COMO UM DOMINADOR TRATA O SUBMISSO

Este texto é do meu Amigo Dominador Ciro Capitão e traduz com muita clareza tudo o que se passa na cabeça de um Dominador durante a conquista, a cena de dominação e o pós relação.

Aproveite e quem sabe até peça por uma sessão em conjunto, quem sabe a gente até gosta de você.

 

Você já teve alguma trepada em que parecia que o outro cara (ou você mesmo) não estava lá?

(É uma pergunta retórica. Você é um gay na Era do Grindr. É óbvio que você já teve alguma experiência de sexo mecanizado e vazio.)

Não vou ser condescendente a ponto de dizer que os membros da comunidade BDSM são imunes a esse problema. Mas minha percepção de mais de dez anos como dominador é de que, entre nós, ele é muito, muito menor. E existe uma explicação.

Sempre odiei roupas sociais. Sou calorento – a mera ideia de camadas extras de tecido ou um nó em torno do meu pescoço para cumprir uma convenção social já faz meu suor escorrer. Também tenho problemas com figuras de autoridade. Então não é de se estranhar que goste de dobrar, dominar e foder homens de terno e gravata. Em alguns casos, sem nem deixá-lo se despir – uma chance de humilhar dois coelhos, figura e figurino, com uma mijada só.

Há alguns anos, porém, um dos meus submissos, executivo de uma grande empresa que adorava esticar o turno de trabalho diretamente na minha cama, ousou um momento de rebeldia. Mal chegou no meu apartamento e, mesmo sob ordens diretas, arrancou o terno e esgarçou a camisa, a ponto de romper dois botões. É o tipo de babaquice que a gente ignora nos filmes, mas que dá um tesão fodido na vida real. Minha pica trincou na hora, ainda mais porque agora eu tinha motivo extra para discipliná-lo. Mas antes mesmo que eu pudesse prensá-lo contra a parede, ele suspirou algo revelador: “Não aguentava mais esperar pra tirar essa merda.”

Bons dominadores sabem pescar essas revelações. Esses desejos incontroláveis que escapam entre um gemido e outro, e que o sub nem percebe que está verbalizando. Geralmente são pistas – um fio da meada, pra gente desenrolar e, depois, amarrar o puto.

“Por quê?”, perguntei. Sabia que não era por causa do calor. Ele gostava de usar calça, jaqueta e, eventualmente, máscara de couro nas nossas sessões. Geralmente elas terminavam com ambos pingando de suor.

“Porque quero vestir minha roupa de verdade”. (*)

“De verdade”. Fiquei com aquilo na cabeça.

Essa é a ironia do fetiche BDSM. Para quem vê de fora ou não se interessa, existe uma certa teatralidade. São papéis. São personagens. Mas, para quem está envolvido, todo o resto da vida é que é uma interpretação. Uma mentira que a gente encena pras outras pessoas. É só na hora da foda, na hora em que o sub é finalmente tratado como a putinha que ele sabe secretamente que é, que ele finalmente sente que pode revelar algo real de si mesmo. A parte que ninguém mais vê. E que ele entrega, de bom grado, porque sabe que seu dono vai fazer excelente uso desse segredo. Vai criar um ambiente seguro em que, paradoxalmente, tudo pode ser arriscado.

O dominador também está satisfazendo um instinto reprimido. A parte sádica, cruel, manipuladora, egoísta que, corretamente, ele abafa no convívio social. O clichê mais comum sobre dominadores é a surpresa sobre o quanto eles são tranquilos, amigáveis e positivos na vida “à paisana”. Inversamente, o mais comum é que submissos exerçam grande controle no trabalho e nas relações sociais. Na cama, enfim, eles finalmente conseguem se render. (Para muitos deles, é o único lugar onde conseguem se render – o dominador muitas vezes suplanta até o terapeuta. Outro clichê incontornável na minha carreira.)

Não é à toa que o meu sub estava ávido por tirar o terno, o cinto, os sapatos. Não era só porque ele estava louco para dar o rabo, numa secura de quase 20 dias – o máximo que a gente ficou sem se ver nos seis meses em que trepamos regularmente. Ele queria voltar ao seu estado natural. A roupa social é que era artificial. Sua vida sem a máscara de couro é que era mascarada. Da gravata listrada para a minha chave-de-braço comendo o cu dele, o aperto no pescoço continuava o mesmo – mas ele já era outra pessoa. Ele estava me entregando seu eu mais genuíno; eu estava multiplicando aquele tesão por mil e devolvendo na mesma intensidade.

