostálgico por que me lembrei do inicio da minha trajetória no BDSM. E didático por que foi um fim de semana em que Ele e eu trocamos muitas experiências.
Momento propício para emprestar um ditado popular para analogar o que eu percebi nesta “festa”: Tamanho não é documento”. Algo que é nítido é que “eles”sao fisicamente maiores que seu Dono, entretanto isso não o impede de exalar seu Senhorio e Maestresa e independente do Tamanho deles se curva a Sua presença tremendo e temendo Suas ordens.

Todo esse tamanho superlativo é expresso na disposição em aprender, nisso o SIR Becker dizia: “Aquele que não senta para aprender, NUNCA está apto a ensinar” o que só revela o motivo pelo qual Dom Barbudo tem o renome que tem.

O que eu digo para ele? Para ser Bondageré primordial ter disciplina, e digo isso ao Dominante. Ter paciência e persistência deve ser sua principal qualidade. Não adianta ter pressa, por que aqui ela é inimiga da perfeição. Numa play em que a corda e o corpo se tornam um é imprescindível o treino, logo, sempre estarei aqui para auxilia-lo e disposto também a aprender com você Hobi.

Em suma Adorei fazer parte do Seu crescimento unindo o “meu”BD com o “seu”SM.

Aqui deixo os meus Cumprimentos, Dom Becker, o Bad_Baby.

 

5ª Festa Privée – 1ª Parte | Mestre Becker e escravos do Dom Barbudo

5ª Festa Privée – 2ª Parte | Mestre Becker e escravos do Dom Barbudo

Relato 5ª Festa Privée – escravo nº 3

Relato 5ª Festa Privée – escravo nº 4

 

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