Brigadiano no ônibus de viagem! Para quem não sabe, “brigadiano” são os policiais militares tesudos do estado do Rio Grande do Sul. Aqueles homens militares que se vestem com farda, calça justa, gandola, coturnos militares, armados e com caras de mal. Este relato é especial para aqueles que sentem tesão em policiais militares, uniformes, fardados e fetiches relacionados a este perfil de homens másculos.
Com certeza esse fetiche foi muito mais meu do que dele.
Não foi uma sessão propriamente dita e sim um encontro ocasional, com momentos de sedução e flerte.
Ocorreu em uma viagem de ônibus entre uma praia da sul do país e Porto Alegre, em um dia de alto verão de fevereiro, quando é normal as temperaturas beirarem os 40 graus em Forno Alegre, o apelido da minha cidade natal.
Esse relato vale a escrita, pois ele representa dois tesões constantes: policiais militares e putaria em ônibus de viagem.
Vai chegando a hora do embarque no buzão e o que resta é dar uma geral na fila de passageiros, tudo bagulho, chance zero de ter um bom parceiro.
Pedi o último lugar do ônibus e para meu azar, além de não vir ninguém ao meu lado, fiquei perto do banheirão fedorento e pior ainda, do motor do ônibus, resultado: um calor insuportável.
O motorista entrou no ônibus, deu alguns recados e saquei que o penúltimo lugar, do lado oposto ao meu portanto na frente do banheiro, estava vazio e como um leão, fui pulando para lá, a minha sorte, pois em uma fração de segundos, veio uma menina e o namorado e ameaçaram sentar ali… no way!
Lugar fresquinho era meu… e quando estava conformado que viria sozinho, sobem uma dupla de policiais militares buscando lugares vazios… um coroa e um cara mais jovem! Começou a torcida e dei sorte: o gostoso sentou ao meu lado!
BINGO, ganhei a viagem…
Sou tarado por sacanagem em ônibus de viagens, já fiz várias vezes e sempre rola, mas isso contarei depois.
O brigadiano sentou e nem me olhava, mas tenho lá as minhas táticas…
A primeira e mais clássica pra todo puto: encostar as pernas, nem que para isso seja preciso uma distensão muscular. Primeira ação deu certo, ele não esfregou, mas também não tirou a perna!
E aqui vale uma interpretação, hétero convicto tiraria a perna e ainda olharia feio! Sim, já aconteceu, é o risco de toda ação: a reação!
Outra questão que me fez ir adiante, estava 43 graus, lembra? Mesmo com ar, estávamos no lado do sol e ele com farda, então o calor da pele já seria motivo pra ele tirar a perna, mas não tirou.
Depois de algum tempo do ônibus viajando, comecei a ficar mais ousado!
MAS ELE É PLICIAL MILITAR, E SE FIZESSE ALGUMA COISA? SE GRITASSE COMIGO? OU ME EXPUSESSE?
Sim, claro que deu medo, mas não o suficiente para parar.
O ponto exato aqui é a dúvida, minha e dele:
A minha: será que ele vai fazer alguma coisa pra me prejudicar?
A dele: será que esse veado tá se insinuando ou é folgado mesmo?
Cada um com sua qual, seguimos em frente.
Eu puxei um pouco mais o calção e minhas pernas peludas ficaram a mostra.
Saquei ele olhando com o canto dos olhos…
Mas precisávamos de privacidade, foi quando reclinei o banco e fiquei mais trás dele. Essa era a deixa, será que ele vai compactuar?
Ajudei fechando a cortina e apesar do sl torrencial, ficou escuro.
Ele reclinou o banco dele também… estava no papo, foi o que pensei!
Claro que já estava excitado e comecei a passar a mão no pau, que já estava durão.
É todo um flerte, uma sedução, um envolvimento com as fardas e pelo cara ser um PM, quem é gay vai entender…
A viagem foi assim, ele olhando de canto de olho, eu passando a mão, as coxas grudadas e levemente roçando na calça dele.
Bem, não espere mais que isso, afinal o cara é heterossexual e até ligou pra esposa, viu whats o tempo todo e não desgrudou do celular.
Mas senti reciprocidade e não sei o que ele fez com isso, para mim já renderam 3 punhetas!
Esta não foi a primeira sacanagem que fiz em ônibus de viagem, pelo contrário, lembro de pelo menos umas 4 que foram muito bem feitas!
Para não ficar longo, citarei algumas delas:
Viagem Brasília – Belo Horizonte, fiquei a noite toda em punheta mútua com um negro com mais de 1,90 modelo que estava viajando para fotografar.
Viagem Porto Alegre – São Paulo, um casal de namorados estavam sentados na última poltrona e eu na penúltima. Fiquei virando e olhando para ambos por várias vezes, até que um deles foi ao banheiro. Levantei e sentei ao lado do marido dele, foi só chegar e começamos a beijar. Quando o namorado chegou, nem ficou brabo, sentou no meu lugar e mais tarde, eles revezaram o lugar, foi muito bom ter ficado com ambos! A viagem nem pareceu longa.
Trecho Rio de Janeiro – Sampa, conheci um português super tesudo. O ônibus era de dois lugares, nos sacamos durante a viagem, mas estávamos distantes. Nesta época o ônibus tinha no fundo uma área de convivência, que ficava atrás do ônibus. O tesão foi tanto, que abrimos as calças, tiramos as camisas e nos pegamos como loucos. Esse português veio visitar a família e iria embora no dia seguinte. Resultado: levei ele pra casa e trepamos quase que 24 horas sem parar.
Viagem São Paulo – Pindamonhangaba – um executivo sentou no banco ao lado do meu e o ônibus estava vazio, era quase noite, depois de algum tempo, começou a insinuação, entre provocações, tirei o pau pra fora e ele fez o mesmo! Ele pulou pro banco ao lado do meu e nos pegamos forte, com beijos, punhetas e muita esfregação. Ambos gozamos, quando estávamos chegando, ele pediu para não descermos juntos, até achei estranho mas quando vi o abraço e beijo de saudades que a mulher que estava lhe esperando lhe deu na boca, entendi tudo! E o safado ainda saiu abraçado com ela, me olhou por cima da cabeça dela e piscou o olho! Gargalhadas, esses héteros, vou te contar!!
Então, quando será a próxima viagem mesmo?
Dicas: cautela, comece e avance conforme sinta terreno e sente-se nos últimos lugares!
Depois que contei tudo isso a um amigo americano rico, o safado nunca mais foi de ponte aérea, mesmo tendo grana, ele escolhe a viagem terrestre entre Rio e São Paulo! Será por que hein?
