A principal característica do masoquista é o desejo de sentir dor ou pensar que vai senti-la.
As experiências pessoais são tão misteriosas e pessoais que muitas delas podem causar estranheza ou até assustar os mais conservadores, ou até mesmo causar ódio ou indignação, muitas vezes pelo simples fato de ser diferente do usual.
Nosso submisso de hoje é masoquista. Ele é um homem casado, com uma vida, digamos assim, bem convencional e enquadrada nos moldes de uma tradicional família brasileira, com filhos, um emprego formal e funcionário público.
Quer mais padrão que isso?
Mas este é o perfil as pessoas trazem da vida real, não foi o perfil que conheci na intimidade da masmorra.
O contato começou por indicação de um submisso. Por EU ser um dominador cauteloso, sério, mas acima de tudo especialista em iniciantes, novatos e curiosos, sejam eles gays ou heterossexuais, como no caso presente.
Uma das características sedutoras deste homem é a habilidade da palavra, com uma escrita perfeita e sedutora, a cada mensagem que eu recebia mais me interessava.
Depois de uma apresentação pessoal, que será mantida em sigilo, ele descreveu um pouco do seu despertar para o BDSM:
“… Não sei lhe precisar como cheguei ao BDSM. Mas posso lhe dizer uma coisa que nunca comentei com ninguém: a primeira ejaculada que sei na vida foi enquanto eu brincava de amarrar meu pau e minhas bolas. Nem sabia ainda o que era masturbação, mas tive meu primeiro orgasmo a partir disso. Após uma relação que me apaixonei não consegui voltar a ter tesao normalmente e então foi que o bdsm começou a ser o que me dava prazer na masturbação. Sempre tive acessório peniano e roupas que me dessem tesao. Já fistei 2 pessoas e essa é a única prática que tenho. Não sei qual seria meu limite mas tem coisas que não gosto como scat sangue chulé suor essa linha não me agrada. As práticas de manipulação dos mamilos do saco e do pau são as que mais me chamam atenção e tenho prazer. Qualquer outra coisa fico à disposição do Sr. Novamente obrigado.”
Como podemos ver o desejo pela dor ou a sensação da eminência dela é o que lhe desperta interesse. E como condenar isso? É pessoal e muito intenso.
Depois dessa mensagem inicial vieram as fotos de um homem com um corpo peludo, de macho casado, do tipo que malha, é forte e com uma barriga de chopp, literalmente um Muscle Bear.
Ele tem tesão em alargamento do saco e por isso gosta de “ball stretcher”, um acessório que comprimi o saco e faz pressão. Diariamente passou a perguntar quantos anéis deveria colocar? Só aí já percebemos seu nível de tesão pela dor e pelo controle por um Dominador.
“Em sua homenagem Sr. Dom Barbudo estou indo pra academia usando um ball stretcher pra me incomodar e cada incômodo lembrar do Sr.”
Mais tarde, algumas outras mensagens:
“Como lhe falei usei o ball Stretcher na academia. Chegando em casa, diante da empolgação resolvi trocar o anel preto que estava e eh menor pelo mais largo. Estou deveras excitado e empolgado, bastante dolorido mas gostando de tudo e Se quiser fiz fotos.
E a dominação virtual e ao mesmo tempo psicológica seguiu durante a conversa, da minha parte, fiz a pergunta: “Vontade de ajoelhar na minha frente?”
A resposta dele foi intensa:
“Sim SENHOR! Como um servo medieval. Saco ardendo pau meia bomba e um tesao na cabeça incrível Sr. Se quiser posso usar máscara para não ver o Sr até o Sr me usar o quanto e como quiser. Interessante Sr como o tesao eh mais interessante e mais gostoso que o próprio orgasmo. Parece que o tesão se perpetua no imaginário.!
Não é fascinante como o desejo se manifesta e cresce com o desenrolar da conquista, pois vamos prosseguir.