O momento em que a parte mais real do dominador se conecta com a parte mais real do submisso é FODA (em todos os sentidos da palavra). É como se todo o resto do mundo desaparecesse. De repente, só existe aquele momento: os corpos, o impacto das peles, o suor escorrendo, o gemido abafado ou escancarado. Mesmo todos os outros apetrechos – couro, algema, chicote, ou seja lá qual iconografia está no imaginário das pessoas – são dispensáveis. O bom dominador sabe que a única coisa que realmente precisa ser manipulada é a fantasia do submisso. Para isso, temos que estar atentos, impositivos, 100% presentes. E é por isso que os recém-iniciados ficam tão “viciados” em BDSM: dificilmente eles haviam experimentado anteriormente sexo com uma conexão tão absoluta.

Porque, no fundo, seja numa transa tradicional, seja numa foda homérica com tapas, cuspidas e curradas, tudo que nós mais queremos é isso: uma conexão verdadeira.

(*) Aspirantes a submissos, aprendam: eis como responder espontanea e corretamente para atiçar o seu mestre

Respostas de 8

  1. Muito legal seu artigo. Mais bacana ainda descobrir este site.

    Faz todo o sentido que você disse.

    Em 2004 conheci um rapaz, dez anos mais novo. De princípio nossa relação começou como as demais, papéis definidos. Eu ativo comandando a cena e ele passivo.

    Uma de suas constantes “reclamações” era o fato de não dar meu rabinho pra ele. E ficamos assim por quase dois anos. Por egoísmo, por estar satisfeito na minha área de conforto não me importava com o que ele sentia. Internamente ainda desdenhava. Esse viadinho fica querendo “dar uma de ativinho”.

    Porém o tempo é cruel de várias formas. E o que era só sexo foi apimentado com sentimentos, passei a gostar dele. E ao gostar percebi que podia perdé-lo por nunca se preocupar com suas necessidades. Conversamos francamente e faria passivo pra ele, mas sem data marcada. De tão animado o sexo neste dia foi muito intenso.

    Um mês depois dessa conversa saímos para jantar e decidi que naquela noite eu seria o passivo.

    Em casa eu não o agarrei por trás e deixei ele conduzir. Fui agarrado forte por trás, despido e por fim o sexo. Foi aí que tudo mudou.

    Meu parceiro foi extremamente egoísta no sexo que terminou por ele gozando dentro de mim (com camisinha), tirando seu pau da minha bunda, virou para o lado e sem nenhum beijo de boa noite dormiu.

    Fique deitado de bruços, de pau duro e ao invés de ficar indignado com a forma como o sexo aconteceu descobri algo que não achei existir. Prazer em ser submisso. Não cheguei a gozar, mas ao ser “usado” daquela forma e por fim ser deixado de lado, sem a preocupação dele em saber se tive prazer ou não e por fim nem se preocupar se gozei me deu um prazer gigantesco muito mais intenso que qualquer gozada.

    Lógico que não foi fácil aceitar que “servir” , “ficar vulnerável” e ser usado me dava imenso prazer.

    Com o tempo e naturalmente fui descobrindo que além de me dar prazer físico ficar na posição de submisso me fazia feliz. Na rua mandão, mas era obedecendo a ele que me sentia feliz como nunca antes, além de claro ter muito tesão no sexo.

    Mesmo quando eu era o ativo, era um ativo submisso, que servia a fazia como ele queria. Mas a dinâmica já havia mudado, agora eu era o passivo da relação mesmo que isso nem sempre importasse em dar minha bunda. Pois não é o ato do sexo em si mas toda a situação de servir a ele que me dava prazer e tesão indescritível.

    Não tivemos nada do esteriótipo como chicote, máscara ou qualquer coisa de couro. Mas ele fazia eu usar cuecas com um número bem menor e só de lembrar eu gozo. As humilhações verbais, só de lembrar, nossas.

