Esses últimos dias foram bem agitados para muita gente. Andei acompanhando as últimas publicações e algumas coisas me chamaram a atenção.
É interessante notar que boa parte das publicações feitas por homens foram, em sua maioria, curtidas e algumas poucas comentadas, ao passo que algumas publicações feitas por mulheres foram comentadas de uma forma mais incisiva e até confrontadas/rebatidas.
Isso me fez pensar e refletir sobre o quanto o machismo estrutural ainda está presente em nossa sociedade e em boa parte da população masculina. A leitura que eu faço disso é que alguns “machos”, por mais que se digam “evoluídos” ainda preferem invalidar e silenciar as mulheres, seja em qualquer contexto, do que debater com inteligência e argumentos válidos. E sabem por quê? Porque eles não têm argumentos válidos, tampouco inteligência suficiente para um debate sadio.
E eu nem vou entrar no mérito da interpretação de textos que, sejamos sinceros, está em falta em boa parte das pessoas. Fulano escreve “alho”, beltrano entende “bugalho” e faz toda uma tese sobre o bugalho ao invés de ler com atenção e entender o que foi escrito.
Agora, vamos entender um pouco isso e olhar para um nicho específico de mulheres silenciadas e/ou invalidadas. Quando um homem tenta silenciar e/ou invalidar uma mulher, o meu entendimento disso é, nada mais nada menos, do que uma forma de machismo. E aqui independe se a parte silenciada é Top ou bottom. Para aquele que tenta silenciar (e aqui sim eu digo que a grande maioria dessas pessoas são homens), o que importa é que a outra parte é uma mulher.
Quantas vezes você já leu textos escritos por mulheres, principalmente Tops, que foram de alguma forma atacados?
Quantas vezes você já acompanhou debates em que Tops mulheres foram agredidas e ofendidas verbalmente?
Quantas vezes você leu comentários misóginos e escrotos em publicações feitas por Tops mulheres?
Me parece que para alguns, uma mulher não pode se identificar como Top. E se ela, além de Top, for alguém que opine, questione, escreva e dê a cara à tapa, aí sim os tais “machos escrotos evoluídos” saem de suas cavernas e vomitam todo tipo de insulto.
Eu sou homem, mas confesso que às vezes tenho vergonha alheia por ser. E não, não estou sendo demagogo, muito menos hipócrita. Eu já pensei diferente no passado, mas eu me libertei, eu me ressignifiquei, eu desconstruí aquele velho homem. Hoje, para mim, uma mulher tem tanto direito quanto qualquer homem. Hoje, para mim, uma mulher se identificar como Top é tão significativo, válido e importante quanto um homem se identificar como bottom. Eu os respeito de forma igual. Eu os valorizo de forma igual.
AUTOR
SENHOR ASGARD
Sádico e Dominador.
A palavra que melhor me define é sem dúvida “Intensidade”.
Entre minhas paixões destacam-se a fotografia, música, literatura, cinema e tecnologia.
Sou criativo e bem-humorado, sem deixar de ser firme em minhas convicções.
Sou alguém que apesar de abraçar certos padrões, não me limito por eles, sempre consciente de que acima de qualquer rótulo está o ser.
Minhas decisões e atos são guiados por minha lógica clara e direta, porém há sempre espaço para surpreendentes improvisações.
Observador e Detalhista.
Para mim, tudo importa. E muito pouco (ou nada) passará despercebido.
Como Dominador, espero de minha submissa inteligência e proatividade.
Sou exigente e ambicioso. Jamais me contentaria com atitudes de passividade e estagnação.
Como Sádico, desejo dar sempre um passo a mais.
Sou responsável, porém audacioso. Assisto ao sofrimento com prazer. Quando esse meu lado encontra quem realmente o satisfaça, os limites são superados e o prazer ganha uma nova dimensão.
Como pessoa, sou gentil e atencioso.
Me importo pouco com as impressões alheias. Vivo a meu modo, sem máscaras, sem excessiva diplomacia. Deixo claro minhas discordâncias e desafetos. Falo com o olhar. Sou honesto comigo mesmo.
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Uma resposta
Considero inaceitável e absurdo que mulheres sejam consideradas inferiores a homens em qualquer aspecto. Talvez por minha criação, aliada ao fato de trabalhar com muitas mulheres, a maioria espetaculares… mas infelizmente isso é uma realidade no mundo todo em pleno século 21…