“Atração” é algo tão difícil de fundamentar. Aliás, é tão difícil conceituar termos… Mas vamos tentar, afinal, estes dois homens merecem o esforço. Quer saber o que se sente numa sessão dessas?
Sinto que existe um processo químico que se estabelece quando a atração acontece, algo que movimenta o interno, talvez seja esse o conceito de tesão.
Foi o que senti pelos dois. O 185 vocês já conhecem, então vamos definir o 356, assunto deste post.
O interesse começou pelo seu físico, um peito malhado e peludo de macho, uma barriga felputa. Um sovaco peludo e com cheiro e as pernas muito, muito peludas, assim como a bunda e os pentelhos, enfim um cara que faz meu tipo, com seus 20 e poucos anos, inteligente, tranquilo e cheio de desejos não realizados.
O arrepio começa, a vontade de pegar é grande, depois se estabelece o processo de conquista, nesta fase apesar de não ser consciente, depois que passa pode ser comparada a um instinto animal, aquele que envolve a atração, o cerco e por fim a conquista. Fico louco quando acontece assim bem devagar e de forma crescente, isso resulta em uma abordagem intensa quando eles entram na masmorra.
O coração bate forte, parece que o corpo infla como um todo e nos tornamos uns pombos, as fantasias e desejos percorrem a mente, os pelos arrepiam, para muitos as mãos suam ou ficam frias, as pernas ficam bambas e a pele ganha uma sensibilidade tão intensa que ao chegar perto, tudo ganha uma proporção imensurável, além dos sentidos como a visão mais aflorada e o olfato então, esse fica tão sensível que pode e deve ser explorado a seu favor. Assim que sinto e faço sentir.
Por isso que para alguns, como eu, cheiros primitivos de homens são tão desejáveis, pois além de estimular o animal, é o desejo de homem que gosta de homem.
Tenho muito tesão também por caras perfumados, mas sinto que o perfume atrapalha esse processo químico. Dos cheirosos, o contexto geralmente envolve o perfil de um homem executivo, um advogado, um médico, profissões que despertam uma fantasia de homens em trajes sociais ou que exigem uma compostura social, mas não dispenso um cara suado depois de uma partida de futebol ou um corpo molhado depois de uma série de exercícios da academia. Cada qual em seu quadrado e alinhado a um desejo/fantasia específica.
Tenho dois filhões que já sabem do meu desejo e mandam mensagens seguidamente:
-“papai, estou saindo da academia sem banho” ou
-“tenho partida de futebol hoje DOM”.
O difícil às vezes é apaziguar o tesão para conduzir uma sessão.
Por isso quando acontece o interesse mútuo, a sessão fica intensa e inesquecível.
É uma mistura de sentimentos, sensações e expectativas, mas tratadas de forma lenta e crescente, nisso as práticas são vantajosas e quando bem aplicadas, só faz crescer o orgasmo.
Por isso muitas vezes nem precisa penetração, a explicação está ai e neste momento interesso-me muito pelos fetiches nunca realizados do meu parceiro, pois isso tudo colabora para o clímax, que muitas vezes, nunca tinham sentido antes.
Uma barba na nuca, palavras de controle no ouvido, uma língua lambendo um peito desses e mais, com tudo isso imobilizado sem direito a reação é o que torna tudo fora do controle, deles obviamente, pois eu estou tão ligado nas respostas físicas, emocionais e psicológicas, tudo isso é dominação.
Minha expectativa é que não desmaiem de prazer e que consigam segurar até o prazer ser tão grande, que gozem como nunca fizeram antes.
Nem sempre acontece isso com todos, obviamente.
Para que essa comunhão e explosão aconteçam, você percebeu que é uma conjunção de fatores e talvez a atração mútua seja o carro chefe.
Foi fascinante usar o 346 na frente do 185, o primeiro mais medroso e totalmente inexperiente, enquanto o segundo já sabe como eu gosto e se entrega de corpo e alma, para ser usado e dominado.
Esse dia foi digno de marcar na agenda com um asterisco: repetir.
