Olhar é algo que me prende e por onde cativo e aprisiono.
Ele tentou vencer os medos e temores por muito tempo. Disse-me que me desejava há mais de dois anos, que tentou contatos, mas sumiu por medo.
E seu olhar é lindo, um cara malhado, gostoso, tatuado, tímido e com um olhar verde.
Um cara que abre pouco os olhos e que prefere sentir de olhos fechados, não que não tenha usado a venda, pois isso eu fiz desde o começo. Ele não queria olhar nos olhos mesmo era para não ser aprisionado ou mais que isso, para não se entregar.
Doce ilusão, eu já sabia tudo dele, desde o seu jeito ao caminhar, a respiração quando forcei a lamber as minhas botas, do desejo ao receber meu cuspe na cara ou até mesmo quando apanhou na cara como um escravo.
Aliás foi fantástica a resposta da pergunta: quantas punhetas bateu pra mim? A resposta foi: inúmeras!
Ele é um cara gostoso, com o corpo torneado e cheio de tatuagens, o que me deixa louco de tesão.
Aliás, nosso primeiro contato foi pelo e-mail a partir do meu site e quando eu pedi a foto pra ver se agradava, ele mandou uma com tatuagens grandes.
Pronto, nem queria saber mais nada, já ganhou meu telefone de cara.
O papo fluiu por dias até que marcamos.
Mandei que viesse sexy e até e bota ele veio. Uma calça verde, perfume no pescoço e uma camiseta em gola vê, que deixava seu corpo mais sexy.
De cara coloquei a venda e ele perdeu o contato com o mundo da visão.
Era só eu no controle e no ouvido, eram insultos e palavras de ordem, sempre falando baixo e firme, afinal não preciso gritar, sei como fazer.
Quer saber?
Em segundos ele estava agarrado nas minhas botas, era tudo o que queria.
Conduzi-o até o sofá, teve contrato, práticas preferidas, definição da palavra de segurança, a entrega de um segredo e partimos para a sessão.
Que coisa incrível, ele me deixou louco, aquele olhar tímido, os olhos fechados, a resistência na entrega, o suspiro de pavor, o queixo que tremia de medo e tesão, foi uma mistura de sensações.
Eu só queria cuspir na cara dele, dar tapa no rosto, explorar todo o seu corpo e fazer ele ficar doido e com conexão, com os olhos abertos.
Com a entrega necessária e quando ele me privava disso, eu exigia com muito mais severidade e cada vez mais exigente.
Chegou uma hora de sessão em que ele estava todo imobilizado, acorrentado e entregue que eu não queria outra coisa, era só entrar dentro dele.
Eu desejei aquele submisso, algo intenso, mágico, forte, um mistério de sentimento.
Bombei e enquanto metia, cuspia na sua cara e ele gemia e tão alto, que parecia o clímax de anos de espera.
Ainda gozei duas vezes e sabe como?
Olhando dentro dos seu olhos verdes.
Conquistei. Ele me entregou o olhar, além do seu lindo pescoço.
E s c r a v o