    Virei “dona de casa” em nossos encontros, adorava ter suas cuecas suadas enterradas na minha boca e narinas, além de ser penetrado em situações “humilhantes”.

    Uma vez fomos a uma sauna. Ele queria me comer na frente de outros homens, me humilhar, mostrar que eu era o passivinho dele, mesmo tendo o dobro do tamanho dele.

    Eu era casado com mulher, filhos e família.
    Com o tempo ele também casou e teve filhos. Mas era muito comum receber mensagens dele fora de hora com pedidos digamos inusitados ou como aconteceu por exemplo eu em casa jantando, ele mandar mensagem para eu ir chupá-lo, pois estava de carro em frente a minha casa. Eu submisso ia lá e voltava pra terminar o jantar.

    Em resumo, descobri que se nos livrarmos de nossos preconceitos e amarras seremos muitos mais felizes, além de gozar muito mais gostoso.

    Depois de 12 anos veio o fim, mudou de estado e ficou as lembranças. Mas encontrar essa conexão não é fácil, pois muitos fazem do BSDM seu teatro, sendo o correto o contrário.

    1. Fantástico o seu relato e muito obrigado por compartilhar conosco!
      Este é um desejo, que tantos outros usassem deste espaço para relatar seus fetiches e fantasias.
      Grande abraço e volte SEMPRE que quiseres!
      Dom Barbuso

    2. Oi, Carlos. Tudo bem? Queria saber como você administrou essa relação de 12 anos sendo casado? Poderíamos conversar?

  2. Sem dúvida é o site que eu preciso ler este momento, tenho meus desejos, minhas experiências mas estou com um sub nas mãos mais experiente, quero dá-lo o que ele merece antes de pedir. Se informar faz parte do processo.

  3. Primeiro, que maravilha encontrar esse site!

    A minha história é bem parecida com a do Carlos, na verdade vi muito de mim no comportamento dele.

    Fui criado numa época que homem era ensinado a ser bruto, dominador e macho. Qualquer sinal de fraqueza era decréscimo na masculinidade.

    O tempo passou. Como bom macho do meu círculo familiar casei cedo, constituí família. Trabalhava, cuidava do rebanho, ia regularmente a sinagoga e levava a vida.

    Não tive brincadeiras com primos, apesar deles serem fartos na infância e adolescência, pois meus pais rígidos nos aspectos da vida faziam eu e meus irmãos estudarem e trabalhar. Isso segundo eles fortalecia o caráter. E assim cresci. Punheta? Claro! Como todo jovem. Mas era mecânico e pensando naquela que já tinham escolhido para ser minha esposa.

    Por mais que tentasse me reprimir, com o tempo foi ficando muito nítido que eu sentia tesão na bunda masculina. Me pegava olhando elas em uma calça apertada. Mas qualquer pensamento fora do tradicional eu tratava de remover logo de minha mente com mais trabalho e fudendo minha esposa e as vezes as amantes para mostrar que era um macho vigoroso. Meu pai tinha um ditado. Se conhece um homem pela quantidade de amantes. Quanta besteira. Mas hoje sei que era a mim que eu enganava.

    Cheguei aos 38 anos assim, me enganando. Mas eu ainda não sabia disso.

    Veio o ano de 1998 e fui apresentado a algo chamado internet. Era discada. Fiquei maravilhado com aquilo. Informação na ponta da mão. E o Google nem existia.

    Para encurtar a história. Em 2000 conheci o chat do portal Terra. Havia salas de todos os temas. Como bom e curioso hétero naquele novo mundo entrei numa sala onde homens procuravam mulher. Eu não estava procurando nada, era só visita de curiosidade naquele novo espaço.

    Mas há um ditado judeu que diz. Não visite o inferno, pois você pode gostar. Pois é…

    No início entrava apenas como espectador. Lia as conversas públicas e me pegava rindo com alguns apelidos.

    Lembro como se fosse hoje. Um apelido CasXCas puxou assunto. Tal era minha ignorância que não sabia responder quando o desconhecido me avisou que eu deveria marcar a conversa como reservada. Fiz isso.

