Dois rapazes no balcão e um segurança na porta eram as minhas preocupações.
O elevador fica no final do corredor e você pode passar reto por eles, não tem cartão para subir no elevador, mas seja discreto no elevador, pois tem câmeras e eles são super atentos.
E, por favor, traga as roupas, mas não venha vestido com elas.
Essas foram as orientações para entrar no hotel em que esse empresário de fora estava hospedado e me esperando, um homem importante e do alto escalão, casado e macho acima de qualquer suspeita.
“Preciso de sigilo total, lembre-se disso, preciso confiar em você”, quase suplicando foram as suas condições para o nosso encontro.
Seu principal fetiche é o de HOMENS DE FARDA e lá vai eu a cometer loucuras.
Levei minha farda de policial, coturno, bibico, cassetete e tudo o que tinha direito, além das algemas e da venda.
E tivemos uma longa noite de fetiches, fantasias e prazeres. E quando digo longa, foi por longas horas; isso aconteceu em 2019 e obviamente não mencionarei o mês, vai que ela está lendo…
Quando sai do seu quarto estava pedindo o carro para voltar quando ele mandou mais uma mensagem: você esqueceu seu coturno aqui… risos!
Vai eu enfrentar novamente o pessoal do hotel e me passar por invisível, mas deu tudo certo.
Como ele é casado e não combinamos como trocaríamos as mensagens, fiquei receoso de mandar mensagens e nunca mais o vi no app, restou a lamentação por não vê-lo novamente.
Pulamos para março de 2020, um domingo bem sem emoções até a mensagem dele chegar…
“Oi tudo bem? Lembra de mim?”
Caralho! E me desculpe o termo, mas não achei outro tão expressivo.
Claro que lembro, nunca mais conseguimos nos falar…
“Estou por São Paulo e ficarei aqui até quarta”.
Como assim? Venha agora, te dou 30 minutos para chegar na minha masmorra…
“Jura? Quer agora mesmo?”
Já! Foi quase que uma imposição e ele veio foi a jato.
Quando chegou foi um agarrão só, nos beijamos intensamente e com muito tesão.
E desta vez eu estava em full leather, um novo pedido dele, que me disse acompanhar pelo site todas as sessões e queria dessa vez estar ali e preservando a identidade, mas tornar-se um número!
Ele chegou e, como da outra vez, estava lindo, todo malhadinho, peludo, cabelo estilo corte mauricinho e todo cheiroso.
Só vi que a camisa era polo e branca, pois logo fui arrancando. A bermuda nem vi como era, com tamanha rapidez que ele perdeu-a.
Que tesão quando o encontro é do tipo que faz pegar fogo!
Bom que você está aqui, foi o que falei no seu ouvido e ele retrucou:
“Nunca te esqueci, você me fez gozar três vezes naquela noite, nunca mais vou esquecer”.
E o Leather Man fez dele um prisioneiro, quem sabe para mais vezes.
Jogamos muito pela cena do BDSM e curtimos os acessórios, as fantasias e os prazeres e o mais intenso foi matar as saudades dele.
