Preservação, preservativo, camisinha, seja lá qual é o nome que você queira usar. A segurança não está só na habilidade e técnica em atar nós, não está só nos estudos científicos que apontam 99% de proteção, não está só no controle da força aplicada nas chicotadas, nem mesmo o uso da “palavra de segurança” se faz necessário quando o respeito que se tem para com os limites e acordos daquilo que é consensual de fato é maior do que todos os atributos. O preservativo ou camisinha, normalmente chamado, é indispensável.
Até mesmo SUPERMAN com todo o seu poder e força, um ser invencível, o aclamado HOMEM DE AÇO foi seduzido, iludido, subjugado, humilhado e dobrado por TIRANO DARKSEID. Então que os mortais não se iludam com a ideia de que são tão poderosos ao ponto de se atirarem sem medo, pois o medo também nos protege. O temor é sentimento poderoso e capaz de frear o impulso de se lançar em voo livre, tenha sempre no bolso um paraquedas.
PRESERVATIVO
Fazer sexo é bom, maravilhoso, traz bem estar, mas tem que ser feito com segurança para evitar uma série de problemas. A pessoa que não faz o uso de preservativos tem grandes chances de adquirir uma doença sexualmente transmissível, com destaque para a AIDS.
A camisinha, camisa-de-vênus, condom (do latim condare, que significa “proteger”) ou preservativo, é utilizada nos atos sexuais, pois tem a função contraceptiva e de barreira. Por ser feito de látex ou de poliuretano, evita o contato com sangue, secreção vaginal ou com o esperma durante a relação sexual. Além de possuir vários tamanhos e cores, a camisinha também tem sabor.
Vale observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, deslizamento, colocação inadequada e etc.).
É importante informar também que a proteção proporcionada pelo uso da camisinha é relativo nas doenças em que não ocorrem secreções genitais: Herpes, HPV, Sífilis, Cancro Mole, Pediculose do Pubis etc., uma vez que o agente transmissor pode estar localizado fora da área protegida pelo preservativo.
O mercado nos oferece 3 tamanhos de diâmetro da camisinha, cujo valor médio (tradicional) e mais encontrado é de 52 mm. Além dos tamanhos de 55 mm (extra) e de 49 mm (“teen”). Quanto ao comprimento, as camisinhas variam de 16 a 19 centímetros, sendo de extrema importância a certificação do tamanho correto, pois camisinhas maiores do que o tamanho do pênis podem comprometer a proteção. As espessuras das camisinhas também podem variar, sendo as mais finas – modelos “sensíveis” – indicadas para pessoas que perdem a sensibilidade com a camisinha normal e acabam sentindo menos prazer no ato sexual.
Camisinha – como utilizar:
-Escolha uma marca de confiança. Carregue-a sempre com você. É recomendável ter uma ou mais unidades de reserva. Conserve-as protegidas do calor e utilize-as sempre dentro do prazo de validade (o prazo de validade varia de três a cinco anos, dependendo do fabricante).
-Abra delicadamente a embalagem, cuidando para que esta operação não a danifique.
-A colocação deverá ser feita com o pênis em ereção (duro). O prepúcio (pele) deverá estar tracionado e a glande (cabeça do pênis) exposta.
-Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isto é importante e pode ser conseguido comprimindo-se a extremidade da camisinha entre o polegar e o indicador e mantendo-os assim enquanto a coloca.
-Encoste a camisinha enrolada na ponta da glande e desenrole-a até a base do pênis.
-Se a camisinha não for lubrificada, utilize somente lubrificantes a base de água, os quais deverão ser aplicados sobre o pênis antes da colocação e/ou diretamente na camisinha após colocada.
-Após a ejaculação, com o pênis ainda ereto, retire a camisinha, segurando-a pela base para que não haja vazamento de esperma. Dê um nó na extremidade aberta e jogue-a no lixo (não no vaso sanitário). Camisinha é descartável, deve ser usada somente uma vez.
