“O que dizer sobre Dom Barbudo, um homem que chamou minha atenção assim que cruzei a porta da antiga Boate Peep, região central de SP.
Quando adentrei a casa lá estava ele, ruivo, barbudo, todo paramentado em couro, naquele momento mostrou-se como um Rei, um Papa talvez, intocável, por inúmeras vezes tentei de alguma forma chamar a atenção, mas todas em vão… anos se passaram, eu ainda o vi em outros ambientes e festas, porém, nunca fui visto por ele, afinal, existiam e ainda existem, pessoas que chamam ainda mais atenção, mas lá permaneci, observando e sempre desejando…
Anos passaram e um dia para minha surpresa ele responde a uma msg enviada, eu num misto de ansiedade e alegria o aguardei e por fim meu momento chegou. Nos abraçamos tão logo ele entrou, nos beijamos e depois isso tudo se tornou único, sentir o bjos, o toque, o suor, a respiração ofegante, ah!
Como foi perfeito cada momento, quando pensamos finalizar e um banho tomar, pois o calor era grande, lá não resistimos e demos início novamente, permitindo que aquele momento fosse apenas nosso, um momento onde dois corpos desejosos novamente se encontraram e fizemos daquele mais um de nossos momentos, onde o suor e o tesão do encontro de corpos , saliva e vontade falassem por si só…
Porém certas coisas ficam apenas no íntimo de que viveu este momento, poderia passar horas escrevendo sobre Dom Barbudo, mas guardo comigo certas lembranças…”