Ele chegou ao estúdio como qualquer outro homem. Vestia sua segunda pele, ajustada ao corpo como se fosse parte dele. O zíper fechado marcava a fronteira entre o que todos viam e o que poucos conheciam. Seus músculos tensionavam sob o tecido, como uma fera enjaulada prestes a ser libertada.
Mas a transformação só aconteceu quando a máscara tocou sua pele. O mundo ao redor desapareceu. O ar se tornou denso, o silêncio, profundo. Não havia mais rosto, apenas presença. O olhar, antes revelador, foi substituído pela incógnita dos filtros escuros. O som da respiração ecoava dentro da máscara, como se um novo ser tivesse despertado.
Com as mãos firmes, ele abriu o zíper do traje, expondo o peito marcado por cicatrizes e histórias. Era ali que residia seu verdadeiro poder – não no que escondia, mas no que estava pronto para revelar. A submissão ao próprio desejo, a entrega ao instinto.
Ali, diante das lentes, ele não era apenas um homem. Era um símbolo. Um chamado.
O jogo havia começado.
FICHA TÉCNICA
Modelo: Felipe Leão (@felipeleao330)
Fotógrafo: Masculicidade – By Ronaldo Donizeti e Márcio Mattos
Rede Social: @masculicidade
Uma resposta
Como não se apaixonar por Felipe leão, trabalho magnífico da equipe, parabéns