Ursinho ruivinho.
Cara metido. Foi difícil de dobrar esse prepotente.
Logo de início mostrou que seria duro na queda, cheio de marra.
Conheço bem esse tipinho: você pergunta e ao invés dele responder, tenta intimidar. E o bracinho? Ficava solto tentando me pegar e mostrar a força, beijo forte e agressivo.
PARE! Fui logo gritando!
Sei das artimanhas da disputa do poder, mas quem manda ali sou EU, é do meu jeito, como gosto e da forma que eu quiser, sem alternativas. É para meu uso e pronto.
E aí você pensa: mas não escolho o que quero fazer?
E a resposta é clara: o candidato estabelece limites, desejos e práticas, respeito limites, mas como será aplicado, isso não lhe cabe.
Depois de enquadrado, ele foi baixando a guarda, começou a beijar devagar e para quebrar um padrão repetitivo, seguido era interrompido.
E ganhou tapas na cara, para acordar e parar de tentar sobrepor-se EM VÃO.
Tem muita força nas pernas e por vezes me prendia entre elas.
Gargalhadas. Muitas vezes foi difícil de libertar-me, mas não lhe disse que estava gostando, senão ele ganharia confiança, mas estava bom pra caralho. Confesso.
Tanto que depois de usar aquele corpo, de provocar sensações e arrancar palavrões, soltei-lhe e dei a ordem seca: ME PEGA PUTO!
E o ursinho ruivinho divertiu-se, pintou e bordou e todo o prazer que senti, recebi em troca. Ele também sabe lamber bem e casualmente, também tem tesão em ruivos.
E como dizem por aí:
“Eles que são ruivos, que se entendem”!