Peguei o corno | Fetichista 120

Fui caçado por ele, um cara cheio de fetiches e apesar de não ser praticante de BDSM e normalmente ser ativo com seu parceiro, queria experimentar a sensação de ser um escravo.

Trocamos muitas mensagens por muito tempo, até o dia em que isso tudo virou real.

Ele é casado com homem e como ambos visitam meu blog regularmente e juntos, seu namorado está esperto e muito atento, só esperando por um deslize para acusar a traição, então não vamos deixar que isso aconteça. Por esse motivo as fotos são dos seus sapatos sociais bem engraxados e das suas meias pretas finas, dignos de um alto executivo de uma grande empresa. Ainda tem uma foto dos seus pés, só para comprovar que ele existe e deixar o namorado intrigado com a “pulga atrás da orelha”, será que sou corno? Ele está me traindo, tipo drama mexicano!

Sim, corno, é você mesmo… eu PEGUEI SEU NAMORADO e tem mais, segundo ele, o desejo aumentou muito mais por ele saber que era você quem queria estar nesse lugar: embaixo das minhas botas, rastejando e lambendo o chão em que piso.

Confesso que pensava que essa sessão nunca rolaria, pois o cara é super enrolado e compromissado, afinal é um alto executivo, não esqueçamos disso, os nossos papos ele nunca tinha disponibilidade para real e como não corro atrás de escravos, já tinha avisado dos meus horários.

Essa é a minha postura: normalmente espero pelo submisso, pois sei que estou na cabeça de vários e um dia o “click” acontece e esse tempo é variado e pessoal. Sei esperar, como um leão faminto, principalmente pelos novatos, virgens e curiosos, como todos já sabem.

Nesse dia eu não imaginava fazer sessão, na verdade estava até no supermercado quando veio a mensagem dele, do tipo: posso hoje e estou perto. Mandei que viesse ao mercado me buscar, entramos no seu carro e fomos para o Studio 57.

Por esse simples gesto, ele já percebeu que estava cumprindo ordens…

No caminho ele inda explicou tudo o que queria, o que não podia, o que fantasiava, o que precisava aprender e blá, blá, blá… eu só confirmava, claro, claro, claro, e deixei que falasse, afinal era o nosso primeiro contato e apesar da aparente calma, eu sabia que estava nervoso em grau 10, mas lá no fundo, já estava tudo planejado e foi o que aconteceu.

Na porta do Studio já determinei: entre, ajoelhe no capacho e cale a sua boca.

Ele cumpriu a ordem e “Graças a Deus” ficou mudo, pensava que podia, queria, pedia e blá, blá, blá. NADA DISSO! Respeito os limites, mas lá dentro quem quer sou EU.

Ele percebeu e enlouqueceu, quando sentiu que “seu poder” foi totalmente anulado e que apesar de mandar em seu território, comigo ele obedece. O resultado final foi a jura de que serei para sempre seu único DOM.

A arte de dominar está na percepção exata dos mínimos detalhes e do momento certo de definir os papéis e isso não acontece, pelo menos para mim, batendo ou gritando. Depois de estabelecida a dominação, daí sim BATER, GRITAR E XINGAR são motivos de êxtase, por isso é tão intenso. Palavras não traduzem com exatidão essa sensação, só quem viveu sabe do que estou falando.

A cena mais linda foi no início, quando o coloquei sentado ao meu lado e mandei, que em câmera lenta, fosse abaixando na minha frente, como seu aos poucos fosse perdendo sua identidade, seu domínio e sua posição de status e ele sentiu isso, seu olhar foi fraquejando, sua cabeça baixando e quando chegou ao chão, estava pronto para ser controlado, pois dominado já estava.

O homem que tinha em mãos estava 100% entregue, louco de tesão e pronto para experimentar o que mais desejava; SERVIR COMO UM escravo, totalmente fascinado pela sua própria fantasia, mesmo que a desculpa inicial fosse qualquer outra.

É muito bom encontrar escravos de alma, aqueles que não procuram “ novidades”, mas que entendem o que lhes trouxe até os meus pés e quando se defrontam com esse sentimento, sabem aproveitar o momento.

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