-No caso da camisinha romper-se ou sair durante o coito, despreze-a e coloque uma nova.
Por que a camisinha estoura:
-más condições de armazenamento;
-não observação do prazo de validade;
-danificação da embalagem;
-sexo anal sem lubrificação adequada;
-uso de lubrificantes oleosos (vaselina ou óleos alimentares) danificam o látex, ocasionando sua ruptura.
-presença de ar e/ou ausência de espaço para recolher o esperma na extremidade do preservativo;
-tamanho inadequado do preservativo em relação ao pênis;
-retirada do pênis sem que se segure firmemente a base do preservativo;
-uso de dois preservativos (devido à fricção que ocorre entre eles);
-uso de um mesmo preservativo durante coito prolongado.
O preservativo masculino é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde e em algumas escolas parceiras do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. Caso você não saiba onde retirar a camisinha, ligue para o Disque Saúde (136).
Diferentes tipos de camisinhas, mesma segurança
Assim como algemas, consolo, lingerie fazem parte das fantasias, a camisinha deve ser inserida no ato sexual como mais uma fantasia que proporciona novas sensações. Para tanto temos tipos diferentes de preservativos.
Para escolher a melhor camisinha, é importante que ela tenha o certificado de qualidade do Inmetro, pois essa é a garantia de medidas padrão de segurança e controle de qualidade.
Além disso, também é essencial que você esteja ciente dos materiais utilizados na produção dos preservativos. O tipo mais comum de camisinha é de látex. Já a camisinha de poliuretano é um outro tipo que é preferido por pessoas que são alérgicas ao látex.
Mesmo aqueles que não têm alergias preferem preservativos de poliuretano pela sua textura mais fina que o de látex. O mais novo dos tipos de camisinhas disponíveis no mercado é conhecido como poli-isopreno, que possui uma textura semelhante ao do látex.
Tipos de camisinhas com benefícios extras
Camisinha com sabor
Sim, há um monte de preservativos que possuem sabor e aromas atraentes. Os fabricantes afirmam que os sabores fazem a relação sexual mais excitante e, por isso, existem uma série de opções, com aromas e sabores diferentes. Os aromas tentadores podem aumentar o prazer, especialmente para aqueles que praticam o sexo oral.
Camisinha que esquenta ou esfria
Este preservativo é mais fino e proporciona uma sensação intensificada durante a atividade sexual. Ele possui um lubrificante que aquece ou esfria quando é ativado pela temperatura do corpo.
Camisinha com textura
Este tipo de preservativo é usado para aumentar o prazer de ambos os parceiros, pela sua forma e textura. Ela possui texturas de bolinhas no corpo, que fornecem estímulos durante a atividade sexual.
Camisinha com espermicida
Para quem está iniciando a sua vida sexual e possui muito medo de uma gravidez não planejada, este tipo de camisinha pode ser uma grande ajuda. Ela possui um lubrificante externo, que é misturado ao nonoxynol-9, que pode inibir a mobilidade dos espermatozoides. Assim pode garantir uma proteção extra contra a gravidez.
Camisinha com efeito retardante
Um dos grandes desejos dos homens é ter a sua performance sexual estendida, e isso é possível com um dos tipos de camisinhas que possui efeito retardante devido a presença de benzocaína, que pode retardar a ejaculação masculina.
Camisinha que brilha
Outros tipos de camisinhas que podem ser usadas até mesmo no escuro são as que brilham no escuro. Para fazê-la brilhar, basta colocá-la por algum tempo na luz e depois deixar as coisas acontecerem no escurinho do quarto.
Camisinha feminina
Até agora tratamos apenas da camisinha masculina, mas não podemos deixar de falar sobre o preservativo feminino, aquele que trouxe as mulheres o poder de independência, pois não precisam esperar de seu parceiro a atitude de ter sempre consigo a camisinha, agora elas podem garantir que sua noite de prazer também será segura.
