Exibição pública – Ele rastejou no bar | Fetichista 322

O dia era de Encontro Leather na Boate e o tema era de Uniformes.

Ele veio com um macacão laranja, tipo presidiário e pra completar o visual, uma jaqueta de couro.

Quando cheguei e entrei com a minha faixa ele veio me dar os parabéns pelo concurso e pela representatividade, que acompanha o site e gosta do visual.

Agradeci e fui cumprimentar os demais presentes naquela noite.

E por onde eu andava, ele estava perto, por onde eu olhava, ele me vigiava.

Ficamos assim por um bom tempo, até que subi para o andar de cima, onde tem um sofá e rolam alguns filmes, pois estava a fim de teclar e esperar pelos amigos.

Ele sentou perto.

E pelo olhar angular, percebi o quanto me fitava.

Fiquei duro, insensível, ignorando a possibilidade e claro, por mais que eu fazia, mais louco ele foi ficando até me dirigir a palavra.

Já sabia que seria meu.

Quando abriu a boca, já virei o rosto e mandei:

CHÃO!

Ele não se fez de tolo, logo ficou de joelhos e com a mão no pau.

Não estávamos sozinhos na sala e o camarada do sofá ao lado pouco entendeu, mas eu e o Laranja sabíamos dos nossos códigos.

Ele implorou por lamber as botas e permiti.

Não olhava para ele, a minha vida seguiu pelos aplicativos do celular.

Ignorando-o para meu descanso e seu prazer.

Quanto mais ele era ignorado, mais forte agarrava minhas botas e mais molhadas elas ficavam com a sua saliva.

Teve um momente em que puxei ele pelo cabelo e cuspi dentro da boca.

Ele respirava tão fundo que parecia que ia gozar, já o vizinho do sofá ainda estava em choque.

Virei o rosto e perguntei a ele:

Já rastejaram por você?

Ele não conseguia nem responder, apenas mexia com a cabeça negativamente.

Voltei o olhar para o submisso e mandei ele ir lá no canto do corredor, na frente de todos.

Do meu sofá mandei ajoelhar.

Depois deitar.

Por fim, rastejar até as minhas botas.

Cuspi no bico delas e esse foi o seu troféu.

Ele veio louco de tesão, limpando o chão do bar com o seu macacão laranja, agora já sujo.

Tenho certeza que preferiu sair assim, sujo e exposto do que limpo e intocado.

Ele veio, rastejou, agradeceu, abriu a boca, foi cuspido e continuou a lamber as botas.
O vizinho disse que nunca tinha visto nada igual.

Eu disse: o nome disso é prazer e entrega.

O Laranja continuou ali me servindo até que enjoei e mandei ele passear.

Vaza!

Muito obrigado por esta experiência intensa e que desejava há anos, essa foi a sua resposta!