    Começamos a conversar. Na verdade parecia mais um interrogatório, pois ele perguntava e eu respondia o que achava que deveria. A conversa não teve conotação sexual até que em certo trecho ele foi bem direto. Você é ativo ou passivo? Aquela simples pergunta feita por um homem acordou meu pau. Ao invés de ignorar e sair da conversa fiquei tentando me justificar. Ele entendeu que eu era um novato ali. Mas o anonimato abre portas. Fiz cada pergunta a ele que hoje penso, que imbecil.

    Acelerando os acontecimentos. Eu e esse rapaz, na época noivo, da minha cidade e quatro anos mais novo depois de quase um ano de conversa nos encontramos pela primeira vez. Hoje no mundo do Tinder isso pode parecer um absurdo, mas o encontro não aconteceu antes por minha insegurança, e não por falta de insistência dele. E pasmem. Sem fotos. Não havia câmeras digitais em abundância. Enviar uma foto requeria um escaner.

    Primeiro encontro num bar para conhecer. Segundo encontro para o sexo. Papéis definidos. Eu o macho, ativo. Ele a mulherzinha, passivo.

    Fui um sexo rápido, duas horas num motel fora da cidade onde fomos em carros e quartos separados para não chamar atenção.

    Apesar de ter explodido num tesão maravilhoso hoje vejo que não foi bom. Não teve carícias, toques ou preliminares. Beijo? Nem pensar! Coloquei ele de quatro e mandei ver. Comi na pressão. Mas ele gostou e começamos a aumentar a frequência de nossos encontros.

    Do sexo viramos amigos que saiam para ver futebol nos bares. Minha esposa e sua noiva viraram conhecidas. Fui em seu casamento. E nisso se passou três anos desde do primeiro motel.

    Os encontros fora da cidade foram substituídos por um pequeno e discreto apartamento em edifício sem porteiro num bairro central mas sem movimento. Já tinha beijos, carinhos, preliminares e banhos juntos. Tomávamos precauções apesar de estarmos mais desenibidos. Mas algo não tinha mudado, eu ativo, ele passivo.

    Meu parceiro sempre “reclamava” que queria ser ativo também. Eu sequer discutia isso. Apesar de estar com outro homem eu ainda era o macho, pois só metia. Viadinho ali era só ele. Quando ele falava do assunto eu partia pra cima dele para encerrar o assunto. Comia ele bastante e depois “zombava”. Quetendo ser ativo? Olha o viadinho que você foi.

    O tempo, sempre o tempo. Como no caso do nosso amigo Carlos, o que antes era boa amizade, companhia pra buteco e outras atividades se tornou mais que isso. Demorei aceitar. Demorei mesmo, mas não teve jeito. Estava gostando do meu amigo muito mais do que eu queria. A gente se falava todos os dias – falar mesmo, não existia whatsapp. Saíamos para “pescar” com anuência das esposas, íamos ao boteco e várias atividades extra-sexo.

    Faziam cinco anos juntos e eu arraigado no meu posto de Ativo até que uma proposta dele me acordou. Nesse tempo eu já tinha noção que estava apaixonado por ele. Sugeriu encontramos alguém na internet pra ele comer. Pensei igual nosso amigo Carlos acima. Esse viadinho querendo dar uma de ativinho. Cinco anos me dando a bunda e fica nessa – pensei, mas não falei.

    Argumentei sobre os riscos de encontrar um terceiro e vi que caí numa armadilha, pois ele disse coisas que sentiámos um pelo outro mas nunca foram faladas. Que sim, gostava de ser passivo, mas também queria meter em outro macho. E que não tinha feito isso com outro até então pois me amava. Não queria me trair, por isso um terceiro. E que para ser mais feliz e nosssa relação ser perfeita só faltava isso. E terminou, deixa de ser “careta” e dá essa bunda pra mim. E uma ameaça, ou vou comer outra. Que registre-se, nem era bundona a minha. Mas como ele disse, o tesão era em mim.

    Absorvi tudo e nesse dia nem teve trepada. Em casa sozinho no escritório entrei em alguns fóruns e comecei a ler sobre como ser passivo. Coisas do tipo. Me sentindo formado no tema naquele mesmo dia liguei pra ele e falei curto e grosso. Amanhã você me come. Pude sentir seu pau endurecer do outro lado da linha.

