Olá, leitores, para você que desde pequeno se admirou com o professor enérgico que fazia a sala tremer com a autoridade dele e de alguma forma gostaria de estar no lugar dele, para você que até nas brincadeiras de luta sentia prazer ao provocar dor em seu amigo ou irmão mais novo e para você que agora adulto se identifica como DONO de uma matilha ou mesmo de um cãozinho dócil, mas que precisa ser adestrado, preferencialmente pela dor, SADISMO será a palavra de nosso texto.
A certeza de que nossa dor é o seu prazer vai fazer você gozar de sua autoridade ao extremo e ter prazer ao ouvir: “Sim, SENHOR.”
O termo sadismo deriva do nome do escritor e filósofo francês Donatien Alphonse François de Sade (Marquês de Sade), e denota a excitação e prazer provocados pelo sofrimento alheio.
O foco do sadismo sexual envolve atos (reais, não simulados) nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro.
Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade (Paris, 2 de junho de 1740 — Saint-Maurice, 2 de dezembro de 1814) foi um aristocrata francês e escritor libertino. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava na Prisão da Bastilha, encarcerado diversas vezes, inclusive por Napoleão Bonaparte. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros.
Em suas obras, Sade, como livre pensador, usava-se do grotesco para tecer suas críticas morais à sociedade urbana. Evidenciava, ao contrário de várias obras acerca da moralidade. Uma moralidade baseada em princípios contrários ao que os “bons costumes” da época aceitavam; moralidade essa que mostrava homens que sentiam prazer na dor dos demais e outras cenas, por vezes bizarras, que não estavam distantes da realidade. Em seu romance 120 Dias de Sodoma, por exemplo, nobres devassos abusam de crianças raptadas encerrados num castelo de luxo, num clima de crescente violência, com coprofagia, mutilações e assassinatos – verdadeiro mergulho nos infernos.
A questão da suposta homossexualidade de Sade (“Terá sido Sade um pederasta?”) foi formulada pela escritora francesa Simone de Beauvoir no clássico ensaio ‘É preciso queimar Sade? – Privilégios’. A autora conclui pela heterossexualidade de Sade, que sempre amou mulheres tolerantes a suas aventuras, embora tivesse um comportamento sexual atípico, defendendo o coito anal e chegando a pagar criados para sodomizá-lo publicamente em suas orgias, das quais a primeira mulher, Renné de Sade, teria participado.
Os 120 dias de Sodoma, ou Escola de Libertinismo (Les 120 journées de Sodome or l’école du libertinage) – alternativamente A Escola de Licenciosidade – é uma novela escrita pelo nobre francês Donatien Alphonse François, Marquês de Sade, escrita em 1785.
Ele conta a história de quatro ricos homens libertinos que resolvem experimentar a definitiva gratificação sexual em orgias. Para isso, eles se trancaram por quatro meses num castelo inacessível com um harém de quarenta e seis vítimas, a maioria adolescentes de ambos os sexos e recrutaram quatro cafetinas para contar a história de suas vidas e suas aventuras. A narrativa das mulheres se torna inspiração para abusos sexuais e tortura das vítimas, que se escala gradualmente em intensidade e termina em assassinato.
Alguns indivíduos com esta parafilia se sentem perturbados por suas fantasias sádicas, que são simuladas ou invocadas durante a atividade sexual, mas não efetivamente concretizadas. Nesses casos, as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o controle completo ou parcial sobre a vítima, que se sente aterrorizada ante o ato sádico iminente.
Outros indivíduos sádicos compartilham seus impulsos sádicos com parceiros masoquistas, que sentem prazer (ou ao menos consentem) em sofrer dor ou humilhação. Este tipo de relação, onde as duas tendências se complementam, é denominada sadomasoquista.
Outros, finalmente, colocam em prática seus anseios sexuais sádicos com vítimas que não dão consentimento.
Em todos esses casos, o que causa excitação sexual ao indivíduo sádico é o sofrimento real ou potencial da vítima.
Os indivíduos podem também atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e mutilar. Em situações extremas, especialmente quando associadas a casos graves de Transtorno da Personalidade Anti-Social, os indivíduos podem chegar a matar suas vítimas.
Por isso, meninos, envolver-se em práticas sadomasoquistas requer cuidados ao escolher seus parceiro de play. Deve ser alguém que conheça e de sua confiança, nunca se esquecendo do SSC (São, Seguro e Consensual).
As fantasias sexuais sádicas tendem a ter origem na infância. A idade de início das atividades sádicas é variável, mas habitualmente ocorre nos primeiros anos da vida adulta. O sadismo sexual geralmente é um fenômeno crônico.