Assim como a camisinha masculina, o modelo feminino também protege contra doenças sexualmente transmissíveis e evita a gravidez indesejada. Contudo, as duas não podem ser usadas ao mesmo tempo.
A camisinha feminina é como se fosse uma “bolsa” de 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro e possui dois anéis flexíveis. Um é móvel e fica na extremidade fechada, servindo de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. O segundo, na outra ponta, é aberto e cobre a vulva (parte externa da vagina). Feita de poliuretano, um material mais fino que o látex da camisinha que envolve o pênis. É, também, mais lubrificada. Mais um ponto diferencial deste modelo, pode ser colocado até oito horas antes da relação.
Lubrificante
De modo geral a lubrificação natural da vagina é suficiente para a penetração, mas para obter essa resposta é preciso investir nas preliminares. Outras práticas como sexo anal, masturbação e o uso de “brinquedinhos” necessitam de lubrificantes.
Nas farmácias e sex shops, há lubrificantes feitos de silicone, água, petróleo e óleo. A melhor aposta, em geral, são os à base de água: seguros junto da camisinha, fáceis de limpar e sem deixar manchas nos lençóis. Ainda assim, os especialistas sugerem testar os produtos para checar se não causam alergia. Quem usa camisinha deve ficar longe de produtos de petróleo ou óleo, que podem destruir o látex. Já mulheres propensas a infecções fúngicas precisam procurar uma opção sem glicerina, que contém açúcares e promove o crescimento dos fungos Evite utilizar outras substâncias como cremes, gel, cosméticos que não sejam para uso específico na região genital.
O que fazer caso a camisinha estoure?
O primeiro passo é manter a calma e não entrar em pânico. Caso não conheça intimamente o parceiro, tente saber dos seus hábitos sexuais e conversar sobre questões como HIV e seu status, lembrando que mesmo que um dos parceiros seja positivo, mas a sua carga viral esteja indetectável, ele não transmite o HIV.
De qualquer forma, existe a possibilidade de buscar um tratamento chamado PEP.
INFORMAÇÕES COLHIDAS NO SITE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
LEIA MAIS AQUI – FONTE: PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)
A Profilaxia Pós-Exposição, ou simplesmente PEP, é um tratamento com terapia antirretroviral (TARV) por 28 dias para evitar a sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo de uma pessoa. Ela é indicada para as pessoas que podem ter tido contato com o vírus em alguma situação.
Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas. Você deve procurar imediatamente um serviço de saúde que realize atendimento de PEP assim que julgar ter estado em uma situação de contato com o HIV. É importante observar que a PEP não serve como substituta à camisinha. Muito pelo contrário: o uso de preservativos masculinos e femininos é ainda a principal e mais eficiente maneira de se evitar o HIV. Não deixe jamais de utilizar camisinha e se proteger em toda relação sexual.
Como funciona?
A PEP consiste na ingestão de uma pílula em uma dose diária única, mas, a depender da avaliação do profissional de saúde que o atender, você pode ser orientado a seguir outra combinação de medicamentos, o significar que você talvez precise tomar mais de um medicamento por dia. O mais importante é ter em mente que o tratamento, independentemente da quantidade diária de pílulas, não pode ser interrompido durante os 28 dias de duração, devendo ser tomado conforme prescrito pelo médico.
Onde encontrar a PEP?
O atendimento para PEP é gratuito e um direito seu, garantido pela Constituição Federal, pela Lei 8080/90 (Lei Orgânica do SUS) e pela Lei 9313/96, que estabelece a gratuidade da oferta universal de Terapia Antirretroviral (TARV) àqueles que preencham os critérios do Ministério da Saúde.
Veja aqui os serviços que realizam atendimento de PEP
Outras informações importantes
O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é considerado pelo Ministério da Saúde uma emergência médica, devendo a PEP, quando for o caso, ser iniciada o quanto antes. O ideal é que seu início se dê duas horas após a exposição e, no máximo, em até 72 horas.