O FILHÃO HÉTERO QUE PEDIU COLO | FETICHISTA 433

Será que sonhei ou realizei um sonho?

A realidade é tão próxima da imaginação que às vezes nos confundi.

Meu dia estava morno, sem tantas emoções, coisas do cotidiano.

Mas o aplicativo despertou da calmaria.

Do outro lado um gatinho com uma mensagem simples:

“Meu sonho é ter alguém para me iniciar!”

Depois da mensagem, duas fotos na sequência, uma do seu rosto com uma barba linda e cabelos desarrumados, o que já prenunciava um cara alternativo, o que, aliás, muito me agrada.

Depois veio a do corpo, com o peito desenhado, o caminho dos pelos até o umbigo e a barriga definida, do tipo que faz dar vontade de lamber a imagem, mesmo que pela tela de cristal.

Me acorda? Só pode ser um sonho!

E garanto que é, um cara virgem com homem, hétero e querendo ser iniciado por um coroa.

Ahh já vi esse perfil antes, você deve estar pensando…

Pois é, ou eles leem em algum lugar do site e repetem o discurso ou tenho a sorte e privilégio de pegar caras assim, falo desse jeito, pois é o perfil que me seduz.

O que ele disse:

“Eu tenho namorada e tenho tesão por homens, ainda não entendi bem o que eu realmente gosto e parece que vc é a pessoa certa para me ajudar!”

Depois disso só conseguia pensar em por esse filhão de joelhos, algemar, prender na masmorra e jogar a chave fora!

E até propus isso a ele depois de uma boa conversa, mas a resposta veio para mudar meus planos:

“Ei, menos um pouco, não quero entrar nessa parada de sub, minha viagem é um pouco diferente, funciona pra vc?”

Pois meu mundo caiu!

Será que meu mundo de BDSM é o novo mundo baunilha de um Dominador?

Será que eu sei fazer diferente da dominação?

Sei sim, é claro que sei, é como andar de bicicleta, somos múltiplos, polivalentes e acima de tudo basta viajar na sua viagem e juntos chegaremos a algum lugar.

Ele chegou no Studio 57 e, para quem não sabe, é como apelido minha masmorra, e para mudar o tom, não ajoelhou, não me chamou de Senhor nem mostrou obediência, apenas estendeu as mãos, colocou-as na minha barba e beijou como um homem beija outro macho pela primeira vez.

Levei-o para o sofá, sentamos lado a lado, retornei suas mãos para a minha barba e apenas nos beijamos, por mais de 20, 30, 40 minutos, nem sei, perdi os controles, até do tempo.

O encontro foi longo, tirei sua roupa e ele a minha e dos papéis que restaram, surgiram o Daddy e o filhão.

Um filhote que toca em homem pela primeira vez, sente a barba, a língua quente atrás do lóbulo do seu ouvido, que deseja seus mamilos e devora seu peito e ao mesmo tempo passeia com as mãos pelo seu dorso.

E do outro lado só escuto:

“Meu Daddy, esperei isso por anos”.

Me cuida, me trata com carinho, protege seu filho Daddy.

E foi o que fiz, preocupei-me com tudo o que cercava seu tesão e realizaria seus sonhos.

Ficamos por muito tempo pelo sofá, as roupas foram caindo aos pouco, ele ajoelhou e sentiu meu gosto, inspirou meu cheiro e passou as mãos pelos meus pelos, sentiu a careca, a barba e o beijo e garanto que era o que mais ele queria.

Levei o filhão para o quarto no colo, afinal uma primeira vez com homem tem que ser uma lembrança daquelas para guardar como um sonho.

Lá completamos o tesão, foi tranquilo, ardente e profundo.

Depois abraçamos, continuamos a beijar e dessa forma realizamos dois sonhos, o dele e o meu.

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