Esta é a sua postagem implorando pela dominação efetivamente:
“Dom Barbudo. Sou bissexual e sempre tive uma vida hétero com algumas dúvidas homo. Depois de muitos anos saindo com mulheres comecei a perder o interesse e passei a sair com homens. Após certo tempo percebi tb que não tinha mais o mesmo tesao foi quando então comecei a ver vídeos bdsm que passaram a me excitar e dar razão ao apetite sexual. Desde então venho procurando um Dom que pudesse me iniciar pois como não moro em São Paulo não tenho facilidade pra encontrar um. Então conheci o Senhor e começamos a conversar e em cada conversa fui me encantando mais e mais pelo bdsm e então veio a grande vontade de ser iniciado pelo Senhor. A cada conversa o coração acelera, a mente fica povoada de fetiches e vontades, o tesao é o prazer pelas práticas eh maior que o orgasmo pode permitir. Imploro ao senhor que me aceite como seu sub. Quero servi lo como o senhor quiser me usar. Imagino meu Dom fazendo cbt, ballbusting, bondage, edding entre outras práticas.
Ofereço ao senhor meus mamilos e meu corpo para o seu prazer, pois o meu está em ser seu objeto. Tenho usado alguns acessórios que possuo para tentar substituir sua presença e sua força sobre mim mas isso eh insuficiente pois apenas servindo poderei realizar completamente sua vontade sem ter direito de escolher como serei usado. Novamente te imploro essa oportunidade. Se não for aceito aceitarei seu repúdio mas tenho certeza que o sexo perderá mais ainda o sentido.”
A conversa se estendeu por semanas e cheguei a ganhar um presente dele, um acessório fetichista que veio pelo correio.
A sessão aconteceu e praticamos muitas das técnicas, mas todas com a sensação de dor presente, mesmo que em um grau talvez mais leve do que ele gostaria.
A venda foi um dos acessórios principais, mas tivemos clamps nos mamilos, cinto de castidade com dentes que pressionam o pau, ballbusting, tapas, muita humilhação e mais alguns brinquedos que estimulam as sensações.
Tapas no saco foram constantes e a cada vez que eu desempenhava um papel mais autoritário e energético, mais o tesão ficava forte entre as partes.
Ainda teve edding e masturbação forçada misturada com batidas fortes no pau e saco. Ele é masoquista, lembra?
Parece pouco, mas a mistura de todas as sensações, a tensão do desconhecido o medo da dor e o tesão por ela transformaram essa sessão em intensa até os pés contraírem no momento do gozo.
E pra completar o relato desta sessão, segue o seu próprio comentário:
“Após algum tempo de conversa com Dom Barbudo conseguimos finalmente marcar a primeira sessão. Como determinado pelo Mestre a partir do momento que estava marcada não pude mais me tocar-me intimamente o que já foi capaz de criar um imaginário muito interessante de tesão. Chegando no local segui suas ordem e derrepente fui vendado com força e rapidez e logo em seguida senti a textura da luva de couro nas costas. A partir daí estava sendo iniciado no BDSM.
Senti então a textura e o cheiro do couro em suas botas e suas roupas e por algum tempo fiquei sentindo essa sensação. Em seguida meu mestre me fez ajoelhar e por as mãos pra trás e então fui algemado e começaram as práticas mais gostosas… meu mamilo foi apertado com grampo que foram aumentando de intensidade até que eles foram presos a minha boca e qualquer movimento mais rápido fazia os mamilos esticassem numa sensação de prazer indescritível. Depois tive a honra de receber peso na corrente que apertava o mamilo. Delicioso. Enquanto isso meu mestre acariciava meu pau e meu saco com leves batidas. Foi aumentado o tesao de forma louco e muito boa. Fui então deitado numa cama ou algo assim (porque estava vedado ainda) e amarrado pelos pés e pelas mãos. O barulho da corrente amarrando dava um tesao louco! Então dom barbudo começou a cuidar no meu pau e do meu saco e assim ficou durante muito tempo até que então o gozo foi irreversível e com pulsadas do vibrador na cabeça do pau e tapas no saco gozei alucinadamente! Não vejo a hora de ter outra chance com Meu Mestre.
Uma resposta
Sou iniciante mas adoro masoquismo, ainda tenho muito q aprender mas gostaria muito de testar meus limites, ver até onde consigo chegar, suporto bastante dor, ainda mais vendo q o sono está satisfeito e cheio de prazer em me ver sofrer, estou disposto a testar todos meus limites principalmente sendo usado pelo Dom Barbudo