Foi com um urso todo tatuado.
Ele me disse que gostava de estar no controle com os seus parceiros.
Gostei de saber desta dica, foi estratégica para que desde o início o controle fosse rígido, de forma que ele não pudesse nem pensar, apenas obedecer e seguir ordens, que lhe eram dadas de forma tão objetiva e direta, que ele nem tinha tempo de pensar.
Estamos falando de um homem grande, em todos os sentidos, de altura, peso, dote, etc, mas na minha mão quase chorou.
Quando chegou, foi pro capacho e reparei que estava mascando um chiclete, já saquei que é fumante, de certa forma, algo que me afasta, aliás, este é um fetiche de muitos no meio BDSM, pelo menos no masculino.
Existe o fetiche ligado ao SMOKE, quando homens fumam charuto e toda a cena envolve uma postura de dominação e o prazer dos submissos em receber no sue rosto a fumaça, normalmente ligado a charutos. Não é a minha praia.
Mas tatuagens são e ele é bem tatuado, pelo corpo inteiro, o que, aliás, prejudicou as fotos desta sessão, para que não lhe expusesse.
Uma delas estava tatuado a palavra BACON, eu curti muito ler aquilo, me deu um instinto animal e usei ele como se fosse mesmo um pedaço de carne.
A venda foi essencial para que ele perdesse o contato com a realidade e conecta-se com a sua imaginação.
Por vezes o deitei no chão, pisei em sua cara, no seu barrigão, nas coxas e peito.
Ele gemia e batia punheta freneticamente fazendo declarações de submissão eternas. Eu só gargalhava!
Sei que esse tesão e essas promessas duram o tempo do jato do gozo e sabe que eu acho ótimo ter essa noção, não existem expectativas da minha parte.
Existe uma liturgia a ser seguida e valorizada no meio BDSM. Respeito e admiro quem a tem como diretriz de vida. Mas tudo isso depende das escolhas de cada um.
Sou um Dominador que sem modéstia, posso dizer que já experimentei muita coisa, já vivi e fiz viverem muitas experiências, muitas delas, mudaram vidas, acrescentaram experiências e claro, nem sempre foram tão boas, mas o que mais importa é que descobri o que me move e o que me interessa.
E todos sabem, o que me deixa extasiado é INICIAR os novatos, curiosos, virgens, pessoas que nunca tiveram contato com o BDSM e vivem essa falta de ar, o medo que lhes fazem tremer e a descoberta de um novo mundo.
Escravos no contexto BDSM requerem treinamento, acompanhamento, dedicação e apesar de aprimorarem as práticas, perdem o primeiro respiro da novidade, o que é perfeitamente normal, por isso não os tenho.
Experiências ímpares são as minhas escolhas e mesmo assim, muitos voltam e repetem.
Mas voltando ao BANCON, ele sentiu profundamente, seus olhos são pretos e grandes e quando olhei no fundo deles, pude ver um apavoramento, que talvez ele nem tenha tido tanta consciência.
É disso que falo que a dominação penetra nas pessoas, um homem de 1,90 ou por volta disso, rastejava como um inseto, pedindo coleira, lambia o cuspe do chão ou gemia alto com um tapa na cara, é fascinante, não é?
E quando o meu tempo foi dedicado ao seu mamilo? Área de maior tesão do seu corpo e casualmente a minha preferida! Ele se contorcia tanto que tive que me segurar nas barras da cama, é foda se manter em cima de um touro como esse.
Ele fez a bobagem de começar a dizer “amarelo” como quem pedia água.
Acabei com essa palhaçada logo, com um tapa na cara e uma frase seca:
“Vai aguentar sim, vamos deixar de palhaçada, vou usar você até o meu prazer e lhe cabe resistir e se conseguir, tenha seu prazer!”
Lógico que ele parou, só começou a gemer mais alto, mas disso a Madonna dá conta e canta mais alto ainda, assim vizinhos não escutam, apenas sobra a experiência bem feita e por fim, o gozo em jatos.
Aliás a cena foi linda: ele deitado e eu em cima pisando na sua cara, cuspindo pelo seu corpo, humilhando e xingando, até gozar na sua cara e logo depois o BACON se contorceu tanto que parecia que ia virar torresmo, mas não era isso, era o gozo, que veio farto e alto.
Depois ainda comentou:
È gostei desta experiência, mas o que gosto mesmo é de estar no controle.
Gargalhadas…
Ahã!
Sei…