    Como um bom neurado condições foram impostas. Eu chegaria primeiro. O quarto deveria ficar no escuro o tempo todo ( eu estava com vergonha). E assim foi feito.

    Diferente da transa do amigo Carlos onde o parceiro gozou e foi dormir, comigo foi assim: quando eu relaxei na penetração ele meteu sem dó e sem carinho. Dizia que era por conta do tempo que eu o fiz esperar. Deu uns tapas na minha bunda. Eu nunca tinha batido na bunda dele. Isso me deu um prazer enorme. Queria mais, mas naquele dia a vergonha impediu o machão de pedir mais. Meteu em três posições. De lado, quatro e gozou comigo de bruços. Depois da gozada levantou, vestiu a roupa e disse que tinha de ir pois sua esposa estava esperando. Nem conversa, beijo de despedida ou abraço. Foi embora e me deixou ali de bruços com porra no cu.

    Meus amigos, ali tudo mudou. Confesso, não foi fácil aceitar o que eu era e que me dava imenso prazer. Naquele dia me descobri submisso.

    Meu parceiro não soube no dia, pois foi embora. Mas eu tive um tesão enorme ao levar uns tapas, ser tratado com brutalidade e ter sido deixado ali depois de gozado. Aliás, eu já tinha feito muito isso com ele. Aquela situação me deu um prazer enorme. Gozei mas não lembrando das pirocadas no cu, mas da forma que fui tratado.

    Nossa relação naturalmente foi mudando. Eu ainda era o mais ativo na relação. Mas até nessa posição eu era submisso as vontades e caprichos dele. Percebi que tinha mais prazer e tesão em ser submisso, em servir e ser dominado que no próprio ato do sexo, que passou a ser somente a finalização de todo meu prazer, e não como antes onde só o sexo era a minha fonte de prazer. O sexo agora era parte de um conjunto.

    Não era uma relação de ativo e passivo. Era uma relação de submisso e mestre. Não teve chicotes, máscaras de couro, nada disso. Da mesma forma que me descobri submisso ele se descobriu um dominador, um mandão. Foi um “casamento” perfeito.

    Parece clichê, mas assim acontecia. Na época do SMS me mandava mensagens fora de hora e dava ordens. Com o advento das mensagens eletrônicas as ordens tinham que ser cumpridas sendo filmadas ou fotografadas.

    Ele sentia prazer enorme em me humilhar. Um site como esse não existia, pois teria facilitado muito o trabalho e as descobertas.

    Enfiar cueca suada na minha boca era sua preferida. Me chamar na porta de casa pra mamar ele no carro a qualquer hora também. Ir para o trabalho com roupas íntimas da minha esposa por baixo era a humilhação total. Não, ele não sentia tesão em me ver de calcinha. Nem eu sentia em usá-la. O que dava prazer em ambos era o ato da humilhação e obediência. No trabalho tinha que ir ao banheiro e tirar foto para provar que estava com roupa dela.

    O tempo passou e fomos aprimorando com o que conhecíamos. Depois descobrimos conteúdo de sites americanos e vimos que não éramos aberração.

    No sexo, principalmente quando estava na posição de passivo ele me maltratava muito. Com o tempo veio mordaça, mãos e pés amarrados, tapas na cara, ser empregada… lista enorme! Ele mandava, eu obedecia. As ordens foram ficando cada vez mais ousadas o que aumentava nosso prazer. Tanto era que uma vez com tanto tesão por estar setvindo-o meu corpo entrou em contrações e comecei a gozar do nada. Foi um orgasmo muitooooo forte

    Mas tudo que é bom acaba mesmo. Depois de 21 anos juntos um ataque cardíaco levou meu companheiro. Depois que ele se foi olhei para trás e vi quanto tempo perdi com meus preconceitos e bloqueios.

    Que este site ajude pessoas jovens como um dia já fui a se encontrarem no que lhes vai dar prazer e claro, alegria na vida.

  4. demais o seu relato. tive um dono q adorava esse ti´po d ehumilhação publica. algumas vezes me vestiu de empregada mordaça coleira e melissa e fez lavar as cuecas na frente dos amigos. foi o maior vergonha e mair tesaum da minha vida

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