O VIKING PELUDÃO QUE ME TIROU DO EIXO | FETICHISTA 451

Ele veio caminhando em minha direção e não acreditei que o seu caminho era na minha direção, pois eu estava no meio de uma multidão e ele é tão bonito e gostoso, que parecia um dos destaques do evento.

Esse encontro aconteceu na Parada Gay de São Paulo deste ano na Ala Fetichista e de longe, ele era um dos destaques.

Ele estava de mãos dadas com o namorado, outra figura interessante, aliás, ambos parecidos: ruivos, bem branquinhos e de olhos claros e de estatura mediana. Ambos estavam vestidos de branco com bermuda, tênis e camiseta, mas como o sol batia neles, refletiam uma luz forte, de fato estavam destacados na multidão.

Como ele estava com namorado, me contive, mas a vontade era de agarrar ele ali mesmo, apertar, beijar, puxar a sua barba, transformar em meu, mas eu não sabia nada dele até então.

Aproximaram-se e ele me falou muitas coisas, entre elas que era meu fã, que conhecia meu site, trajetória, trabalho e tudo o que me envolvia, que era meu admirador, que praticava muito das coisas que lia e que o universo do BDSM estava surgindo em sua vida como algo forte e ainda disse que um dia, queria tomar um café comigo para saber mais de mim.

Confesso que fiquei tão feliz, mesmo ele tendo namorado, me senti desejado, requisitado e o melhor, saber que sou inspiração para alguém, é um sentimento de realização, é para isso que me dedico: despertar algo nas pessoas, de preferência as coisas boas.

Dei meu cartão, conversamos mais um pouco e eles decidiram ir curtir a parada.

Praticamente no dia seguinte começamos a conversar e a cada mensagem a expectativa de conhecer detalhes dele e no texto das conversas ele vinha sinalizando a mesma intenção, na verdade começou a dizer que me queria só para ele, o que achei fantástico, apesar da minha escolha de não ter relacionamentos fechados.

Conversamos por dias, até o momento que marcamos de nos ver na masmorra.

Ele não é submisso, sequer switcher, é Dominador mesmo, mas acima das posições, existe o tesão entre os Homens e ambos estávamos decididos a fazer aquele encontro pegar fogo.

A conversa foi truncada, difícil de definir o que ele queria na prática, pois negava a se entregar para mim, não queria ser imobilizado, nada de dor, nada de ordens, nem tratamento hierárquico e muito menos ser controlado. Ele também não gosta de ser humilhado e nem sentir-se coagido, são os limites de cada um e tive que sair do lugar comum pra ganhar a sua confiança e despertar o desejo, deixando ele mais seguro e confiante para entregar-se.

Ele é lindo, peludão, barba ruiva, corpo desenhado por todas as partes, olhos verdes, coxas grossas, peito que é um matagal de pelos, pentelhos e barba ruiva que chegam a ser vermelhos. Ele gosta de homens com o meu perfil: loiro/ruivo, barbudo, peludos, olhos claros, portanto sexy appeal não nos falta.

Ele chegou na masmorra e começamos a conversar, beijar, agarrar e claro que o interesse sexual superava qualquer ação fetichista, mas eu queria mostrar para ele como é o meu universo, já que ele queria muito conhecer-me.

Ele sabe que gosto de homens peludos e ele compartilha deste desejo, portanto olhar e tocar nele já é motivo de excitação fácil.

Ele me tirou do deixo, será que as minhas práticas tornaram-se usuais? Pois ficar com ele foi desafiador em todos os sentidos, um cara bem brat, mas com uma vantagem: estava me desejando.

Conversamos e novamente prometi não tratar-lhe como submisso, nem repetir ações convencionais. Consegui deitar ele na cama, algemar seus pulsos e suas pernas e com muito convencimento coloquei as vendas.

Ele ficou pelado e eu continuei com as roupas de couro. Que homem maravilhoso, que lindo esse corpo tão peludo, branquinho como o meu e todo desenhado, com braços fortes, gominhos na barriga, pernas grossas, bunda redonda, um cara maravilhoso de fato!

Bem devagarinho fui na parede de acessórios e peguei as correntes e prendi ele nos aramados da cama e ele não parava de falar…

“Olha lá o que você vai fazer comigo hein! Não sou dos seus submissos, sou Dominador também cara, mas confio em você!”

Depois de todo ao meu dispor, pelo menos fisicamente, comecei a lamber eus pontos lentamente. As pessoas esquecem disso, do corpo desejável do outro, o foco sempre fica pelo nosso prazer, talvez seja esse um dos meus segredos, olhar para o outro, com base nos meus desejos, não é entregar o poder para o outro, mas escutar os seus desejos, as suas vontades e taras e usar isso ao meu favor. É esquecer um pouco de e usar o outro como ninguém nunca usou e ele sempre quis.

Portanto a pegada mais forte dessa sessão foi por ai mesmo, entre descoberta das partes sensíveis do seu corpo com provação dos sentidos. Ficamos loucos de tesão o tempo todo e depois nos pegamos por muito tempo, dessa vez na cama, que era o lugar mais esperado para leva-lo.

Foi um encontro incrível e tenho certeza que esse cara ficará por muito tempo próximo de mim ele veio para ficar e logo todos conhecerão esse cara incrível.