“Ande por aproximadamente 1 milha deste lado da Market Street e você encontrará a loja que procura.”
Este foi o caminho que percorri em São Francisco atrás de uma loja que vendesse um cartão telefônico pré pago para carregar o meu celular e conseguir mandar uma mensagem para ele, o mais rápido possível.
Esse trajeto eu repeti muitas vezes naquele ano de 2013, mais precisamente no mês de setembro de 2012.
E pela ironia do destino estamos no dia 05/09/2018 exatos cinco anos do nosso primeiro contato.
Eu o conheci pelo RECON e naquele ano as coisas eram diferentes, eu estava começando a dominar os caras e não imaginava que um dia chegaria ao número 385.
Além disso, éramos poucos perfis neste aplicativo, não passávamos de uns 15 ou 17 homens e lembro muito bem que eu até pensava que isso nunca sairia desse pequeno número de praticantes, talvez pelas características vanguarda da proposta e ao mesmo tempo, dessa cultura do Brasil, tão preconceituoso a limitadora.
Então quando um cara gostoso desses aparecia, a sensação era a do último biscoito do pacote e quanto mais eu teclava com ele, mais eu o queria, mais tesão me dava e a vontade de pegá-lo rápido era muito intensa.
Eu queria mesmo era que o tempo passasse logo, que a semana terminasse e que a minha viagem chegasse ao fim.
Como a gente fica cego quando o desejo ataca, pois isso que escrevo agora chega a ser engraçado, afinal eu estava em São Francisco em plena Folsom Street, na maior festa de fetiche do mundo, com os caras mais gostosos e mais ainda, dispostos a quase tudo, e eu só queria era ficar era com ele!
Claro que a semana foi cheia de descobertas, caras novos, propostas quentes e me percebi em uma multidão de homens tesudos e fetichistas, mas até aí, vários cartões de crédito foram usados e fotos de todos os minutos eram enviadas para ele, desde aquelas das aquisições novas como algemas de couro, até fotos pessoais em couro, o que hoje chamamos de selfie.
Na verdade foram muito mais do que alguns cartões, foram seis anos de mensagens e sedução e ele nunca teve coragem para partirmos para o real.
Mas eu sei esperar, nem que seja por seis anos e hoje apresento-lhe o meu troféu de conquista: o submisso 385
Sinal de duas coisas, que cada um tem seu tempo e precisamos respeitar essa trajetória e que não desisto facilmente!
O resultado disso foi uma sessão extrema de desejo.
No dia 04/09/18 ele mandou uma mensagem dizendo que estava pronto e que eu poderia marcar qualquer dia dessa semana, que ele estaria lá de joelhos na minha frente.
Agora mesmo, disse quase sem pensar!
Afinal vai saber se essa bolacha do pacote não desiste novamente?
E assim foi, depois de 20 minutos ele já estava no Studio 57 de joelhos no capacho, posição inicial de um submisso quando começa uma sessão.
Cheguei pelas costas dele e percebi que a cabeça estava extremamente abaixada e já pude perceber o nível da sua excitação, esperando e desejando de fato, servir e entregar-se definitivamente.
Coloquei uma venda e logo em seguida toquei no seu peito. Encostei minha barba em seu pescoço e senti uma descarga de energia, um suspiro profundo que terminou com um gemido de entrega.
Certamente ele também esperava por esse momento por anos.
Ele estava de joelhos, fui para a frente dele, abri a sua boca e cuspi dentro e dei um tapão em seu rosto e falei:
– precisava me fazer esperar por seis anos?
– medo Senhor, o medo me travou, mas agora estou aqui para o SENHOR me usar como quiser e me punir pelo tempo de espera.
Só consegui beijar ele, era por isso que esperava depois de tanto tempo.
Sugeri que bebesse o meu mijo e trouxe em uma taça, para brindarmos o momento, mas ele é fraco ainda, só conseguiu um gole. Desperdicei o resto. Limites são limites.
Mandei levantar e trouxe para perto de mim, assim pude ficar sentado no sofá e ele ajoelhado no chão, uma posição que indicava o quanto ele seria tratado como submisso, o que sempre desejou e não tinha certeza da entrega.
Depois de um bom tempo beijando, atirei-me no sofá, abri a calça, tirei a venda e mandei ele me chupar. Eu estava duro desde o momento em que ele entrou na masmorra.
Estava vestido com a calça de couro, botas pretas longas, camiseta do Timão e meu quepe. Ele quando viu, abriu um sorriso e comentou um elogio. Peguei em sua cabeça e conduzi para a minha pica. Ele chupava com vontade e não posso dizer que isso demorou, pelo contrário, afastei de pronto a sua cabeça, pois com o tesão que eu estava, logo gozaria.
Mandei ficar nu e pegar um puff, coloquei os pés em cima e mandei lamber as minhas botas. Caramba, como ele desejava isso, estava agarrado como um tesouro e ali sim, demorou lambendo até chegar à sola das botas, lugar de submisso como ele.
Ordenei que deitasse no chão e pisei forte, cuspi e humilhei tudo o que merecia, enquanto isso ele gemia e agradecia por eu não ter desistido.
Hora de cuspir na cara dele.
– E não goze, quero você com tesão até o final!
Depois veio a parte pela qual eu mais esperava. Ele deitou no colchão no chão, suas mão e pés foram algemadas e ele foi acorrentado nas extremidades das paredes, ficou totalmente imobilizado e entregue, sem chance de sair, desistir ou declinar, como fez por tanto tempo.
Pulei em cima dele e fui direto para os mamilos. Meu ponto forte e fraco dele.
Lambi, mamei e mordi tanto que ele quase chorava, se debatia e quando perguntava se era dor ou prazer, a resposta demorava, certamente ele estava em transe e quando voltava, respondia que eram as duas sensações juntas, mas ao mesmo tempo implorava para que eu não parasse.
Foi quase uma hora de tratamento específico para os mamilos e ainda usei os clamps e os sugadores.
Foi muito intenso e não era só pela sessão e por qualquer técnica que eu fiz, mas pela realização de um desejo que maturou até o dia de hoje.
Eu já estava pelado, grudado em seu corpo, em cima dele mamando o seu peito, quando decidi como acabaria: soltei os pulsos das algemas, ele baixou devagar os braços e fiz abraçar-me forte e beijar, olhando nos meus olhos e assim, sem tocar, gozei profundamente, só olhando para ele e lembrando de todo o tesão contido por tantos anos. Era bem assim que eu queria depois de tanta espera, com ele agarrando-me e 1001% entregue.
Mas faltava ele, mandei masturbar, deitei ao lado do seu corpo e relembrei em sue ouvido por tudo o que ele passou naquela noite e o quanto era MEU, que estava encoleirado, que tem DONO e que não passava de um submisso sendo usado e, como um escravo, agora tinha tornando-se minha propriedade. Ao dizer isso, ele me olhou e gozou em jatos.
No final ele até me disse, o SENHOR sabe que sou um submisso esporádico né?
Tolinho ele, esperar por seis anos , só por uma vez né?