Quando o sadismo sexual é praticado com parceiros que não consentem com a prática, a atividade tende a ser repetitiva. Alguns indivíduos podem dedicar-se a atos sádicos por muitos anos, sem necessidade de aumentar o potencial de infligir sérios danos físicos. Geralmente, entretanto, a intensidade e gravidade dos atos aumenta com o tempo, até que o indivíduo sádico seja preso ou receba tratamento psicoterápico adequado.
Sadismo vs. Masoquismo
É relativamente recente a atual separação didática entre o sadismo e o masoquismo pela psicanálise. No entanto, já há um consenso entre os estudiosos de que se trata de ocorrências distintas. Numa relação sadista, apenas um dos envolvidos é sádico (a relação pode envolver duas, três ou mais pessoas), e não há necessariamente um masoquista em questão. Nessa relação, as práticas adotadas visam à satisfação do sádico. Numa relação de masoquismo, analogamente, à do masoquista.
Sadismo vs Fetichismo
Uma imagem clássica do sadismo é a do Dom de máscara e vestes de couro ou borracha, empunhando um chicote e dando ordens.. Essa é, na verdade, uma imagem mais ligada ao fetichismo do que ao sadismo ou ao masoquismo. Sadismo é uma prática, não uma fantasia. Embora se confundam, o que os diferencia é a intenção. Ao fetichista, a indumentária. Ao sadista, a sensação de domínio e/ou de causar sofrimento ao parceiro/parceira. A dominação psicológica, em que raramente existem práticas disciplinares (palmadas, spanking, etc.) também é uma forma muito comum e nela existe, ou pode existir, a tortura psicológica e física.
Alguns fazem do sadomasoquismo motivo de piada. Outros o têm como um estilo de vida. Com a divulgação crescente de tal prática, aumentou o interesse e o debate. Apesar disso, o tema ainda exprime uma carga pesada e pejorativa, trazendo embutida uma idéia de crueldade e violência.
Porém, é preciso reduzir os equívocos e pré-conceitos sobre esse assunto, tão polêmico, que já foi considerado por muito tempo como doença mental. Por conta disso, algumas pessoas sentem medo de aceitar essa realidade, e de se verem como anormais. Mas, a prática do sadomasoquismo é um reconhecimento daquilo que já existe na sexualidade dos praticantes, em que a linha entre prazer e dor é bem tênue.
A tortura que acontece entre os praticantes do sadomasoquismo é feita com a aprovação do parceiro, revelando uma prática sexual segura e que pode ocorrer com casais monogâmicos e estáveis, inclusive. Mas, como tudo na vida, há um limite em tal prática e ela está em ações que ofereçam riscos ou produzam lesões permanentes. De resto, aquilo que se faz entre quatro paredes, e com o consentimento dos participantes, é de interesse deles.
O principal é que os praticantes sintam-se livres para fantasiarem e realizarem seus desejos, consensualmente, de forma segura e sadia, para que o sadomasoquismo não seja uma sessão de tortura livre. É preciso estarem atentos à segurança própria e a do parceiro, para que seja possível a garantia da realização dos desejos, de forma equilibrada, tanto emocional quanto psicologicamente.
Respeitar os limites é fundamental para que tal prática faça parte da sexualidade do casal.
Tal limite pode ser conseguido através de palavras- chave de segurança. Isso ocorre quando, conforme previamente combinado, a pessoa pronuncia uma palavra forte e fora do contexto.
Agora é só encontrar o parceiro certo e curtir muito.
Como disse meu DONO, o SENHOR Dom Barbudo: Até na chicotadas existe doçura.
Espero que tenham gostado. Até a próxima.
Autor
escravo
Particularmente adepto à dor, posso afirmar que a sensação de ser subjugado faz com que dor e prazer se misturem num coquetel para lá de saboroso e instigante em que neste momento sou apenas um objeto de prazer para àquele a quem sirvo: meu DONO.
Espero que tenham gostado.
Escravo 3 do Dom Barbudo.
SADISMO, MASOQUISMO E SADOMASOQUISMO
Respostas de 2
Salve! Dom Barbudo 🙏 . Sou um admirador desse tipo de conteúdo,adorei seu site. Aliás, é site mesmo? Ou blog? Pois gostei do vamos dizer do design , pretendo criar um blog também,e gostaria que tivesse esse mesmo layout.
Olá seja bem vindo(a). É um site mesmo, espero que você aproveite bem.