Voyeurismo só poderia ter mesmo sua origem no francês, uma expressão que indica a observação de uma nudez provocada ou mesmo um ato sexual e no meu caso, uma sessão de dominação, mas pela definição, a pessoa não teria o contato físico, apenas o visual.
Voyeurismo é um fetiche de muitos. Assistir com a certeza de manter uma distância confortável e segura é um desejo que arde na imaginação de muitos homens.
Esse desejo acontece também muito com os casais héteros e tenho um desejo gigantesco por tudo que envolve essa condição. Eu mesmo tenho um vídeo daqueles preferidos da internet e o tema é exatamente esse: dois casais, mas o forte acontece entre os dois homens e a mulher de um deles. Minhas fantasias percorre por todos os personagens de um ménage a troi, seja participando ou assistindo.
Fico assistindo o vídeo e me detenho nos detalhes e claro que a imaginação voa. Os detalhes que fico imaginando são mais ou menos assim:
O ATIVO DO CASAL – o homem que foi escolhido por ela e por ele para ser o terceiro elemento, o cara que seduz o casal, muitas vezes é bissexual e penetra os dois, ou tem o papel de transar com ela, humilhar o marido, faze-lo obedecer, servir ao casal, fazer sexo oral nele ou nela ou ainda depois dele ter gozado, enfim é o cara do pedaço e muitas vezes gosta de assistir o casal transando também, o primeiro a ter o máximo de desejo em assistir.
A ESPOSA – essa gosta de ser a atração dos dois homens, mas muitas vezes tem um desejo animalesco de ver o seu marido com o outro homem, ai está o voyeurismo dela, o desejo de ver seu marido sendo penetrado ou mesmo fazer ou receber o sexo oral, isso vai muito de cada trio, e o melhor está nisso mesmo, quando não existe uma regra estabelecida e os desejos se realizam, sem preconceitos.
O MARIDO – que muitos chamam de corno. Um desejo difícil de explicar, quem já não sentiu esse tesão? O fetiche de cada um é muito pessoal e múltiplo, versado e quando mais liberado, mais completo e intenso. O voyeurismos dele, por exemplo, pode estar focado em assistir a esposa sendo de outro, mas pode ser ele mesmo querendo ser do cara, enfim nunca é tão óbvio.
E o casal pode ser de duas mulheres e um homem, um casal e uma trans, três homens, três mulheres, daí vai da sua realidade, mas pelo menos para mim, essa combinação acima é a mais desejável, quem sabe ainda realizo esse fetiche.
Pois vamos ao nosso cara do momento, como já sabem, ele veio só para assistir.
Ficou sentado na poltrona de couro, bem respeitoso no começo.
O submisso da sessão chegou, seguiu as ordens como combinadas e por tratar-se de um sub repetido não precisou preencher contrato.
Foi lamber meus pés, ficou em posição de submisso e mostrando como tudo funciona ao Voyeur.
O meu olhar entre sedução e demonstração foi dando o clima, sei como funciona lá dentro da sua mente e por isso faço gradativo, olhares sedutores e provocativos, meio como explicado acima: o Ativo do casal nesse momento, diríamos assim, enquanto ele desempenhava o papel de marido, para exemplificar.
Aos pouco o clima foi ficando tensa, a excitação tomando conta do ambiente até que chamei o voyeur para sentar ao meu lado e aos poucos fui tocando nele até inseri-lo na cena. Fiz também o submisso interagir com o voyeur até ele ficar sem aguentar de tesão.
E pronto por um golpe rápido e sem perceber, ele também estava limpando o meu tênis, ambos, aliás.
Ele não sabia, mas o inconsciente dele o trouxe para essa posição.
Depois desta fase inicial e mais calma, mandei preencher o contrato e ficar nú para ser usado.
Ele queria coisas leves. Mandei aproximar-se e sentar no banquinho.
Coloquei a coleira e aos poucos foi transformando-se em um número.
Apresento-lhes o Fetichista 358.
O submisso experiente foi obrigado a agradar-lhe e até os pés do novato ele teve que lamber.
Depois disso ele foi embora e o outro ganhou atenção personalizada.
Entre as práticas estão o ballbusting, mamilos, percepção corporal, privação dos sentidos. Aproveitei muito desse corpo e o que me deixou mais excitado foi saber depois que a proposta para assistir veio como desculpa para conseguir chegar bem pertinho, mas que pelo medo, não tinha proposto uma sessão.