Calor, Fogo, Explosão e Frio | Fetichista 317

Alguns momentos são tão intensos que parecem explosão, outros são medianos e a gente vai levando, mas tem poucos que são vazios e estes são os mais perigosos, pois podem fazer tudo se perder.

Nesta sessão experimentamos os três, com graus de intensidade diferentes, mas sem dúvidas complementares.

Este garoto é de arrepiar, talvez esta seja a forma mais adequada de qualifica-lo e lembra-lo.

Logo que chegou senti uma atração intensa por ele, um desejo daqueles que são difíceis de descrever, que sente-se na pele, no estômago, na garganta seca, quem já sentiu sabe do que estou falando.

Ele é do jeito que gosto e que mexe comigo: baixinho, forte, gostoso, bonito e sedutor.

Geralmente o papel de sedutor me cabe, mas confesso que gosto dos corajosos, que fingem estar sentindo confiança e que ousam piscar o olho. Acreditam que estão no controle…deixo pensarem, acho até bonitinho.

Bem, quando cheguei perto ele estava todo arrepiado, não digo os pelos do braço ou qualquer área que tenha ficado sensível a partir do meu toque, não foi assim, ele estava literalmente com o corpo todo sensível, desde as pernas, a barriga, o peitinho duro, o pescoço se contorcendo, tudo nele era sensibilidade e logicamente me deixou excitado, aliás nesta sessão foi do começo ao fim.

Mas algo nele estava perturbador, um olhar distante, às vezes vago, outras vezes contido, até agora não decifrei. Por várias vezes conectamos, tivemos alguns momentos tão intensos que ele sentia tanto tesão que um lábio mordia o outro.

Estimulei o corpo com a minha barba, coloquei no colo e fiz acariciar o paizão e mandei que me contasse do seu desejo pelos coroas, arrancando confidências, com certeza não eram inteiras, mas demonstravam que o limite entre a razão e o prazer estava quase misturado.

Toquei seus pontos sensíveis e o paizão fez o moleque contorcer de tesão, as vezes não encaro isso como mérito e sim técnica.

Sem dúvida alguma ele quase explodiu de prazer por diversas vezes.

O clima esquentou e eu não queria outra coisa a não ser devorá-lo e foi o que fiz.

Coloquei ele no ombro e levei pra cama e estava tudo fantástico, seu olho brilhou quando atirei-o na cama do paizão.

Montei em cima obviamente.

Foi um tesão tão grande que poderia gozar sem nem mesmo tocá-lo, tamanho desejo que esse cara me deu.

E beijamos, e nos agarramos, apertamos, abraçamos e transamos e foi superlativo até o momento em que eu gozei e… algo se quebrou, não sei como explicar, mas ele ficou frustrado, acabou o prazer, entristeceu, seu olho perdeu o brilho e nem sei como descrever aquele vazio.

Ele queria mais e pensou que por eu ter gozado o tesão acabou. Mesmo eu demonstrando que não, nada fazia ele reconectar.

Já transei com caras e não me importei com o gozo dele, mas quando isso aconteceu, fazia parte do fetiche, tenho certeza e confirmação que após menosprezar e não me importar com o submisso, foi muito mais tesudo para alguns, mas com esse cara é diferente, o fato dele não ter ejaculado pouco importa, afinal nem sempre estamos na mesma sintonia e para alguns o prazer acontece depois, as vezes muito mais intenso e que perdura por anos, do que no exato momento do dito sexo. O que importa foi a sensação da perda de conexão.

Algo se quebrou, perdi, sentimento de frustração.

Surpreso por eu admitir?

Sim, poderia descrever tudo como “fantástico”, mas mentir para quem?

Não foi inteiro e ficou um gosto salgado.

Talvez ele volte, talvez não, nunca saberei, assim como não sei o sentimento inteiro dele, nunca saberei… e sim, me importo com isso!

De qualquer forma, não me sai da cabeça um pedaço do seu relato pré sessão no qual dizia claramente, quase um prenúncio: “quero deixar o Dom bem satisfeito…”

Palavras ao vento, àquela sensação de quando se diz algo e mesmo que a gente não entenda como, acaba acontecendo. Neste caso ele tinha dito que o meu prazer era maior que o dele, pelo menos deixou isso a entender e acabou acontecendo, talvez o meu prazer tenha sido maior que o dele, que pena, pois estava empenhado em fazê-lo explodir de prazer, de uma forma que nunca mais esquecesse.

Sim foi extremamente prazeroso ter ficado com este filhão e se era isso que ele queria, digamos que conseguiu seu objetivo.

Valeu filhão tesudo eu adorei você, com todo meu desejo e tesão.

Uma resposta

  1. Uma vez estava acendendo uma vela e sem querer um pingo de cera caiu na minha mão e imediatamente fiquei todo arrepiado, senti uma sensação única e um tesão que tomou conta de mim, fiquei olhando pra minha mão e imaginando como seria uma pessoa pingando cera de vela nas minhas costas, enquanto eu fico amarrado pelos punhos e pés, mamando um cara e outro me atiçando com a vela.

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