Olá a todos sou o sub 185 do Dom Barbudo e hoje, sob SUAS ordens, vim deixar meu relato sobre a minha primeira semana usando cinto de castidade. Sempre me interessei muito pela prática e pelo uso de cinto (chastity belt – cb), então, aproveitando o isolamento social, resolvi comprar uma cage e começar a me treinar.
Fiz do Tradado da Castidade (que baixei aqui no site) a minha cartilha. Devorei as páginas e me aprofundei no assunto. Busquei bastante via internet, e encontrei um site muito confiável com modelos e preços acessíveis. Escolhi o Holy Trainer v.2, com a cage pequena após pesquisar bastante e ler muitos feedbacks positivos sobre ele. Assim que efetivei a compra, meu coração acelerou e meu pau subiu, provando que eu estava fazendo a escolha certa.
Quando o pacote chegou, eu assinei o recebimento com as mãos trêmulas e um volume nas calças, mal conseguia pensar em trabalhar remotamente, ansiando em usá-lo logo. Assim que terminei o trabalho diário, fiz a depilação da área, porque queria uma estética mais limpa e mais submissa, em minha opinião, pois os pelos na região genital reforçam masculinidade, e ao usar o cb, parte dela estaria trancada.
A luta começou ao tentar colocar o cinto, uma vez que a ereção era tamanha que não conseguia vesti-lo. Demora e mais demora, respiração, paciência, gelo nas bolas e enfim, ouvi o “clique” da tranca que eu tanto esperava. Inicialmente, a dor era latente, dada a ereção que empurrava o pênis contra as paredes da gaiola e as bolas que se esmagavam no anel. Mas eu me sentia um submisso cada vez mais completo, me convencia a cada latejada do pênis que meu prazer, dali em diante viria somente de outras zonas erógenas, principalmente da penetração anal, com estimulação da próstata.
Já no primeiro uso, senti tanto precum vazando que pensei que fosse desidratar, a sensação de pressão e aperto era tamanha, mas o prazer era indescritível. Retirei depois de algumas horas e me mantive sem me masturbar. Alguns dias depois, numa sexta-feira, conversando com alguns subs em castidade via twitter, me senti inspirado pela dedicação deles e resolvi me trancar em tempo integral, estabelecendo uma meta de um final de semana. Confesso que as noites de sono, nos primeiros dias, foram muito complicadas. Pois as ereções noturnas vêm, a dor e a pressão nas bolas chegam de forma pungente, mas consegui me manter firme, com direito a vários momentos de acordado respirando fundo e tentando me acalmar e voltar a dormir. Pensando nas “dificuldades” posso citar também o momento de urinar, que deve ser sentado, sem dúvida (tentei de pé, nada prático), o que reforça a ideia de desmasculinização, se me permitem o neologismo.
No decorrer dessa semana, senti a necessidade gritante de me masturbar, notei por várias vezes o pau babando pelo cb e a cueca molhada, assim, resolvi explorar a penetração anal e estimulação da próstata. Tenho um conjunto de dildos (P, M e G) que me fizeram uma enorme companhia e me proporcionaram sensações que eu nunca havia experimentado. Enquanto me penetrava com o dildo menor (14cm, 3,5cm de espessura) eu sentia vontade de aumentar cada vez mais a dilatação anal. Daí, logo me aventurei com o segundo (18cm, 4cm de espessura) e mais que depressa já me vi sentando no dildo GG (28cm, 5,5 cm de espessura) enquanto gemia alto e vazava muito precum pela cage. A sensação do ânus se abrindo cada vez mais e sendo penetrado cada vez mais fundo, juntamente ao pau pulsando e sendo esmagado pelo cinto me causavam fenômenos corporais até então desconhecidos por mim. Nunca tinha sentido prazer de forma tão forte, porém sem gozo, o conhecido orgasmo seco. Até utilizar o cb, eu não acreditava que seria uma sensação assim tão marcante, mas devo dar o braço a torcer e testemunhar que foi incrivelmente prazeroso.
Hoje, após uma semana trancado, se pudesse mensurar meu tesão numa escala de 0 a 10, classificaria como 20, porque as sensações provocadas não só pelo impedimento de ejacular, mas também por todo o contexto de submissão e desmasculinização são muito fortes. Percebo que muitas áreas do meu corpo estão mais sensíveis, como mamilos, virilha, períneo e quando vou me dar prazer, ao simples toque, sinto estímulos elétricos que correm pelo corpo e me arrepiam inteiro.
Enfim, espero ter compartilhado algumas experiências e espero também que este relato motive outros subs a entrarem nesse mundo restritivo, porém prazeroso.
Abraço submisso e trancado,
sub 185.
GUIA: TUDO SOBRE O CINTO DE CASTIDADE (CB)
Uma resposta
Ler esse artigo me fez repensar muita coisa que eu achava saber sobre a castidade, achava ser algo somente punitivo e sem graça mas após os textos acima pude sentir como algo que falta na minha vida para me fazer completo, pude ver como é uma prática tanto libertadora para outros desejos quanto aprisionante para certos dogmas negativos… estou em êxtase