As mulheres não entendem isso, já os homens são curiosos e alguns até permitem-se, mas são os gays que são fissurados por homens de uniforme, funções braçais e caras rústicos, além de outros perfis que remetem a masculinidade e que muitas das vezes as mulheres nem reparam.
Tenham certeza que para nós gays nada foge aos olhos de lince, uma bota de um pm, um jaleco de médico com a camisa aberta aparecendo o peitoral, a calça justa do bombeiro, o braço forte do segurança do metro, o olhar enigmático de um vigia, a mão grande do garçom e até o uniforme alinhado do comissário de bordo, todos estão sendo percebidos…
Esta pegada é com um vigia.
A partir de conversas trocadas com ele, descobri que tem um tesão enrustido pela figura DOM BARBUDO. Ele navega no meu site, já punhetou com as histórias e queria ser um número, mais um dos que estão por lá.
“Sou vigia em um prédio e sei que o SENHOR gosta de homens como eu!”
Tem como não ficar com tesão com uma simples fala dessas?
Começamos o contato e a sedução foi forte. A proposta dele era por sexo dentro do prédio em que ele trabalha, uma das propostas mais tesudas da minha escala de fetiches. Já ficar com um segurança uniformizado é um tesão, mas raros são os que aceitam fazer no seu ambiente de trabalho.
E se alguém descobrir? E as câmeras de segurança e se fizermos barulho, se alguém pegar a gente pelado ou mesmo com calça arriada? Certo que nós os putos não precisamos nos pelar por total em situação dessas, basta baixar as calças, mas o risco é quase o mesmo. Tenso e adrenalina que movimenta, coisa do bicho homem.
Claro que fui, com mil coisas na cabeça. Lembrei de uma parada dessas, lá em Porto Alegre ainda, quando estava voltando caminhando pra casa e um vigia começou a me olhar, passei por ele e continuei olhando para trás até que ele fez sinal e voltei. O cara era tesudo e convidou pra entrar no prédio. Claro que não temos certeza do que pode rolar desde uma boa pegada até violência, mas muitas vezes o tesão é maior e difícil de segurar. Entrei… fomos para um sofá nos fundos do prédio e começamos a nos beijar, ele colocou a arma em cima do balcão e arrancamos as roupas e foi um sexo dos melhores que tive.
Voltando… cheguei no prédio e não demorou ele veio para a rua e com o pau duro na calça já dava pra ver o volume. Cheio de orientações preliminares, do tipo: olha devagar na minha direita tem uma guarida com outro vigia cuidando do estacionamento do prédio, olhe do outro lado da rua tem o segurança da rua.
E como vou entrar com toda essa segurança? Foi o que perguntei.
“Aguarde um pouco mais, dê um tempo mais distante do prédio, quando eu der o sinal pelo whats, vc entra rápido, a porta de vidro estará destravada, passe pelo trava de segurança que estará destravada e entre rápido. No canto direito do hall tem uma porta vermelha que leva para a escada de emergência. O SENHOR pode entrar lá e me esperar, logo depois eu irei ao seu encontro, mas tem que ser tudo muito rápido pois vou pedir pro outro segurança sair da guarida e ir no estacionamento então ele nem vai ver o SENHOR entrando.”
Acordo fechado!
Mensagem recebida, entrei porta número um, passei pela barra, escada e esperei.
Ele veio, abraçou, beijou, agarrou, lambeu, parecia que eu era o primeiro homem da sua vida.
Ainda de uniforme, arranquei a camisa e ele pedindo, por favor não, não, não, pode chegar alguém… era tudo o que eu queria, confesso!
Abaixa a calça! Mais! Até o coturno…
Muito toque, abraços, beijos.. rápido, rápido…
Sexo forte, ligeiro, veloz, efêmero.
Gozo intenso e sem local para deixar a camisinha. Um rolo de papel providenciado e camisinha enrolada nele.
Sai tão rápido quanto entrei.
Ainda mantemos contato e da próxima vez irei com botas de cano alto, pedido dele, do meu VIGILANTE 359.