Recomeçar não é uma tarefa fácil, principalmente depois de uma pandemia da forma como está sendo o afastamento gerado pela COVID/19.
O distanciamento trouxe consigo o não só o afastamento não só das pessoas, mas dos sentimentos, do tesão e até me fez questionar o valor das coisas, a essência do que somos e a tristeza por tantas perdas.
E muito escrevi sobre essa fase que não podemos esquecer, mas na revisão, deletei o texto pesado, cheio de tristeza e vou pular para os dias atuais, pois graças a Deus, temos que agradecer por estarmos vivos, comemorar a cada dia e aprendermos com a lição, que a vida pode ser rápida e breve.
Esta foi a primeira sessão após as duas vacinas da Covid e todos estavam vacinados.
Este fetichista sobre quem vou lhes contar é uma delícia, um ruivo malhado, gostoso, gentil e inteligente. Na verdade, o conheço faz tempo, mas nunca tivemos nada, apesar da admiração e o tesão latente.
Até que um dia, por intermédio do Lupo, me chegou a informação de que ele queria fazer uma sessão comigo, não como submisso, mas ao meu lado, aprendendo algumas dicas, postura ou o que eu pudesse compartilhar. Claro que topei de pronto.
O objeto que utilizamos para a aula foi o Lupo, o meu dog, que é um escravo extremamente masoquista, dedicado e entregue totalmente ao prazer e à dor, na mesma intensidade.
A aula começou com as orientações de comportamento, que incluem a postura de um Dominador, as questões éticas, os cuidados, os limites, o respeito com o parceiro e a necessidade e importância do auto conhecimento para que, de forma segura e responsável, possamos compartilhar as práticas.
(Leia também – BDSM POR ONDE COMEÇAR)
Isto mesmo, não é chegar batendo, comendo forte, xingando ou agredindo que te tornará um Dominador; esta é a qualificação de um abusador, que é outro personagem e não cabe nas minhas sessões.
Depois, partimos para a humilhação hard, a condução restritiva, a percepção dos sentidos, as restrições e uma das práticas de que o meu dog mais gosta: o SPANK.
O ruivo estava excitado o tempo todo, percebendo, desta vez com supervisão, como uma prática pode ir do leve ao pesado e isso só é possível com o vínculo estabelecido com o bottom lá no começo da sessão, ou seja o elo é o prazer, sem ele tudo se quebra.
Entre uma dinâmica e outra, eu tocava no ruivo, estimulava também o seu prazer e, claro, em nenhum momento ele deixou de ser desejado, essa é a vantagem de uma sessão a três, em que pode acontecer a relação entre todos ou não.
O tesão estava alto, todos excitados, o que é natural em uma sessão de BDSM.
Convidei o Dominador Ruivo para experimentar as sensações pelo corpo, enquanto o Lupo foi colocado na jaula e trancado com o cadeado, tornando-se agora apenas um objeto já usado e desprezado lá no canto da sala.
O Dom Ruivo foi algemado, acorrentado na cama e vendado. Que corpo maravilhoso, todo duro, todo branquinho e rosado, como eu.
Esfreguei a minha barba por todo o seu corpo, lambi e mamei seu peitoral peludo e rosado, um tesão incrível.
Ele também experimentou a máquina do prazer, o meu massageador que, ao ser tocado especialmente no pau e no saco, não há quem não goze, o que não deixou de ser diferente com ele.
A primeira aula terminou e já marcamos novos reforços.
Respostas de 3
Que bom que a pandemia está no fim e as coisas voltando ao normal! Que venham muitas e muitas sessões daqui pra frente! Tenho certeza que muita gente está com desejos reprimidos e cheia de tesão (eu inclusive)!
Sou dominador mas sei que tenho MUITO o que aprender! Gostaria de aprender mais com o senhor.
Sou sub. Podemos falar ?