O importante é saber a hora certa de parar | Fetichista 247

Nem sempre rola fácil.

A conquista foi animadora: um homem másculo, alto, peito peludo e malhado e o pior: super medroso!

Muito tesudo só por isso, o resto era só complemento.

Mas o medo novamente aparece como tempero e ao mesmo tempo como empecilho para o submisso se soltar e entregar o que tem de mais precioso, seu tesão!

Tentei várias práticas e nada parecia lhe tocar.

Quando acontece assim, não há como continuar.

Eu percebo bem quando a cena é arrebatadora, quando o cara está nas nuvens e confesso, sem ser convencido ou algo que me valha, mas faço isso muito bem, sei tocar e descobrir pontos que alguns nunca tinham percebido antes,

Mas sei também a hora de parar e não vejo sentido em continuar quando não é recíproco! Não sou do tipo de dominador que basta apenas o meu interesse, comigo tudo acontece de forma cúmplice e consensual.

Com falta de tesão, não é mais consensual.

Aos poucos fui tirando as algemas dos pés, das mãos, os acessórios de pumping e a venda!

Lhe devolvi a visão e a possibilidade de olhar o que estava acontecendo.

E não estava acontecendo nada!

Melhor parar.

Paramos e ele se foi, agradecido pelo respeito e pela possibilidade de ter experimentado.

Para isso serve a maturidade, existe bom senso acima de tudo.

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